Archanjo 12/06/2019
Nos anos 50 uma expedição comandada pelos irmãos Orlando e Claudio Villas Boas, no Xingu.
Caia, assim era tratado pelos índios, um homem branco que fazia parte da expedição. Jornalista que após ser julgado por um crime na cidade grande, vai viver na selva com várias espécies de silvícolas.
Em meio a escarces de bens materiais e humanos os índios são acometidos de uma epidemia de gripe. Foi quando chegou no posto de atendimento aos índios através do Correio Aéreo um médico que também era coronel e muito burocrata, mudando a forma de atendimento aos índios, o que incomodou a todos.
Diante de tantas mortes dos índios e que eram queridos amigos Caia começou a se incomodar com a postura do médico chegando ao ponto de se desentender e ameçar o médico. Após o acontecido Orlando achou por bem transferir Caia para um posto distante, pelo menos 10 dias de viagem, próximo a aldeia dos txucarramães que eram pouco amigáveis e acabaram mudando de lugares.
A solidão o consome e ele se entrega a bebida, o que o acaba enlouquecendo.
Cara-de-bode assim ele chamava todos os índios, os índios queriam chamá-lo de Cará e devido a dificuldade no sotaque falavam Caia e assim ele o batizou.