Marluce 17/06/2024
É um livro necessário e muito difícil de lê
Sempre falo que amo livros baseado em fatos, porém essa obra fictícia, posso afirmar que é um dos livros mais necessário que já li, nunca vi tanta ficção parecer com a realidade. Mostra a privação de liberdade, na qual as mulheres não tinha direito nem ao próprio corpo, os homens ditam o que acontece no corpo das mulheres, se paráramos para refletir, isso não está tão distante da nossa realidade, todo projeto de lei referente a direitos reprodutivos, são feitos e votados pelo poder legislativo, que a maioria são homens, um exemplo é o projeto de criminalização do aborto, o que me fez pensar muito sobre esse livro e quanto ele atemporal.
E como a mistura de religião e politica nunca deram certo.
O livro retrata um regime totalitário ( política, religião e sexo), e com ataques bélicos tiveram uma crise de infertilidades, muitas mulheres não podia ter mais filhos. Um grupo fundamentalista deste regime no poder, dividem as mulheres em castas (prateleiras), as que podem ter filhos, chamadas de aias, era escravizadas para procriar, como servas de homens da classe dominante, assim que tinha o filho , amamentava por uns meses e o filho era do do homem, e depois ela passava por outro dono, fazia sexo até engravidar. As que era estéril ficava na prateleira chamada de não-mulheres, de trabalhos pesados. E cada prateleira as mulheres se vestiam com cores diferentes, as aias de vermelho.
Todas as pessoas sao monitorado o tempo todo, os homossexuais era perseguidos é mortos.
Como mulher, lendo, não é uma leitura fácil, muitas vezes parei de lê, porque fiquei muito angustiada, nos mostra como é difícil ser mulher.