The Starless Sea

The Starless Sea Erin Morgenstern




Resenhas - The Starless Sea


35 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Lívia.Beatrice 14/12/2021

“Um menino no início de sua história nunca sabe que sua história está começando” e você deve lembrar dessa frase ao começar o livro
Que missão escrever uma resenha para este livro. Para começar, Erin Morgenstern escreveu um livro de fantasia e mistério diferente de qualquer outro que já li. Sua narrativa é contemplativa. Me parece que ela colocou em páginas tudo que já quis escrever na vida, então as lias e admirava.

The Starless Sea conta a história de Zachary, um jovem rapaz que encontra na biblioteca da faculdade um livro que conta sua própria história. Ele descreve não apenas seu presente, como seu passado e algum futuro. Zachary entra em uma jornada muito louca (peço desculpas pelo termo, mas é o mais perto da realidade que posso chegar) envolvendo organizações secretas e ambientes fantásticos, incluindo o misterioso Mar Sem Estrelas.

“Alguém estava tentando impedir a história de terminar, eu acho. Mas a história queria um final.”

Toda narrativa é embasada por mistérios. Quando temos respostas, elas nunca são evidentes, sendo ditas por metáforas, por exemplo. Zachary caminha à procura de sentido, em um universo de diversas histórias que se intercalam por trajetórias e personagens. Pode ser confuso? Sim! Mas não deixa de ser incrível!

Há contos, páginas de diários, fábulas, histórias que explicam o universo, histórias anteriores de outros personagens, e até histórias que ficam difíceis até achar conexão com Zachary diretamente. Quem ama a escrita, narrativa e leituras desafiadoras pensa: Meu Deus, Erin Morgenstern é um gênio! FATO!

“Nem todas as histórias falam com todos os leitores, mas todos os leitores encontram histórias que falam com eles de algum jeito e em algum momento.”

Se você gosta de narrativas que te indicam “segura na minha mão e só confia”, você vai amar O Mar Sem Estrelas. Se não, talvez este não seja o livro ideal neste momento. Ou talvez, este seja só o início de sua história, mas você precisará abrir uma porta para entrar e descobrir.

“Um menino no início de sua história nunca sabe que sua história está começando”

Mesmo o foco sendo nos eventos e nos universos criados, O Mar sem Estrelas tem uma linda representação LGBT e de personagens não brancos. Eu li a versão em inglês, mas a Editora Morro Branco está lançando agora a edição brasileira!

Aproveitem!
comentários(0)comente



Junior 18/10/2021

Bom mas MUITO confuso
Durante a maior parte do livro eu não fazia ideia do que estava acontecendo, a autora usa muitas metáforas e tem uma escrita bem floreada que você tem que prestar bastante atenção para entender o que ela quer passar, e ainda assim não vai entender. A proposta do livro é MUITO original e não existe nenhum livro como esse, de crítica eu só tenho a dizer que esperava um final mais concreto e queria mais explicações, mas a falta delas condiz com o livro. Vale muito a pena conhecer Zachary Erza Rawlins, Mirabel, Dorian e o Mar Sem Estrelas.
comentários(0)comente



cee. 07/09/2021

Eu tava com muitas expectativas pra esse livro, ainda mais depois de passar tanto tempo vendo só boas críticas a ele. Todo mundo sempre falou muito bem. Mas o que ninguém nunca disse é como esse livro é CONFUSO. É uma grande bagunça. Não chega a ser impossível de entender o que tá acontecendo, mas ao mesmo tempo é tanta coisa, tanta informação misturada (mas que acaba se fechando numa só coisa) que fica difícil de acompanhar.
Algumas partes eu cheguei a achar até um pouco monótonas, outras eu realmente amei. E a escrita é linda, essa é a menor das coisas com a qual se preocupar nesse livro.
Só não gostei muito do final, achei um pouco sem noção, mas aí isso já é um problema meu.
comentários(0)comente



kordeindies 29/08/2021

Tudo para mim
Esse livro é perfeito do começo ao fim. O jeito que eu senti a história do começo ao fim foi muito forte e agradeço muito quem me indicou.

5? + ??
comentários(0)comente



Vivs | vivsbookshelf 11/08/2021

Difícil de explicar, mas extremamente imersivo e reflexivo
?Nem todas as páginas falam com todos os leitores, mas todos os leitores vão encontrar uma história que o faça em algum momento, em algum lugar.?

A autora utiliza de uma narrativa intensa e descritiva, que você passa a refletir e entender se existem explicações e significados entre as linhas da história. O mar sem estrelas é uma experiência de leitura, você começa confuso, acha que está entendendo e fica ainda pior de quando começou. Mas é tão bem escrito que faz você sentir parte da história. Decorei o nome inteiro do protagonista, me surpreendi com os plots e adorei toda a fantasia mística. Se eu entendi tudo? Não sei, acho que ele deve ser lido várias vezes, certamente a cada leitura terá muitos significados.

A estrutura do livro instiga e desafia o leitor, entre a narrativa principal, contos e a escrita extremamente encantadora. Não posso dizer que recomendo essa leitura a qualquer um, porque é um livro que terá significados individuais. Para mim, foi como estar dentro da narrativa, é quase como eu me sinto normalmente lendo fantasia ao ligar e relacionar as histórias com a minha vida, só que desta vez, imersa na história.

Queria muito dar a maior nota possível, mas sou aquele tipo de pessoa que precisa de uma explicação. Mas esse livro certamente é um favorito da vida.
Ana Usui 11/08/2021minha estante
Sua resenha me intrigou, estou indo pesquisar esse livro agr mesmo


Vivs | vivsbookshelf 11/08/2021minha estante
Exatamente como eu senti quando lia esse livro: intrigada! Se você tiver vontade de uma aventura fantástica cheia de metáforas, vai em frente!


Ana Usui 11/08/2021minha estante
Parece-me o meu tipo de viagem kkkkk




Luiza 08/07/2021

To seeking. To finding.
Eu sinceramente não faço ideia de como descrever o mix de sensações que essa leitura provocou em mim, mas sei dizer que a última e talvez a mais intensa delas seja a sensação de desejo por mais. The Starless Sea é a história de um lugar que guarda histórias. É a história de um rapaz, que antes foi menino, e que, eventualmente, decide abrir uma porta. É a história de como família é um conceito mais amplo do que laços sanguíneos. É a história sobre como talvez o lugar que você procura seja talvez uma pessoa. É a história sobre um mar sem estrelas. É a história de várias histórias.
Eu não queria me despedir desse livro que, mas que tudo, me trouxe o sentimento de pertencimento, de lar, de casa, mas talvez esse fim seja também um começo.
Afinal, somos todos protagonistas de histórias que se entrelaçam nessa rede mágica que é o mundo.
comentários(0)comente



Denise 24/06/2021

O livro mais lindo do universo
Eu não sei se tenho PALAVRAS para explicar o que foi essa leitura. A Erin tem um jeito narrativo tão único que é simplesmente ler para entender; tal como a Laini Taylor, ela tece uma história bizarra e criativa sobre um mundo sob o nosso mundo e uma história dentro de infinitas outras histórias. A trama do Zachary se intercala a tantas outras e se torna uma coisa grandiosa com o passar das páginas; tem um pouco de romance impossível, um pouco de aventura impossível, um pouco de tudo impossível. Que livro LINDO!
comentários(0)comente



ana 24/04/2021

A escrita desse livro é magnífica!! O jeito que a autora escreve é lindo, e tem várias histórias que se conectam de um jeito muito bem feito, e amei a ambientação.
Minha única reclamação é que em alguns momentos achei que ficou meio confuso, e algumas horas os side plots estavam mais interessantes que a história do Zachary. Mas foi um livro belíssimo, pretendo reler ele futuramente para ver se eu entendo melhor alguns detalhes.
comentários(0)comente



Matheus Monteiro 23/04/2021

Ode a narrativa
Em um dos vários contos e fábulas de The Starless Sea da escritora estadunidense Erin Morgenstern, há uma fábula sobre uma escultora de histórias. No começo, ela usava materiais efêmeros como fumaça, névoa, para contar suas histórias. Depois começou a usar materiais mais resistentes, areia, vidro, até que recebeu a tarefa de criar uma história-cofre. Feita de ferro, intrincada e com diversas histórias dentro de si, essa história-cofre guardaria no interior de sua estrutura um segredo.
Essa é uma ótima forma de entender a própria criação de Erin.
The Starless Sea é um livro de fantasia que narra a história de Zachary Ezra Rawlins (acredite, você vai aprender o nome dele bem direitinho), um rapaz que está na faculdade e que certo dia, na biblioteca do campus, encontra um livro que conta sua própria história. Intrigado, com aquele volume que descreve não apenas seu presente, como fatos do seu passado (como quando em sua infância, ele quase abriu uma porta desenhada na parede) e ações futuras, Zachary começa a tentar entender de onde aquele livro surgiu, o que o leva a uma jornada misteriosa envolvendo organizações secretas e ambientes fantásticos, incluindo o misterioso Mar Sem Estrelas.
A primeira coisa que precisa ser elogiada é a escrita de Erin. Extremamente visual, lúdica e quase onírica, a escolha de palavras da autora para descrever não apenas os ambientes de sua história, como os próprios fatos é de um encantamento e deslumbramento impressionantes. Erin se aproxima da linguagem vista em contos de fadas e dos mitos, com uma narração distanciada, contemplativa, quase em um estado meditativo ao mostrar seu universo fantástico. As partes onde ela descreve processos ritualísticos do seu universo é um dos momentos mais impressionantes da narrativa.
E que narrativa. Retornando ao primeiro parágrafo, é possível entender o livro como um grande cofre que guarda um segredo. Erin cria uma aura de mistério e desconhecido por grande parte da sua obra, sem quase nunca entregar respostas evidentes, e mesmo as entregando não permitindo que sejam objetivas, seja usando da metáfora ou da personificação de conceitos para criar mais de um sentido. A jornada de Zachary por respostas é isso. É uma grande jornada por respostas, que não ficam exatamente claras. É um caminhar à procura de sentido, em um universo de diversas histórias.
Assim como a escultora de seu conto, Erin cria uma estrutura repleta de outras histórias. Há contos, fábulas, extratos de diários, que intercalam com os capítulos da jornada de Zachary. Histórias que são explicação de universo, histórias pregressas de outros personagens, histórias que talvez não se conectem com a de Zachary diretamente. Um mosaico narrativo que traz não apenas a capacidade de criação da autora, como o tensionamento da própria ideia de narrativa que temos. Em determinado momento, é possível se questionar: Zachary é de fato o protagonista de The Starless Sea? Em um livro com tantos contos, personagens, momentos e eventos, o que valida a existência de Zachary como protagonista? Porque ele não pode ser apenas um outro conto a qual vemos mais detalhes? Se nos contos entre os capítulos, a linguagem simplifica eventos para uma experiência de tempo mais acelerada para a pessoa que lê, o que garante que Zachary não seja apenas um conto de fadas com mais tempo de duração? Ele inegavelmente é o protagonista de seu próprio conto de fadas, mas porque esse conto de fadas é o principal dentre tantos?
Erin tensiona essa questão de história múltipla, até mesmo entrando em aspectos metalinguísticos quando cria uma personagem pintora que influencia na narrativa de uma maneira holística (Erin além de escritora, é pintora e artista visual), até mesmo sugerindo que o livro pode ser sobre encontros. Buscas de pessoas desaparecidas, respostas, sentido.
“Eu acho que pessoas vêm para cá pela mesma razão que nós viemos.” Dorian diz. “Na procura de algo. Mesmo se nós não soubermos o que era. Algo a mais. Algo a se maravilhar. Algo a pertencer. Nós perambulamos através das histórias dos outros, procurando pela nossa.” - The Starless Sea, página 297. (tradução livre)
Uma coisa que foi impossível ignorar, e me fez caçar entrevistas da autora para saber se eu não estava imaginando coisas, é a atmosfera que lembra os trabalhos do escritor argentino Jorge Luís Borges (confirmei minha impressão numa entrevista a qual ela afirma que faz referência ao trabalho do escritor). Para quem não conhece, Jorge Luís Borges foi um escritor argentino que possuía trabalhos no âmbito do fantástico, mas que desafiava convenções e possuía fortes tons metafísicos e teóricos-especulativos, com sua narrativa indo em linguagens de teorização ou de mitologia. The Starless Sea ressoa muito a densidade e as especulações narrativas do escritor, que possui um conto que, por exemplo, imagina como seria criar um sistema de catalogação para uma Biblioteca Infinita. Estrutura que lembra o próprio Porto, a qual é um hotel labiríntico que guarda livros e leitores por extensões nunca bem definidas. Para quem gosta dos trabalhos do argentino, Erin pode oferecer uma experiência muito boa, e vice-versa.
Sobre os personagens e representação. The Starless Sea é vendido como um livro de representação de personagens da comunidade LGBTQIAP+ (não encontrei informações se a autoria está nessa comunidade), e de fato, isso ocorre. Zachary é um rapaz gay e não apenas o único. Ele é confortável com sua sexualidade (assim como os demais), e há um caráter romântico no decorrer dos capítulos. Mas esse não é o foco, mesmo que seja importante em determinado ponto da história.
Existe algo que pode afastar quando falamos sobre os personagens desse livro. Eles têm vozes distintas, eles possuem bagagens narrativas que os impedem de ser apenas peças ilustrativas no jogo de palavras de Erin, mas ainda assim não é um livro sobre personagens. Existe um foco muito maior nos eventos e no universo, do que numa exploração psicológica de cada um dos personagens. Particularmente, isso não me deixou incomodado, e meus problemas com o ritmo do livro só aparecem nas partes finais quando o ritmo tropeça um pouco em sua (in)resolução. E devo dizer que a parte final (mais especificamente a parte 6, O diário secreto de Katrina Hawkins) chega a ser assustadora e angustiante quando o universo do livro se comporta quase como se estivesse numa narrativa de horror cósmico.
Um ponto a ser comentado sobre o Zachary, e aqui jogo mais como teoria porque não há necessariamente confirmação, é que Zachary não é um personagem branco, mas ainda que sua pele seja descrita como marrom, também não me deu a entender ser um personagem negro. Em determinada parte, é explicitado que sua mãe é uma fortune teller (vidente) que é um termo muito utilizado na mídia anglófona para mulheres ciganas. Não encontrei confirmações de que a autora escreveu visando esse grupo étnico, mas acho que é um ponto a se observar.
The Starless Sea é um livro de fantasia e mistério que foge bastante da produção estadunidense contemporânea do gênero. Tem uma escrita encantadora, uma estrutura que instiga e desafia, e apesar de perder um pouco o ritmo ao final, entrega uma história impressionante, extremamente fiel a linguagem a qual é realizada, e sendo um verdadeiro ode a linguagem escrita e o poder de narrativa.
comentários(0)comente



Ro 16/03/2021

Minhas resenhas andam parecendo os blurbs do S. king
The starless sea é a fantasia que ando recomendando para todos os meus alunos. O plot é diferente do que andamos vendo nas fantasias mais comentadas, o universo é incrível e toda a relação: Zachary, livros e mundo além das páginas é fascinante. A única coisa que não curti foi a formação de casal. Tem livros que não precisam de par romântico paga engatar e acredito que esse era um deles.
comentários(0)comente



João 25/01/2021

Às vezes almejamos tantas coisas e a forma que encontramos para alcançá-las é por meio de uma bela pilha de confusão.


A ideia de Morgenstern é maravilhosa na teoria, fábulas e mitos inter-relacionados com a história principal, porém na prática se mostrou um tanto confuso. Em determinado ponto da história o plot é completamente pelo conceito, fazendo com que alguns personagens fiquem perdidos no meio disso e suas jornadas e motivações sejam completamente sem propósito.

A escrita da autora é linda, cheia de metáforas, charadas e um fortíssimo tom poético. Porém, da metade pra frente tudo parece um tanto sem propósito; coisas acontecem sem serem explicadas e alguns plots parecem um tanto aleatórios.

Não é uma história ruim, pelo contrário, mas sinto que um pouco de sua grandiosidade foi perdido durante a execução.
comentários(0)comente



Hey there Delilah 14/01/2021

The Starless Sea
Para falar deste livro, eu teria que escrever outro. Uma das melhores experiências de leitura que tive na vida toda. É A obra-prima. Obrigada por tanto, Erin Morgenstern.
comentários(0)comente



feyrrearcheron 20/11/2020

esse livro foi a coisa mais reconfortante que eu já li, toda a história me passou a sensação de paz e calma; Com certeza irei comprá-lo quando chegar ao Brasil, a história é linda, cativante, cheia de aventuras e duplos significados, tanta coisa q se pode tirar dessa história fantástica ????
comentários(0)comente



Ana 28/09/2020

Eu amei demais, é um desses livros confusos onde tudo ta interligado mas é exatamente o que eu gosto.
Favoritado
comentários(0)comente



tábata 14/09/2020

"We are all stardust and stories".
Queria muito poder esquecer essa história, só para poder descobrir ela de novo.
Entrei nessa leitura com certo receio pois não gostei nem um pouco do outro livro da autora, mas o tema me interessou, então resolvi tentar.
Cada palavra, frase, capítulo é mágico. Tem passagens que parecem que são trechos de um conto de fadas antigo, que você leu quando era criança. Essa história abraçou minha alma.
Com certeza é uma homenagem a arte de contar histórias.
Fico tão feliz que resolvi dar outra chance para a autora. Um dos melhores de 2020, para mim.
comentários(0)comente



35 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR