Aline Memória 29/11/2010
O melhor da Sophie Kinsella
Samantha Sweet não tem exatamente nenhuma característica diferente dos outros livros da Sophie Kinsella: o humor está lá, uma protagonista divertida e meio atrapalhada, um mocinho fofo, uma mudança que se passa na protagonista... No entanto, acho que este é o livro em que essas caracterísiticas de seus livros estão mais bem desenvolvidas .
A premissa do livro é bem difícil de se acreditar mesmo: uma advogada super bem-sucedida, prestes a se tornar sócia da empresa, comete um erro gigante; e antes que possa ser demitida, foge sem saber para onde, até que por um erro, é confundida como empregada de uma mansão numa cidade no interior da Inglattera. Apenas com um problema, como dona-de-casa ela não sabe absolutamente nada.
Não acho que a trama, embora meio inverossímil, seja um problema, afinal é um livro de chick-lit e ficção, e foi bem desenvolvido nessas duas áreas.
As cenas em que Samantha tem que cuidar da casa são hilárias (a da Nimbus 2000 é a melhor!), sorte dela que o jardineiro da casa, Nathaniel, e a mãe dele, a ajudam. E assim se dá a mudança de Samantha: ela percebe que, mesmo sendo empregada, sente-se mais feliz e relaxada assim, podendo aproveitar folgas, fins de semana, coisas que ela não tinha antes. Nathaniel é o carinha mais perfeito criado pela Sophie, romântico, simples... deixa principalmente o Luke no chinelo.
A autora também tem um grande talento em construir ótimos personagens secundários, como os patrões de Samantha. Adorei todo o clima do povoado, da cidade pequena, do pub, dos jardins, das colheitas de framboesa (tem que ler pra saber!)...!
As últimas páginas me deixaram tensas, devorei-as de uma vezaté terminar pra saber qual decisão Samantha faria e, mesmo tendo adorado, acho que o livro merecia um epílogo.
Com esse livro - que já foi pros meus favoritos, Sophie Kinsella definitivamente tornou-se uma das minhas autoras favoritas.