Cheiro de goiaba

Cheiro de goiaba Gabriel García Márquez




Resenhas - Cheiro de goiaba


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*Si* 31/12/2023

Gabo pelo avesso
O livro é uma conversa entre amigos. Podemos conhecer o homem por trás do escritor, do mito. Um tanto do seu processo criativo. Suas ideias sobre a vida e a morte. O que está por trás de dois dos seus livros mais famosos até então. Suas relações políticas, a amizade com chefes de estado. O amor por sua esposa, e família. Sua manias, superstições e premonições. Para mim foi um presente maravilhoso poder conhecer um pouco da vida cotidiana de um dos meus autores favoritos.
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Leila 26/08/2023

Cheiro de Goiaba é uma coletânea de entrevistas e conversas com o renomado escritor colombiano Gabriel García Márquez, realizadas pelo jornalista Plinio Apuleyo Mendoza. A obra oferece uma visão íntima e reveladora da vida, carreira literária e pensamentos do autor, nosso querido e amado Gabo. Sua paixão pela leitura transparece ao longo da conversa, ressaltando a profundidade e o valor das informações obtidas por meio dessas entrevistas.

A ênfase na riqueza das citações de outros autores admirados por García Márquez, como Faulkner, Kafka e o próprio Hemingway (contista, que fique claro, porque o nosso Gabo, assim como eu, não considerava o Hemingway um bom romancista), contribui para uma compreensão mais abrangente das suas paixões literárias e achei o máximo ele tentar não se deixar influenciar pelos seus autores favoritos ao escrever, criando obras tão únicas e completamente suas.

Achei a leitura "deliciosa" e meu livro está totalmente abarrotado de post-its, tentando assim, marcar todas as citações maravilhosas que ele faz e inclusive uma sensacional do Faulkner quando perguntado sobre o lugar ideal para se escrever, ao que Faulkner teria respondido algo no estilo de que seria num puteiro, calmo durante o dia e festivo à noite, kkkk Amei demais isso. Aliás amo demais esses dois autores né? Gabo e Faulkner.

Enfim, acho que super vale a pena a leitura para os amantes do autor e que já tenham lido várias de suas obras, porque pode ser que alguns se incomodem pelos detalhamentos de alguns livros e achem que são pequenos spoilers, eu como já li bastante coisa do Gabo simplesmente me apaixonei por tudo.
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Geórgia 07/03/2022

Os bastidores de um gênio
Não sei se posso caracterizar ?cheiro de goiaba? como uma biografia, mas é sem dúvida um perfil profundo de quem foi Gabriel García Márquez e sua obra. É fantástico entender um pouco das suas referências e reconhecê-las nos personagens, além disso poder também conhecer os pensamentos e peculiaridades de um homem que tinha tanto a contar. Leitura fantástica pra quem é fã de Gabo!
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filipetv 24/09/2021

Cheiro de goiaba era uma expressão que Gabriel García Márquez utilizava para se referir ao Caribe quando explicava o motivo pelo qual sentia falta dessa região. É esse termo que dá título ao livro-entrevista conduzido pelo amigo de longa data Plinio Apuleyo Mendoza.

O livro foi publicado em abril de 1982, como um favor de García Márquez ao amigo que passava por dificuldades financeiras. Durante a entrevista, o autor colombiano fala sobre política, mulheres, família e, claro, literatura, eminentemente sobre Cem Anos de Solidão e O Outono do Patriarca, que ganharam um capítulo cada um.

Esses dois capítulos foram os que mais me chamaram a atenção, pois revelam a intimidade do escritor com sua obra e mostram como a narrativa às vezes assume o controle e ao autor só resta obedecê-la.

Quanto aos outros capítulos, não há nada de novo em relação ao que outras biografias já não tenham revelado, a não ser a versão do próprio García Márquez sobre eventos que já se sabe que aconteceram de outra forma. Um deles é sua própria data de nascimento: para coincidir com o ano do massacre da United Fruit Co., que futuramente seria retratado em Cem Anos de Solidão, o autor sempre disse que havia nascido em 1928, embora o ano correto seja 1927.

O que torna esse livro interessanre é o fato de entrarmos em contato com a vida, a obra e as ideias de García Márquez pela sua própria voz. Além disso, por ser curto, seja um bom ponto de partida para conhecer mais sobre o autor.
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Natalie Kruschewsky 11/11/2020

Um diálogo íntimo e envolvente
Uma entrevista que resultou em uma biografia.

Nesse livro você conhece toda a história de vida de Gabo, desde sua infância até o sucesso mundial.

O livro também apresenta seus pontos de vista, seu relacionamento com sua obra, suas inspirações e relacionamentos.

Um livro gostoso de ler para quem é fã como eu e pra quem quer conhecer esse autor incrível.

Recomendo demais!

Ps. Essa biografia contém alguns spoiler pequenos de obras do autor. Se você não gosta de nenhum tipo de spoiler recomendo ler as obras escritas até a publicação dessa biografia antes de lê-la.
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Leonardo1436 02/10/2018

Gabo, Gabo, Gabo!
Essa edição é um pouco mais descontraída do que as demais obras do autor, uma especie de mini-autobiografia. O jornalista Apuleyo Mendoza, amigo pessoal de Gabo e também escritor, resolveu em uma entrevista levantar algumas questões sobre sua vida, seu método de escrita e suas inúmeras histórias de família. Com isso conhecemos um escritor muito mais humano. Suas histórias politicas, suas influencias literárias, suas paixões, aventuras e muitas obras que nos aproxima mais ainda de García Márquez.

Em 2017, mais precisamente em Setembro comecei a ler Cem Anos de Solidão, escrito por Gabriel. Já havia postergado demais essa leitura e comecei de forma despretensiosa, quando de repente me vi lendo incessantemente, a ponto de ao cair da noite, ficar ansioso para retomar a leitura no dia seguinte. Já havia lido alguns bons livros, escritores conceituados, porém ainda não tinha visto nada como aquele livro. Bastou o Cem Anos de Solidão para que Gabriel se tornasse um dos meus prediletos. Busquei mais livros, e li também Memória de Minhas Putas Tristes e confirmei o gosto pelo estilo de escrita dele, embora seja diferente, há traços muito característicos que só essa aura latino-americana pode proporcionar.

Aqui em Cheiro de Goiaba, confirmei minhas suspeitas sobre Gabriel, um homem simples, com gosto simples, que reconhece o poder da fama não como algo benéfico, mas como algo a ser controlado e perigoso. O Ego do ser humano após ser atingido pela fama é algo totalmente ameaçador, e pode influenciar diretamente em sua escrita.

Além das muitas frases impactantes de Gabriel, seu amigo Apuleyo o cutuca e o questiona sobre suas memorias em comum (ambos trabalharam juntos como jornalistas) para que Gabriel nos presentei com mais e mais memórias. Gabriel deixa claro suas influencias literárias, seus insights e suas paixões. Escritores como Kafka, Dostoievski, Tolstoi, Dickens, Flaubert, Balzac e mais. O que mais me alegrou foi saber que A METAMORFOSE de Franz Kafka, foi um gatilho para Gabo. Esse livro também mexeu muito comigo, e talvez esse tenha sido mais um ponto a favor de minha simpatia por Gabo.

Gabriel explica o nascimento de seu estilo e seu realismo mágico, a influência de sua família para desenvolver a escrita, sua infância, essa coisa das crenças e superstição guiou cada um de seus passos para desenvolver cada história. Em um dos trechos do livro ele afirma acreditar que o ser humano precisa acreditar ou em Deus ou em superstição, não da para ficar sem nenhum dos dois.

Por fim o que mais posso te passar que o já não tenho feito... Esse é um livro dedicado com certeza a quem é fã de Gabriel, e merece ser lido se você já conhece outras obras do autor, tanto para entender melhor as referencias como reviver pequenos trechos.

site: https://mundohype.com.br/reviews/review-cheiro-de-goiaba-de-gabriel-garcia-marquez/
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Marcus 03/05/2015

Há quem rejeite a fruta por receio de comer o bicho, e tem gente que nem sequer suporta seu cheiro. Mas para quem boa literatura é um prazer, esse Cheiro de Goiaba não pode passar despercebido.

Publicado em 1982, o livro é a transcrição de longas conversas de Gabriel García Márquez com seu amigo e conterrâneo Plinio Apuleyo Mendoza. O vilarejo natal, a família, a descoberta de suas raízes culturais, uma mescla dos índios da região da costa do Mar das Antilhas com os avós da Galícia e os negros trazidos de Angola.

No ritmo das conversas boêmias que marcaram sua juventude, Márquez lembra das longas tardes lendo poesia sentado no banco de um bonde, quando contava com a companhia dos livros contra a solidão. Fala como tantos autores (e os principais deles) influenciaram sua obra, as inspirações originadas em situações que viveu e até no peso da geografia na criação de personagens.

Pessoas e episódios da vida do autor que inspiraram inesquecíveis personagens de seus contos e romances são lembrados, assim como as dificuldades enfrentadas até sua obra começar a ser reconhecida - após tantas recusas de boas editoras, um caso clássico no mercado editorial. Mendoza registra momentos em que Gabo chorou, um menino de 13 anos sozinho em uma Bogotá muito diferente de sua Aracataca tropical, ou um homem maduro cruzando uma ponte do rio Sena, em Paris, financeiramente quebrado.

Cheiro de Goiaba dedica um capítulo às amizades de Márquez com autores como Grahan Greene e às suas opiniões políticas. Gabo, que foi amigo pessoal do general Omar Torrijos, homem forte do Panamá, do presidente francês François Mitterrand e de Fidel Castro, acaba contando indiscrições, como revelar que o líder cubano "é um leitor voraz, amante e conhecedor muito sério da boa literatura de todos os tempos".

site: blogbeatnik.blogspot.com
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Almeida 06/01/2015

O segredo da solidão em Gabriel García Márquez
Gabriel García Márquez, chamado carinhosamente de GABO, nascido em 1928, na aldeia de Aracataca, nas imediações de Barranquilla, Colômbia. Autor que nos trouxe um realismo mágico através de alguns romances nos séculos XX e XXI. Pois bem, Gabo, um célere escritor que dispensa apresentações, justamente pelo simples fato de ter se tornado estritamente uma grande estrela literária, mesmo que tenha buscado o contrário. Criador de personagens marcantes e de uma verossimilhança indiscutível como demonstrou no livro ‘Memórias de minhas putas tristes’ história de uma ode ao amor idealizado, ao amor platônico, resgatado pela mente jovem de um sábio triste (como o personagem principal é chamado por Rosa Cabarcas), lançado em 2004, algumas décadas depois das conversas com Plínio Apuleyo Mendoza que originou o livro “Cheiro de goiaba” um livro admirável. Para mim, Gabo foi apresentado em 2005 através das narrativas do ‘sábio triste’, a partir daí, conheci outros personagens poeticamente densos que me fizeram apaixonar por cada um deles, mas nunca tinha observado esses personagens através da ótica do seu criador.
Em o “Cheiro de Goiaba”, biografia de Gabriel García Márquez, uma série de depoimentos ao amigo Plínio Apuleyo Mendoza, Ora em tom de entrevista, ora como desabafo, conhecemos o autor e suas criações. Gabo fala de sua vida, de suas origens, como e porque começou a escrever. Segundo o próprio García Márquez tudo começou através do encontro das comadres - “As duas se abraçaram e começaram a chorar ao mesmo tempo.”. Neste livro conhecemos um García Márquez apaixonado por Kafka, Dostoievski, Liev Tolstói, Dickens, Flaubert, Balzac, Virgínia Woolf, Steinbeck e Rimbaud. Graças a avó D. Tranquilina de quem herdou o gosto por contar histórias “fantásticas”, o modo como a avó lhe falava de lendas, mortos e espíritos, diz o autor: essas histórias até hoje ainda me fazem sentir um tremor quando estou sozinho. Essa sensação faz com que ele tenha nas mulheres segurança, “sinto que nada de ruim pode me acontecer quando estou entre mulheres”. Sendo assim, aparecem em suas obras, mulheres que assumem a posição de defesa e guardiãs da família. Já do avô, ficaram as lembranças da guerra, os relatos, por vezes, assombrosos, temerários e desafiadores para um menino de oito anos. Relatos que, também, aparecem constantemente nas suas histórias, como em Macondo, em Cem anos de Solidão.
Solidão e Poder, palavras cinzeladas em todas as obras desse escritor.
“Plínio Apuleyo Mendoza: _ a solidão do poder parece com a do escritor. Talvez se referisse mais à solidão da fama. Não acha que a sua conquista e manejo o fizeram secretamente solitário?
García Márquez: _ nunca disse que a solidão do poder é igual a solidão do escritor. Disse, por um lado, como você mesmo diz, que a solidão da fama parece muito com a solidão do poder.”
Portanto, é dessa solidão que saíram tantos amores pospostos, crianças, mulheres que botam ordem, assim como homens que introduzem o caos e vários coronéis. Quanto ao poder, poder de juntar histórias com estórias que transformam as obras de García Márquez em banquete fácil de ser devorado em uma única sentada. “Cheiro de Goiaba” é mais do que uma breve biografia, é um livro que nos instiga a conhecer a trajetória desse grande escritor e também saciar a vontade de reler obras como ‘Cem anos de solidão’ e descobrir de fato por que há tantos Aurelianos e Tantos Josés Arcádios e o segredo da solidão dos Buendía. Acredito que a partir da leitura de ‘Cheiro de Goiaba’, você vai ver com outros olhos os personagens criados por Gabo.
‘Cheiro de Goiaba’, leitura venerável!
Alexandre de Almeida Floriano
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Regina 03/01/2015

Cheiro de goiaba é um livro que surgiu das conversas de Gabriel Garcia Marquez com seu amigo de longa data, Plinio Apuleyo Mendoza, que também é jornalista e escritor. Em suas 190 páginas, o livro registra conversas descontraídas, onde podemos conhecer um pouco mais do gênio que foi Garcia Marquez, ou Gabo, ou Gabito. Desde a breve história do casamento de seus pais, nascimento e infância sob forte influência do avô; passando por sua formação e influências que teve até se tornar escritor; e, por fim, sobre a fama que chegou após o sucesso de Cem anos de solidão. O que ficou após a leitura foi um carinho e admiração ainda maior por um dos escritores mais fantásticos (se não O mais fantástico) dos nossos tempos.
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Altamente Ácido 04/07/2013

Crítica: Cheiro de Goiaba – Gabriel García Márquez
O livro é velho, mas a dica é boa. Especialmente para os fãs do querido Gabo, esse esplendor de autor colombiano, ganhador de um Prêmio Nobel de Literatura e inventor de mundos tão mágicos quanto reais. Cheiro de Goiaba – Conversas com Plinio Apuleyo Mendoza (1982) já está na sua 6ª edição e é, certamente, um ótimo titulo para a sua estante.

Confira o restante da resenha em nosso site

site: http://www.altamenteacido.com.br/livros_hq/critica-cheiro-de-goiaba-gabriel-garcia-marquez
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Eduars 17/07/2009

Cheiro de Goiaba
Garcia Marquez concede uma série de entrevistas a um jornalista que faz uma série de perguntas ao literato sobre diversos temas, tais como: política, jornalismo, mulheres, literatura etc.



Livro muito interessante pois nele Garcia Marquez aborda o antagonismo existente entre poder e amor e a partir disso personagens do livro "Cem Anos de Solidão" ou "O outono do Patriarca" podem ser lidos com um novo enredo psicológico e até mesmo determinista.



Para ele, por exemplo, Aureliano Buendia está impedido pelo destino de amar e alguams pessoas simplesmente não possuem o dom de amar. Por conta disto é que essas pessoas impossibilitadas para o amor se agarram ao ideal de poder, ou seja, o poder é um substituto para o amor. Isso fica claro na personagem Aureliano Buendia do Livro "Cem Anos de Solidão".



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