Estefani 05/08/2020
Logo de cara eu já gostei desse livro. Tudo é explicada de uma forma bem simples, tem sempre um pequeno texto e um quadrinho, dessa forma, a gente acaba entendo fácil e não fica aquele texto enorme, maçante e cansativo. É muito gostosinho de ler, em nenhum momento fica tedioso, e as páginas passam rapidamente sem nem você perceber. Claro que tudo é tratado superficialmente, então se você estiver procurando um livro que trate do feminismo muito profundo, não vai encontrar aqui. Mas eu recomendo, e pra mim que nunca estudei o feminismo, foi um bom começo.
A história é realmente o que se diz no título, contando um pouquinho bem resumidamente a história do feminismo na antiguidade. Eu já tinha lido sobre o feminismo atualmente, mas nunca assim tão antigamente, e eu me surpreendi muito. Lendo como era antigamente, vemos o quanto já conquistamos (claro que falta muito ainda a ser feito, mas antes era bem pior). Há filósofos famosos que estudamos até na escola que eram super machistas e eu ou não tinha reparado nisso ou ninguém conta, como Rousseau, que disse que a mulher foi feita para agradar o homem, outra coisa que fiquei horrorizada é que muito antigamente os homens diziam que as mulheres nem eram consideradas humanas, que estavam mais perto dos animais. E quando surgia uma mulher feministas lutando pelos direitos, elas eram mortas por homens, pois eles diziam que não era bom mulheres ter ideias, porque "quem vai cuidar dos filhos?".
Conforme o tempo foi passando foi sendo mostrado uma evolução. O livro foi tratando de assuntos como o direito ao voto, o abordo, a violência doméstica, jornais feitos só por mulheres, grupos feministas, feministas lésbicas, feministas negras...
"Cristina de Pisano: 'Aqueles que difamam as mulheres são pobres de espírita Eles já conheceram tantas que eram superiores a eles em inteligência e refinamento que reagem ofendidos e relutantes. E, por causa desse ressentimento, falam mal de todas as mulheres'."
"Eu nunca me senti inferior. Eu vivi minha vida até hoje sempre de forma não convencional e independente. Mesmo assim, o 'ser mulher' coloca toda mulher na segunda categoria." Simone de Beauvoir