Feminismo para os 99%

Feminismo para os 99% Nancy Fraser
Cinzia Arruzza
Tithi Bhattacharya




Resenhas - Feminismo para os 99%


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Ticia 22/09/2022

Mesmo não sendo feminista achei a obra fantástica, saber sobre o feminismo anticapitalista e suas propostas foi ótimo. Já conhecia um pouco do movimento mas ler sobre me deu uma visão melhor sobre as minhas opiniões.
Não acho que o movimento feminista seja possível para os 99% já que boa parte da população é excluída desse movimento, até algumas lutas sociais como a causa palestina, e fico muito feliz em saber que o feminismo anticapitalista tenta lutar pra quem sabe um dia o feminismo conseguir atingir os 99%.

Ps: não sou antifeminista, e sim pró-feminista
Mari 22/09/2022minha estante
Pq n se considera feminista ?


Ticia 22/09/2022minha estante
Não me considero feminista pq não acho que o movimento engloba todas as mulheres, mas como disse sou pró-feminista. Também tem o fato de eu ser anticapitalista e lutar pela emancipação da mulher fora do capitalismo, então não vejo o pq fazer parte do movimento feminista :)))


Mari 22/09/2022minha estante
Entendi, concordo com vc o feminismo n engloba todas mulheres. Me considero feminista, mas ainda vejo dentro do movimento muitas ramificações, q acredito tbm serem consequências sociais( incluído o capitalismo) então entendo seu posicionamento.
P.s: vi teu perfil por coincidência começou a tocar ?pega rapaz?, no meu Spotify




lareS2 31/03/2023

Recomendação Maravilhosa
Li esse livro em razão do grupo de pesquisa do qual faço parte, o GGRC Grupo de Pesquisa em grupo, raça e classe, da FCHS, nesse sentido, foi uma leitura impar que me promoveu pensar e ampliar meu conhecimento, além de promover uma reflexão no campo do 1% do feminismo, afinal, a quem grande parte das lutas tem foco? Nas mulheres Brancas, Heteros, Cis, de Classe Média Alta, e isso precisa mudar.
lareS2 31/03/2023minha estante
genero*


Rodrigo007 31/03/2023minha estante
Sim. Deixem as mulheres brancas, héteros, cis, de classe média alta fora disso. ??


lareS2 31/03/2023minha estante
Real kkkkkkk, muitas pautas dos 99% nem passam pelas cabeças dos 1%. Não eh nem deixar de fora, mas minimamente conscientizar e promover a expansão das causas feministas




Félix 14/01/2022

O "feminismo" liberal deve ser extinto
Leitura fácil, fluida e importante. Sendo um manifesto as três autoras entregaram com sucesso essa obra. Diria que é um bom começo para ler sobre o feminismo anticapitalista, dentro da minha bolha eu não consigo enxergar espaço para um feminismo liberal, é ilógico, contudo, ele existe e deve ser combatido. Uma boa introdução para o feminismo anticapitalista, ecossocialista, antirracista e internacionalista, levantando ótimos tópicos que devem ser estudados com mais profundidade.
Dea 14/01/2022minha estante
Gosto muito da Sílvia Federici, bell hooks, Angela Davis?
Creio que seja um livro introdutório, sim?
O meu ponto de discordância do feminismo marxista é a opressão a partir da propriedade privada. Estou muito mais alinhada com o feminismo raiz, interpretado de forma tão equivocada, infelizmente. Mas é o que mais aborda sobre a origem da opressão no patriarcado e, claro, piora muito com o capitalismo.


Félix 14/01/2022minha estante
É um livro introdutório sim. Sou mais do feminismo anticapitalista, as raízes do patriarcado são mais velhas do que o capitalismo mas hoje em dia ambos são uma simbiose, eu sou socialista então o feminismo anticapitalista é o que faz sentido pra mim. Ainda não li Angela Davis mas quero muito ler livros dela esse ano, principalmente por ela ser marxista


Dea 14/01/2022minha estante
O feminismo raiz (ou radical) é completamente anticapitalista. Até pq todas as opressões estão pautadas no patriarcado junto com o capitalismo. Um exemplo ?simples? é a indústria pornográfica, que por sua vez alimenta a indústria pedófila. Patriarcado é antigo mas nem de longe é obsoleto.




Beatriz 12/05/2020

Toda feminista tem que ler
Acho que todos devem ler esse manifesto. Eu adoro manifestos, principalmente para se pensar a base de uma questão, pois são diretos, pontuais, e atacam a raiz do problema. Além disso, acho que manifestos tem um poder de mexer com nossas sensações de uma forma mobilizadora. Manifestos não param na teoria, eles invocam à ação. E esse não é diferente, com uma necessária crítica ao feminismo liberal (e ai se entende mais o pq dos 99%), nos faz entender e mergulhar num feminismo antirracista, anticapitalista, ecossocialista, anticlassista, antiLGBTfóbico, dando visibilidade à luta das trabalhadoras, a importância das greves. Para mim, leitura mais que obrigatória, acabei com vontade de distribuir pra todo mundo.
Thárin 12/05/2020minha estante
To com essa mesma vontade! Hahahahah


Beatriz 15/05/2020minha estante
Vamos fazer então. Acho necessário e ótimo ?


Thárin 17/05/2020minha estante
Irei me empenhar nessa tarefa ?




Dani 28/07/2021

Se você se considera feminista, leia esse livro.
Um manifesto em forma de livro decorado com arte e estética agradável, tem um conteúdo extremamente necessário para nosso cenário atual. Fala sobre o ecossocialismo, as crises humanitárias, o "anti-capetalismo", o racismo, dentre outras pautas.
Caso você ainda não se considere feminista, leia este livro também, ele irá abrir sua mente. Para xs feministas já concretxs, indico o livro para entender a necessidade de associar nosso movimento à imensidão de lutas necessárias para uma verdadeira igualdade.
Confesso que achei a linguagem acadêmica e pouco inclusiva, o que fez o livro perder uma estrela. Por ser um manifesto é compreensível, mas acredito que uma leitura mais inclusiva, de fácil entendimento e fluida atenderia mais a ideia principal das autoras: a inclusão de todxs, independentemente de classe, escolaridade, raça, gênero, etc.
Egito 12/12/2021minha estante
Tem diversos termos NADA acessíveis, se tivesse lido a uns meses atrás quando não se tinha nenhum conhecimento quanto a eles não teria entendido muitas pautas levantadas. E por causa disso o feminismo liberal sempre vai ser mais "acessível" pelo melhor entendimento pelo proprio proletário, que muitas vezes nem sabe oq é o capitalismo, mesmo sobrevivendo nele, até pq, a maioria das libfem não sabem que são libfem,e isto é tão preocupante.


Dani 15/12/2021minha estante
Sim!!! Faltou uma linguagem acessível pra ser mais cativante




rafius 17/11/2021

Escrito por três mulheres, ?Feminismo para os 99%? é um manifesto feminista que abraça pautas ecológicas, antirracistas, anti LGBTQIA+fóbicas; é um manifesto feminista internacionalista, e principalmente, anticapitalista.
Como manifesto e como prometido no prefácio do livro, é para ser um livro atrativo, mas a leitura apesar de fácil compreensão, é muito informativa e pouco explicativa. Se você está começando a estudar vertentes feministas, começando a aprofundar seus estudos no movimento feminista, não recomendo começar por este; ele é mais bem aproveitado por quem já tem uma ?bagajem? maior por apresentar linguagens e teorias sociológicas mais específicas, além de faltar um certo detalhamento em algumas teses (como senti que faltou na tese 7 e no posfácio de reprodução social - ponto crucial a ser discutido). É um bom livro, mas falha na tentativa de alcançar um público mais amplo.
Ademais, é um livro interessante para introduzir o feminismo marxista.
Ana Sá 17/11/2021minha estante
É a segunda pessoa que vejo falar desse problema da "informação" x "aprofundamento"... Agora tirei das minhas prioridades de leitura, pois são duas pessoas criticando um ponto que é importante pra mim! rs Obrigada pela resenha!


rafius 17/11/2021minha estante
??




Karol 11/04/2021

Achei a leitura um pouco dificil de compreender em alguns pontos. Foi bom como introdução ao tema do feminismo é capitalismo que não me aprofundei tanto. Fiquei enrolando para terminar porque as letras do e-book estavam muito claras, dificultando a leitura.
lele 19/05/2021minha estante
Também tô achando difícil um pouco de compreender, mas vou até o final


Karol 19/05/2021minha estante
Esse eu enrolei para terminar por conta dessa dificuldade em alguns termos




nanda 20/02/2021

Leitura que flui muito bem, tem uma linguagem simples e acessível.

Debate a importância de construção de um movimento feminista que seja abrangente a todas as mulheres e anticapitalista, considerando como questões de gênero estão intrincadas com classe e raça, todas atravessadas pela conformação do sistema capitalista.

É uma boa introdução a temática dos feminismos, e também propicia ótimos insights, além de reforçar ideias importantes, para quem já tem alguma bagagem nos estudos de gênero.
Bruno.Menezes 06/03/2021minha estante
É um livro que resgata uma interseccionalidade riquíssima, né? Não deixando nada de fora, as pautas sociais, feminista, raciais, anticapitalista. Me fez muito bem lê-lo. E confesso que um tanto esperançoso.


nanda 06/03/2021minha estante
Sim! Gostei muito mesmo! :))




Lena 26/06/2020

feminismo marxista, sinto falta das notas de rodapé
Uma introdução ao feminismo marxista. Inclui os debates de classe, gênero, raça, questões ambientais, socialismo e equidade de gênero.
O capitalismo é o principal fator de repressão das mulheres e por meio do estilo do manifesto (assim como o manifesto comunista de Marx e Engels) o livro mostra de forma acessível como o capitalismo destrói e controla as mulheres.
O ponto que eu não gostei do livro foi justamente a falta de referências bibliográficas. É impossível fazer um livro feminista sem referências. Dados, correntes teóricas, referências de autores são extremamente importantes de serem citadas.
Considero esse livro comercial, pela falta de referências. O gênero manifesto alcança um público maior e não somente estudiosos da área.
Marisa.Araujo 10/07/2020minha estante
depois do ultimo capitulo tem muitas paginas só de referencial teórico que elas usaram


Bel 22/08/2020minha estante
@Marisa.Araujo só se a sua edição for diferente da minha pois não tem página nenhuma de referencial na que possuo.

Concordo com o que disse Lena, apesar de ter dado uma nota bem menor pois pra mim faltou bastante nessa leitura.




Charlene.Ximenes 16/06/2019

É fundamental compreender que o feminismo é uma urgência no mundo, na América Latina, no Brasil. Entretanto, precisamos nos conscientizar que nem todo feminismo liberta, acolhe e emancipa todas as mulheres. A maioria de nós precisa caber nele, não ignorando muitas das mulheres, sobretudo negras, que se encontram em estado de pobreza. Necessitamos de um feminismo anticapitalista, ecossocialista, que deve articular raça e etnia, gênero e classe. Ou seja, esse manifesto bate de frente com o feminismo liberal.

Reconhecendo a urgência de indagações diversas, é preciso romper com a lógica colonizadora, questionando a concepção universalista da mulher, tendo em vista que esse momento de crise capitalista e de ascensão internacional da extrema direita aprofunda o interesse por um feminismo compromissado com o direito à vida, com o bem viver e com a liberdade.

De acordo com a obra, o capitalismo se encontra na base de todas as crises e, para tal, é preciso utilizar várias formas de enfrentamento. Portanto, todas as relações de poder necessitam ser revistas. O livro apresenta 11 teses que dialogam com essas questões e, além do prefácio de Talita Perrone, possui um posfácio que conceitualiza o capitalismo e suas crises, enquanto sistema econômico e ordem social institucionalizada, bem como discute sobre reprodução social.

O manifesto faz parte de um movimento global que foi lançado em 8 de março desse ano em vários países, como Itália, França, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Argentina e Suécia. A edição que chegou ao Brasil possui um prefácio bem interessante da Talita Perrone, deputada federal e militante feminista negra, tem texto de Noêmia Wapichana, primeira mulher indígena eleita deputada federal, advogada e militante das causas indígenas e dos direitos humanos, no texto da orelha.

Algumas ideias podem parecer óbvias e repetitivas, até dentro do próprio texto. Mas, penso que é uma leitura interessante, didática e esclarecedora para quem busca compreender a lógica capitalista dentro dessa onda feminista atual e da crise profunda que estamos vivendo.
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Luísa 03/01/2020

O seu feminismo chega na sua mãe?
O seu feminismo chega na faxineira da sua escola ou do seu local de trabalho? Na vendedora de bala dentro dos ônibus? Chega na sua mãe? Na mãe do entregador de comida por aplicativo? Você ao menos lembra que ela existe? O seu feminismo chega na cantineira da escola do bairro? Na mãe do menino preto que foi assassinado na favela semana passada e ninguém nem ficou sabendo? Seu feminismo chega na mulher indígena que você quase nunca lembra que existe?

Qualquer pessoa que se considera feminista provavelmente já se questionou sobre o alcance de seu feminismo. Sobre sua efetividade. Que mudança eu provoco no mundo quando compro uma camisa escrito grl pwr na megastore do shopping? Quando eu grito a plenos pulmões o hino feminista do momento? Que diferença substantiva tem a chefe de uma megaempresa de São Paulo ser mulher? O que isso muda na vida da doméstica que trabalha em sua casa?

Foi com esses incômodos em mente que me deparei com o manifesto Feminismo para os 99%, por indicação da Sabrina Fernandes, socióloga à frente do projeto Tese Onze, no youtube. Esse manifesto - diferentemente de tantos livros ditos feministas publicados de forma intensa hoje em dia, surfando na onda do feminismo liberal, de mercado, que cresce a todo vapor - busca resgatar um feminismo de fato preocupado com as mulheres, com todas elas. Um feminismo que vai além das preocupações individuais e consumistas e alcança preocupações coletivas, políticas, sistêmicas.

O feminismo para os 99% é um grito por um feminismo preocupado com todas as mulheres, com os filhos dessas mulheres, com o ambiente habitado por essas mulheres. É um manifesto que provoca e ensina. Que deve ser lido e relido por todos. Um feminismo que não tem medo de se dizer político, anticapitalista, ecossocialista, antirracista, anti-LGBTfóbico. Um feminismo necessário. O único capaz de efetivamente libertar as mulheres, todas elas, e estabelecer enfim a igualdade almejada entre todos de raças, classes, identidades diferentes.
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Ane Elyse Fernandes 08/01/2020

Inspirador.
Sei que é apenas um Manifesto, mas é de tamanha ousadia, inspirador e que nos convida à tamanhas reflexões. Quando o comprei, li em menos de um dia, pois me reencontrei nele enquanto feminista - sobre o que anseio para mim e para toda a sociedade. Logo em seguida, no ano passado, tive a oportunidade de participar de um curso com ele enquanto referência central, repleto de grandes mulheres e que permitiu uma troca de experiências e aprendizados únicos. Hoje, termino a sua releitura já aguardando para a próxima (que será em março para mais um grupo de leitura rs), para que assim, consiga cada vez mais, inundar e inspirar meus pensamentos, conhecimentos e apreensões sobre a luta feminista e como podemos construir um mundo mais justo, igualitário e humano. A REVOLUÇÃO SERÁ FEMINISTA! ?
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Tati 19/02/2020

Interessante e parte do que defendo, mas em alguns momentos senti que havia muita informação que fugia do proposto?
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Bruna Jéssika 20/02/2020

Feminismo para quem?
O livro entrega muito mais do que se pode esperar. É um soco no estômago das pessoas que nos dias atuais ainda questionam a necessidade do movimento feminista.
"A tontura de fome é pior do que a do álcool. A tontura do álcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro do estômago [...] Eu escrevia as peças e apresentava aos diretores de circos. Eles me respondiam: é uma pena você ser preta. Esquecendo eles que eu adoro minha pele negra e meu cabelo rústico [...] Se é que existe reencarnações, eu quero voltar sempre preta."
O Manifesto começa com esse trecho forte, da mais forte ainda Carolina Maria de Jesus. Quantas desigualdades você consegue enxergar nesse pequeno trecho?
Então o feminismo é para a Carolina, mulher, negra, marginalizada, pobre, violentada e esmagada pelo machismo e pelo racismo estruturais.
O feminismo é para mim, Bruna Jéssika, mulher, parda, pobre, nascida e criada em um bairro do subúrbio de uma cidade do interior do Ceará, vítima do machismo, do patriarcado e de uma sociedade completamente absorta no regime do capital.
"Não é possível que nosso feminismo deixe corpos pelo caminho. Não há liberdade possível se a maioria das mulheres não couber nela."
O feminismo dos 99% é antirracista, antiLGBTfóbico, anticapitalista. O feminismo para os 99% é ecossocialista.

O Manifesto escancara essas urgência a medida que retoma e joga na cara o que muita gente não vê: a crise em que nos encontramos, mas mais diversas esferas, tem como centro uma crise no sistema capitalista. Não há possibilidade de superá-la olhando apenas para o 1% dos que são favorecidos pelo sistema.

"Mulheres de todo o mundo, uni-vos"
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Karoline315 29/02/2020

O seu feminismo liberta ou aprisiona?
Leitura maravilhosa, um dos melhores livros do gênero que já li. Importantíssimo para abrimos os olhos sobre o ?tipo? de feminismo que está sendo divulgado pelas mídias, sobre analisarmos se ele realmente luta pelas minorias ou apenas troca o homem pela mulher privilegiada no papel de dominação.
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