Cabo do Medo

Cabo do Medo John D. MacDonald




Resenhas - Cabo do medo


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Joao.Vitor.P 13/11/2020

Bom
Um livro com uma premissa boa, mas que se estende um pouco enquanto o cara vai amedrontar a família e acaba tendo longos trechos onde não acontece muita coisa. Mas a leitura flui, então acaba passando rápido.
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Mikhaella 02/11/2020

Instinto versus Civilização
É difícil falar sobre um livro como esse. Eu tive muitos altos e baixos no decorrer da leitura, ou seja, não é um livro exatamente simples para que eu fale a respeito, já que há um certo conflito em como me sinto em relação a ele.

Antes de tudo um breve resumo do enredo:

A trama centra-se no embate entre Sam Bowden, atualmente advogado e com sua família perfeita, e Max Cady, ex sargento da Marinha dos Estados Unidos. Sam e Max tiveram as vidas entrelaçadas quando ambos estavam na Marinha. Testemunha chave num crime de guerra, Sam foi peça fundamental para a condenação de Max por estupro, crime que o sentenciou a prisão perpétua e trabalhos forçados. Depois de treze anos, Sam já havia praticamente esquecido o episódio quando o antigo sargento ressurge em sua vida após ter a sua condenação revista. Com um profundo desejo de vingança Max inicia uma luta de gato e rato com Sam.

Até aqui ok, mas uma história de vingança.

Eu sou meio que fascinada por histórias com vingança então meio que achei a minha praia. Porém, ao ir me aprofundando na história o que percebi é que o foco não era exatamente nos fatos narrados do romance, mas no que estava por trás da história.

Eu imaginei um thriller emocionante e, justamente, por isso a princípio eu me decepcionei com ritmo lento, mas não era essa a jogada da história. Sam e Max são uma forma de corporificar dois ideais: um ideal de Civilização e suas regras; e um ideal Primitivo, onde os instintos falariam mais alto.

Quem ganharia numa luta entre Ética e Instintos?

Esse é o xis da questão dentro desse romance. A vingança de Max contra Sam nada mais é do que a tensão entre esses dois pólos.

Nesse sentido posso dizer que o livro não foi o que eu esperava, mas isso não significa que foi ruim. Simplesmente eu estava olhando por um prisma que não era o melhor.

O que digo com segurança é que terminei o livro e ainda não consigo dizer com segurança quem triunfou no final. É muito por isso que eu indico para que leia e formule sua teoria.
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C9 31/10/2020

Já era fã do filme
Comprei o livro pois sou fã da adaptação de Scorcese, mas já digo que são coisas distintas, MESMO!
O protagonista tem uma família perfeita, uma vida perfeita. De repente ressurge um antigo caso que vira o mundo dessa família de cabeça para baixo.
Não posso deixar de comparar com o filme ( Do Scorcese, não vi a adaptação dos anos 60), mesmo sendo obras distintas, o livro é raso na construção dos personagens, apenas Sam e sua esposa tem desenvolvimento. No filme Max Cady rouba a cena, personagem bem desenvolvido que passa o inferno na cadeia(lembrando que ele é um #### que cometeu um crime hediondo) e teve que se tornar uma máquina, intelectual e física. No livro ele não é nada, é um brutamontes que quer vingança, sem personalidade, sem construção, quase não tem fala. A família de Sam Bowden no filme é cheia de conflitos tanto no passado como no presente, os 3( no livro são 5) tem personalidades bem desenvolvidas e uma interação com Max de deixar o espectador tenso, no livro nada, família perfeita sem defeitos.
Resumindo, livro divertido, apenas isso, mostra como Martin Scorcese é o cara, pegou uma história comum e fez uma baita de uma obra.
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Thalitla 18/10/2020

Uma boa leitura, mas nada muito impressionante. Pretendo assistir ao filme
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Bruna | @bmartinssss 27/09/2020

Gostei mt do livro e to louca pra ver o filme. Recomendo mt essa leitura.
Martony.Demes 28/02/2024minha estante
E ai assistiu ao filme? Qual preferiu? EU, o filme!




spoiler visualizar
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Amanda.Ribeiro 24/08/2020

Livro para perder o ar
Cabo do Medo foi aquele livro que me deixou sem chão, absorvendo tudo que aconteceu depois que terminei a leitura.

Um terror psicológico muito bom, o livro narra o drama que a família Bowden sofre nas mãos de Max Cady, ex-penitenciário que quer punir o advogado que o colocou na cadeia: Sam Bowden.

Esperto e forte como um animal, Cady faz de tudo para aterrorizar a família que se vê sem opções para ficar a salvo, o que cria uma agonia tanto nos personagens quanto no leitor.

A história se passa nos anos 50 e a narrativa é rápida e eletrizante, exatamente como eu gosto! ⁣

Apesar de bem construído, o livro é pequeno, sendo bem fácil grudar os olhos na leitura e só soltar quando terminar.

Um filme com o mesmo nome foi lançado em 91, estrelado por De Niro, mas apesar de ser baseado no livro, tem poucos pontos em comum com a história original.
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Patty Pizarro 17/08/2020

No ano de 1943, voltando de uma bebedeira com os amigos, Sam Bowden se depara com um jovem sargento estuprando uma garota de 14 anos em um beco em Melbourne.
Sam torna-se testemunha e Max Cady, o jovem sargento, é condenado a prisão perpétua.
Quando a vida de Sam parece perfeita com sua linda esposa e seus três filhos, Cady ressurge e torna sua vida um pesadelo, fazendo surgir várias questões em relação ao ponto que se pode chegar para proteger sua família.

A história é legal, mas muito rasa.
Tinha tudo para ser um excelente thriller psicológico, mas falhou ao focar somente no protagonista.
O vilão, apesar de causar medo e desconforto, foi apresentado de forma muito rápida e superficial. O motivo para a vingança faria mais sentido se sua personalidade tivesse sido melhor explorada.
O livro parece lento e corrido ao mesmo tempo. Dá a impressão de que virão muitos acontecimentos e quando seria o momento certo para acontecer, nada acontece. Quando, enfim, parece que a história vai engrenar, ele simplesmente acaba.
Acredito que a data de lançamento tenha muito a ver com o sucesso do livro. Lançado em 1957, provavelmente ele foi inovador naquela época, mas, para os dias atuais é uma leitura dispensável para os mais exigentes.

Agora é assistir o filme do Scorsese e torcer para que ele tenha absorvido o melhor da história.
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@readingwithsarti 07/08/2020

Adorei
De deixar a gente roendo as unhas pra saber logo o final, foi uma ótima leitura
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Haryadne.Moreto 02/08/2020

Filme melhor que livro
Não tive a oportunidade de ver o filme, mas neste caso está parecendo que o filme será melhor que o livro. Um história boa para um filme rápido de vingança. No livro ficou arrastado, chato e previsível. Candy ficou preso por 12 anos. Quando ganha a liberdade, quer se vingar de Sam por ter sido testemunha que o levou à prisão. Se tivesse um monte de acontecimentos tudo bem, mas não tem!!! 200 páginas chatas, sem novidades. A única coisa que a edição é linda e bem feita!!
Tatiana.Cordon 29/10/2020minha estante
Exatamente isso... Nossa só vou terminar ele pq é pequeno pq olha AFFF tedioso demais




Alessandro.Aguilera 31/07/2020

Suspense psicológico
Cabo do Medo, quando lembro desse título, me vem na cabeça o filme de 1991, dirigido por Martin Scorsese, e o elenco: Robert De Niro, Nick Nolte, Jessica Lange e Juliette Lewis. Uma obra prima. Não tem muito o que comparar, o filme é fantástico! Já o livro foi escrito na década de 50 e demora um pouco para pegar o ritmo, tem hora que o autor se perde uma pouco na narrativa, mas depois ele encontra o ritmo e o livro engrena. É um bom livro policial com toques de suspense psicológico, onde a personagem Max Candy aparece, você sente o medo dos outros personagens. Vale a pena conhecer essa obra.
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Dhiego Morais 13/07/2020

Cabo do Medo
Até onde você iria para salvar aqueles que você mais ama? Até qual limite você estaria disposto a cruzar para fazer o que é correto? Entre cumprir categoricamente a Lei ou fazer a sua própria justiça e segurança, o que você abdicaria?
Cabo do Medo, livro originalmente lançado em 1957 como The Executioners, por John d. MacDonald é mais um resgate importantíssimo dos grandes clássicos de suspense psicológico das décadas de 50 e 60. Assim como Menina Má, O Colecionar e O que terá acontecido a Baby Jane, Cabo do Medo entra para o rol de livros que foram adaptados para valiosos clássicos do cinema. No caso do livro de MacDonald, duas vezes adaptado, sendo a mais conhecida aquela dirigida por Martin Scorsese, tendo como protagonista Robert De Niro.
“O mundo está lotado de homenzinhos cheios de si, cheios de autoridadezinhas e sem um pingo de imaginação ou bondade.”
Em Cabo do Medo, o leitor viajará pela história da família Bowden. Sam Bowden, o patriarca é um importante homem da lei, bastante relevante na cidade em que reside. Além de possuir uma família aparentemente estável, tão bela quanto a de qualquer comercial de margarina, Sam foi o responsável pela prisão e condenação de Max Cady, um ex-soldado que quando embriagado fora pego em flagrante após tentar violentar uma jovem e ser desacordado por Bowden.
Por cerca de catorze anos o condenado Max Cady nutriu ódio por Sam Bowden, por ter sido preso e por ter perdido tanto de sua vida atrás das grades, pelos anos que perdera junto de sua própria família. A raiva de Cady, um brutamontes dotado de uma mente tão afiada quanto navalha é o que o manteve são por tanto tempo, bem como o que o manteve vivo e com propósito: se vingar de Sam e do toda a família. Cada parte perdida ou destruída pelos anos de detenção deverá ser cobrada de Sam Bowden.
A leitura de Cabo do Medo provou-se ser bastante fluida, capaz de transpor ao papel a sensação de constante vigia, do pressentimento de ser constantemente observado; o medo não do desconhecido, mas justamente do conhecido e da incerteza de quando o golpe virá.
Escrito em terceira pessoa e dotado de poucos capítulos, o livro de John D. Macdonald não preza especificamente pela construção das personagens, mas sim pela ambientação, já que é dela que a sensação de perigo advém. Talvez isso incomode alguns leitores, que não conhecerão tanto a fundo a vida de Max Cady, por exemplo, já que a história não conta com o recurso de flashbacks nem da narrativa pelo ponto de vista do vilão, mas a condução da trama é feita com destreza.
“Eles andam em bandos, azucrinam os mais fracos e mais diferentes, divertem-se imaginando as torturas mais horrendas. É parte da sobrevivência, querida. Em tempos de guerra, nas cidades grandes, eles sobrevivem, enquanto os menorzinhos, mais suavizados pelos bons modos, definham.”
Cabo do Medo possui todos os ares dos filmes dos anos cinquenta, com a construção das cidades pequenas em intensa transformação, com toda a lógica das interações mais próximas entre as famílias e os demais cidadãos; ares que ao mesmo tempo em que trazem a sensação de aconchego, também conduzem à sensação da falta de privacidade e das intrigas entre os lares.
Violento e surpreendente, Cabo do Medo é um clássico da busca pela vingança de duplo espectro, literário e cinematográfico, uma pedra preciosa bruta que merece o brilho e o destaque de ser lida.

site: https://skullgeek.com.br/resenhas/resenha-cabo-do-medo-john-d-macdonald/
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