Resenhas - Os Sete Maridos de Evelyn Hugo

Kristine Albuquerque 26/01/2020

"Eles são só maridos. A Evelyn Hugo sou eu."
Eu queria muito fazer uma resenha com spoilers para tentar expressar o que senti todas as vezes em que gritei e chorei durante essa leitura. Mas não vou, porque preciso fazer parte da panfletagem que existe na internet desde o lançamento e dizer/repetir aqui que você PRECISA LER este livro o quanto antes!!! Faça este favor a si mesmx.

Não sei se vou conseguir superar Evelyn Hugo algum dia. De verdade. Que delícia é encontrar uma narrativa que nos faça devorar as páginas sem nem perceber e que nos transporte para perto dos personagens de tal maneira que sintamos saudades depois do fim. Que delícia é encontrar uma escrita tão afetiva e viva, sendo espelho onde podemos nos identificar e ao mesmo tempo uma brisa forte capaz de desfazer bolhas de indiferença, ignorância e apatia.

Quantos homens não são aplaudidos todos os dias por dedicarem sua vida à carreira profissional, priorizando apenas esta parte de sua vida? E quantas mulheres não são menosprezadas por fazerem a mesma coisa? Quanto de suas vidas elas precisaram negar no passado (pessoal e histórico) para terem alguma mínima chance de ter as mesmas oportunidades que eles teriam com pouco ou nenhum esforço?

Esse é apenas um dos fios que conduzem a narrativa de Taylor, tão rica que é impossível definir em apenas um tema ou gênero. A decisão de intercalar o relato biográfico da Evelyn com trechos de jornais e revistas, cartas e mensagens de texto torna tudo ainda mais real (e olha que eu sempre reclamo dessas transcrições quando são exageradas, mas aqui está na medida certa e funcionou muito bem). A ambientação em Hollywood é impecável, e é impossível não querer assistir todos os filmes da Evelyn ao terminar a leitura. Além disso, a representatividade lgbtq+ é uma das mais lindas que já vi.

Com uma escrita fascinante e personagens tão reais e cativantes, é impossível não querer dar mil estrelas para este livro. Evelyn é ousada, sincera, autêntica e não se importa com o que as pessoas falam dela. Pelo menos até então, quando decide contar a sua verdade para o mundo - e ela tem um motivo para isto. Por vezes vista como egoísta, e não negando que o seja, ela deixa a mensagem: não julgue as trajetórias de vida das pessoas; você não sabe o que elas passaram, o que sacrificaram, pelo que precisaram lutar e resistir.

luma. 03/10/2021

Os sete maridos de Evelyn Hugo
Li em agosto e amei! Se tornou meu livro favorito, a escrita da autora me fez querer mais e mais. Super indico!!

Camila.Grilli 14/05/2023

Horroroso e superestimado
Sinceramente um dos piores livros que já li. Personagens insuportáveis, relacionamento tóxico, ofende 37 minorias a cada 5 páginas e não tem NADA que seja verossímil. Toda a luta da Evelyn é mal descrita e mal construída, a bifobia e a homofobia nesse livro andam soltas. A história da Monique simplesmente não tem graça nenhuma e a construção da personagem não cativa nem um pouco. A única pessoa tragavel nesse livro morre do pior jeito possível.
Eu não tenho a menor IDEIA de como as pessoas conseguem exaltar esse livro. É horrível.

mpettrus 20/12/2022

A Falsa Complexidade de Um Romance Adorado
??Os Sete Maridos de Evelyn Hugo? é a história sobre a renomada atriz de Hollywood Evelyn Hugo que, após décadas de sucessos de bilheteria e glamour, aos 79 anos está pronta para dar uma entrevista exclusiva depois de anos se esquivando da imprensa. A escolhida para presidir a entrevista é uma jornalista desconhecida chamada Monique Grant. Ela vai até a casa da atriz e descobre que ela não quer apenas dar uma entrevista - ela quer expor cada episódio de sua vida íntima e pessoal para a jornalista escrever e vender sua biografia.

?A personagem-título é uma protagonista feminina forte. Ela é amorosa, implacável, cruel, gentil, poderosa e pessimista. Em contrapartida, a personagem Monique, a jornalista, é extremamente mal desenvolvida. Ela é muito unidimensional, de uma escassez narrativa que simplesmente me fez questionar qual era o objetivo de sua trama, afinal. Para mostrar que ela poderia se afastar do marido? Para mostrar que ela poderia conseguir o emprego que desejasse? Qual era o sentido de sua mãe vir para a cidade? Eu queria gostar de Monique, mas ela era tão indiferente na história que foi difícil conectá-la na história de maneira geral.

A sensação que eu tive é que se tirássemos a Monique da história, a narrativa continuaria forte o suficiente para seguir em frente porque a jornalista não me pareceu nem um pouco importante aqui. Conveniência narrativa é algo que não me agrada muito, vejamos: Monique não fez uma pergunta ?astuta? para a Evelyn. Achei que fazer perguntas inconvenientes fazia parte de entrevistar uma pessoa famosa. À priori, eu pensei que ela seria o contraste com a protagonista que é quase vilanesca. Ledo engano: Monique é apenas um acessório narrativo para a autora usá-la ao final da história como um grande Plot Twist, que verdade seja dita, você já desconfia logo no começo da leitura, justamente porque Evelyn insiste em ser entrevistada somente por essa mera jornalista desconhecida do mundo das fofocas de celebridades.

Outro ponto que quero destacar é o quão Evelyn, a protagonista, é vendida pelo Bookstan como uma personagem complexa e moralmente cinzenta. Eu amo personagens moralmente cinzentos. Eles são provavelmente os mais interessantes para ler e "dissecar". Mas Evelyn não é moralmente uma personagem cinzenta, na minha opinião. Porque personagens moralmente cinzentos fazem coisas erradas principalmente pelos motivos certos. Ou fazem coisas boas por motivos errados - Evelyn fez tudo na vida por apenas unicamente dois motivos: fama e dinheiro. Mesmo que ela afirmasse o contrário, sempre foi sobre fama e dinheiro.

?A literatura ?young adult? norte-americana do século XXI é permeada de vícios e com uma característica comum de seu gênero: pequenas doses de moralidade prescritiva. Pareceu-me que a autora não quer que eu, enquanto leitor, formule a minha própria opinião acerca dos fatos e, principalmente, da personalidade das personagens. E a autora me apresentou uma narrativa com uma prosa boba e sentimental, implausível carregada de truísmos em um enredo visivelmente simplista e artificial.

Muitas das discussões sobre raça e sexualidade me pareceram terrivelmente forçados. A autora foi muito ?descarada? em escrever sobre pautas das quais ela não tem domínio de discutir ou sequer, vivências para contar sobre. Achei de um oportunismo de revirar os olhos.

?A própria história da Evelyn não passou uma verdade crível de tudo que ela passou enquanto cubana-americana. Sinto que a autora falhou miseravelmente em narrar as nuances necessárias para contar a jornada de uma cubana-americana que obteve sucesso na Era de Ouro de Hollywood. Falhou totalmente em retratar as nuances de como alguém como Evelyn, com sua identidade racial teria um impacto na maioria das coisas que ela experimentou na vida. E imediatamente a protagonista cai no estereótipo da latina sexy, sensual e provocante.

Realmente destetei ver que a personagem foi reduzida nesse fetiche, muito próprio da sociedade norte-americana. Não vou nem entrar no mérito da Evelyn se aposentar na Espanha para fazer tortilhas, reconectando-se com suas raízes cubanas ou de como Monique se distancia ativamente da sua negritude, sem nunca questionar o impacto de ser criada por uma mãe branca solteira após a morte de seu pai negro.

?E, por fim, o relacionamento central retratado aqui foi o meu problema com este livro. O romance de Evelyn e Célia é vendido como uma grande história de amor. Esse "grande amor" era abusivo, desgastante emocionalmente, que por vezes, beirava a infantilidade. Era infantil, permeadas de brigas bobas, a clássica cena clichê da briga na piscina, onde ambas dizem coisas que nunca poderiam ter dito e uma vai embora para sempre.

Célia nunca foi uma das minhas favoritas. Ela precisava ouvir que era amada o tempo todo. Ela ficava com muita inveja de qualquer homem que entrasse em contato com Evelyn. Pelo amor de Deus, ela ficou com inveja de um homem gay. Ela também não a tratava com o respeito que ela merecia. Ela a chamou de prostituta. Ela nunca tentou ver as coisas do ponto de vista de Evelyn.

? Fiquei abismado que foi com esse material que a autora vendeu para o público uma ?grande história de amor?. A única maneira da autora escrever problemas de relacionamento era tornando o interesse amoroso horrível. Eu não estou dizendo que isso não aconteça na vida real, mas depois da primeira vez que esse tipo de coisa acontece, eu gostaria de ver as personagens crescerem e aprenderem a lidar como adultos e não agindo ?ad aeternum? como duas adolescentes de 16 anos. Pareciam ?duas mulas teimosas? para fazer as coisas funcionarem.

? Gostaria de dizer que amo Evelyn. Porém, não conseguir nem odiá-la. Eu merecia mais como leitor, francamente. Não posso, de boa-fé, recomendar que alguém leia este livro. Definitivamente não vale a pena, mesmo com todo o potencial que essa história tem. As memórias superficiais da protagonista são entediantes.

Vou dizer a mim mesmo que esta é a última vez que estou lendo um livro sensacionalista que todos adoraram, mas todos sabemos que não é verdade e que nunca vou aprender. Como Abraham Lincoln observou: " Para aqueles que gostam desse tipo de livro, é exatamente o tipo de livro de que gostariam." O que não é meu caso.

Gah_1 24/10/2023

Incrível
MDS QUE LIVRO PERFEITO

Recomendo mt, vcs vão chorar, rir, ficar com vergonha alheia e tudo mais KKKK
Aí chorei horrores, ent 5 estrelas KKK
Acho q tds deveriam ler, sinceramente acho q td mundo deveria se arriscar por amor igual a Evelyn...
"Ah, mas ela nem se arriscou", queridos oq ela faria nos anos 70??
Aiii mt perfeito sério, leiam

Bruu 28/07/2022

?Porque eles são só maridos. A Evelyn Hugo sou eu.?
Eu nem ia escrever uma resenha porque não tenho palavras pra descrever esse livro, honestamente. ?Os sete maridos de Evelyn Hugo? é uma obra prima. É uma experiência, e uma experiência indescritível. Mas, se eu fosse a descrever, diria incrível, impressionante, avassaladora e transformadora. É aquele tipo de livro que você lê e consegue distinguir o seu ?eu? antes de ler e o seu ?eu? depois de ter lido. Porque esse livro tem essa capacidade de te transformar de uma forma inexplicável.
Evelyn Hugo, que é muito mais que seus sete maridos, é extremamente complexa, assim como os outros personagens dessa história, e eu simplesmente amei toda essa complexidade. Cada erro, defeito e falhas só tornam cada um dos personagens (inclusive a Evelyn) ainda mais reais e isso é incrível. Com certeza não é fácil escrever personagens tão humanos e a Taylor faz isso extremamente bem (tipo, EXTREMAMENTE BEM MESMO, a ponto de te fazer ir no Google pesquisar se eles realmente existiram). Evelyn, que está longe de ser perfeita mas não deixa de ser maravilhosa, ganhou a partir de hoje um espaço no meu coração, assim como o Harry e a Celia.
A escrita da Taylor Jenkins Reid é outro ponto que não tem como ser ignorado. A forma como a Taylor escreve é impressionante, faz tudo parecer extrema e impossivelmente real. É muito fácil sentir uma conexão com a história da Evelyn, o que simplesmente não te deixa largar o livro. Porque enquanto cada fragmento de Evelyn Hugo não for revelado, algo ainda está incompleto. Eu não sei explicar.
A forma como toda essa história se conecta com a da Monique só torna o livro ainda mais impressionante. A narrativa, que intercala os momentos da entrevista na qual Evelyn Hugo se abre sobre sua vida e alguns momentos narrados por Monique é diferente de tudo que eu já li. É inovador, mas de um jeito bom.
Esse é, sim, um dos melhores? senão o melhor? livro que eu já li e com certeza pretendo relê-lo em algum outro momento da minha vida.
Enfim, eu só espero, de verdade, que todos aqueles que ainda não leram esse livro o leiam. Vocês não vão se arrepender.

thugtrid 14/02/2024

Os holofotes combinam com você.
O que falar de Evelyn Hugo? O que falar deste livro a não ser derramar elogios??
Evelyn conseguiu mostrar humanidade ao decorrer da história, o engraçado é que até no final eu não conseguia sentir raiva, eu só consigui chorar! O enredo me prendeu e me tocou de uma maneira INEXPLICÁVEL, e realmente me fez ficar apaixonada por Evelyn Hugo também, algo completamente inevitável.
Minha vontade e respirar fundo e abrir o livro novamente e ler tudo de novo, ler como se fosse a primeira vez mas infelizmente isso é impossível.
É um livro que eu busco críticas e não consigo achar, os personagens são bem desenvolvidos, não tem enrolação, a escrita é muito gostosa, a história cativa você do início ao fim.
Um livro maravilhoso que quem puder ter a chance de ler, por favor, leia!
Realmente uma mulher grande, e chega até ser inacreditável que Evelyn não existe, mas sei que se existisse seria alguém IMPOSSÍVEL de se esquecer, e eu também morreria para ver os 3s de seios que aparecem no filme.

isabelli 29/08/2023

Porque eles são só maridos. A Evelyn Hugo sou eu.
Só fui me dar conta que Evelyn Hugo não existiu de verdade quando eu pesquisei os filmes sobre os filmes dela. Existe algo nesse livro que faz você se sentir como se estivesse lendo o relato de uma estrela de Hollywood que realmente existiu e eu me envolvi totalmente nela.

"Não tenho a mínima obrigação de fazer sentido para você."

Essa leitura foi literalmente incrível e eu finalmente conheci a loirinha mais famosa de Hollywood! Amei explorar a vida incrível (e imperfeita) de Evelyn Hugo. O formato não convencional e a escrita da autora foram pontos realmente positivos.

Taylor Jenkins Read, mais uma vez, foi capaz de trazer um senso de realismo para a história. Ela criou personagens complexos e profundos, cada um com seu próprio plano de fundo. Cada momento parecia tão real, tão tangível. Quando cheguei ao fim, foi difícil deixar ir, difícil retornar a um mundo onde Evelyn Hugo não pisou.

"Quando surge uma oportunidade para mudar sua vida, esteja pronta para fazer o que for preciso. O mundo não dá nada de graça para ninguém, só tira de você."

Quando comecei isso, pensei que iria viver um romance fofo e fofoqueiro ambientado na era dourada de Hollywood, mas isso acabou sendo muito mais. No fundo, é um retrato brutal e honesto do amor em todas as suas diferentes formas. Mostra não apenas a alegria da paixão, mas também seus sacrifícios e tristezas. Acho que nunca chorei tanto lendo um livro.

Evelyn é a alma dessa história, ela brilha tanto que é impossível parar de ler. Fiquei impressionada com sua complexidade e honestidade. Às vezes, a história parecia tão real e humana que eu tinha que parar e recuperar o fôlego se não quisesse começar a chorar de novo.

A loirinha não era perfeita. Na verdade, suas falhas e inúmeras ações questionáveis a tornam humana, e é fácil se relacionar com sua história e torcer por ela.

"Todo mundo que eu amei já morreu. Não tenho mais ninguém a quem proteger. Ninguém mais por quem mentir, a não ser por mim mesma. As pessoas sempre acompanharam de perto os detalhes mais intricados da minha falsa história de vida. Mas não é... Eu não... Quero que elas conheçam a verdadeira história. Quem eu sou de verdade."

Escrito sob pontos de vista alternativos, o livro também trouxe um pouco da perspectiva da Monique ao entrevistar Evelyn. Foi muito lindo ver seu crescimento ao longo da história e não vou mentir que chorei horrores quando Evelyn finalmente revelou o grande porquê dela ter chamado a Monique para redigir sua história. Nunca iria imaginar esse plot twist.

"Desconfie de homens que precisam muito provar alguma coisa."

HARRY, eu chorei demais por você. Nunca vou me cansar de falar que você é o meu personagem favorito dessa história (me desculpa Evelyn). Eu passei o tempo todo com vontade de entrar nesse livro e te proteger de todo mal. Infelizmente não consegui e chorei até soluçar por isso.

"Amar não é errado, querida. Não é", respondi. "As pessoas é que estão erradas."

O amor exige sacrifícios e Evelyn e Celia nos mostraram isso. Connor, Harry... Cada personagem desse livro nos ensinou uma lição diferente. Nunca vou me esquecer dessa história e de todas as maneiras como ela me afetou. Tenho que acrescentar que não gostei muito da Celia, mas vida que segue.

A senhora Jenkins Reid finalmente pode ser considerada uma das minhas autoras favoritas. Essa biografia fictícia me conquistou de inúmeras formas e recomendo esse livro pra qualquer pessoa interessada em ficção histórica com um romance espetacular.

"Não tivemos tempo o bastante."

Rafaella 01/05/2023

Um livro bom, mas que não me conquistou...
Esse era um dos livros deste ano que mais criei expectativas para ler por causa de tudo o que é dito sobre ele nas book reads. Apesar da sua boa reputação e dos vários comentários positivos, para mim Os Sete Maridos de Evelyn Hugo meio que não funcionou.

A história até que em alguns momentos conseguia me prender e me deixar com um gostinho de quero mais para saber da vida de Evelyn e dos seus sete casamentos, mas tinha outros momentos que tornava a leitura meio chata e morna que não conseguiam me fazer gostar do enredo que a autora propunha. Alguns personagens não me fizeram sentir algum tipo de conexão com eles.

Achei Célia extremamente difícil, irritante e incoveniente. Apesar dela ser o grande amor da vida de Evelyn, não a tornava legal. Tinha momentos que ela tentava invalidar a sensualidade e sexualidade da atriz, parecia sempre querer ver a mulher para baixo e às vezes tentar controlá-la o que irritava e muito. Ela sabia como era a Evelyn e tentar mudá-la para uma coisa que ela NUNCA SERIA era frustrante.

Gostei muito da Evelyn. Apesar de querer bater nela em alguns momentos durante a leitura, consegui me conectar com ela durante o livro inteiro e senti que ela realmente existiu.

Foi uma leitura e livro bem ok, mas que não conseguiu me conquistar como fez com milhões de leitores que leram e gostaram. Esperava gostar muito dele, mas não foi o que aconteceu.

Rav 31/01/2021

Hype mais que merecido!
Desde que assinei ao clube Tag, sempre ouvia falar muito bem desse livro. Ano passado tive leituras boas, mas muitas vezes acabava colocando expectativas demais sobre o livro, por conta do hype em torno dele e isso é bem frustrante. Não que a culpa seja do autor, mas minha talvez, por esperar de mais de algo que ainda não li.

Comprei esse livro e o encarava na estante com um misto de curiosidade e medo da frustração. E agora posso dizer: PRA MIM esse livro merece todos os elogios que recebe.

Me envolvi com a história de Evellyn Hugo, com a complexidade e ambiguidades da personagem, que numa hora você ama, na outra ideia, aí volta a ter empatia e em seguida já não sabe mais o que pensar. Rsrs Me fez refletir sobre o tanto de mentiras que devem rolar nas vidas perfeitas por trás das telas, antes as do cinema em Hollywood, hoje também as dos telefones, por meio das redes sociais.

Esse livro fala sobre a importância de se viver de forma autêntica. De não renunciar sua própria identidade em função do que quer que seja e do preço a se pagar na busca desenfreada por ser amado, desejado e admirado por (quase) todos.

Luciana.Balardin 24/07/2020

Pelo visto, parece que fui a unica que não gostou tanto assim do livro.
Ok que abordava muito bem temas como violencia doméstica e LGBT, mesmo assim não consegui me prender na história. Definitivamente é um livro que não me conquistou.

licecsl 10/01/2024

TEM SPOILER




Se eu tivesse lido nos meus 13/14 anos atrás eu teria amado com certeza. Mas eu li e fiquei sem entender desse hype todo, não tem pra quê. A história é boa, mas a escrita é muito preguiçosa, muito muito. Eu entendi o quê que a autora queria. Ela queria um impacto e tudo mais, e eu achei impactante o plot. Mas qual a probabilidade?? Nunca na vida cara, nunca nunca. Outro ponto. Por que que TODO MUNDO MORRE, cara? Não sobra um personagem bom. E eu achei péssimo como a sexualidade é tratada nesse livro. PÉSSIMO. Eu entendo que era tipo, anos 60 mas não é nem essa a questão. Naquela parte eu até entendia, mas quando a Monique descobre o que aconteceu com o pai dela, ela fica pensando na sexualidade dele???? Qual o teu problema, minha filha? A mulher que você tava entrevistando esse tempo todo, deixou seu pai morrer, e você tá realmente pensando se seu pai gostava de mulher ou não? Eu hein. Eu só achei que esse livro está no mesmo nível da coleção de Minha Vida Fora de Série, e que não precisava desse hype todo. Se esse livro não fosse tão hypado, eu provavelmente teria gostado mais, e teria mais simpatia. Mas sendo menos dura, eu gostei da história. Demorei um mês pra terminar, porque o começo tava muito chato mesmo, mas depois da metade do livro eu não consegui parar, então tem esse ponto também!

Alice09 21/05/2024

É uma obra-prima, um dos melhores que já li na vida. Daria 4.9 estrelas só pq acho q Monique poderia ficar mais caladinha e deixar só Evelyn contando tudo!!!!

Michele Boroh 10/08/2022

Bravo, Taylor! Bravo!
Na última semana, pelo Instagram, assisti a dois leitores (um idoso e um jovem) desprezando a literatura contemporânea, "principalmente se fosse best-seller". Claro que poderia ser só uma questão de gosto, mas é fácil demonstrar que se trata mesmo é de arrogância e ignorância, essas irmãs quase siamesas.

O primeiro erro deles é reduzir um universo inteiro. Há muitas literaturas contemporâneas, aqui só cabe plural. E, nessa imensidão, óbvio, temos do excelente ao medíocre. Segundo, eles ignoram (com intenção?) que isso também acontece na literatura clássica e que, muitos dos que são excelentes hoje, foram desprezados pelos seus contemporâneos. Terceiro, desprezar a própria época é também de uma petulância autodestrutiva: além de deixar de aproveitá-la, fica concluído que se nada presta, você também não.

Eu sinto muito por eles. Imagina perder a chance de ler 'Os sete maridos de Evelyn Hugo' por uma pose tão boba?!

Eu simplesmente amei esse livro. Há valor nele de tantas formas: uma linguagem despretensiosa e totalmente envolvente; ganchos precisos que nos deixam literalmente presos querendo virar a próxima página; críticas sociais certeiras sem azedismos; registro histórico; personagens cativantes mas inteiramente palpáveis; emoção, emoção, emoção.

E um caminho de enredo que foi em tudo surpreendente. Eu não o vi chegando, não estava preparada. A sinopse não dá pistas do plano central, ninguém apelou para identitarismos rasos na propaganda.

Não sabemos se vai sobreviver ao crivo do tempo, ninguém tem como saber. Muita coisa boa também ficou no esquecimento por diversas razões. Mas eu tô muito feliz de ter lido isso na minha própria época.

Eduarda 24/07/2022

O que dizer do livro mais recomendado do momento?
Bom, não sou aquela pessoa que costuma ler os livros mais recomendados das redes sociais. Pq as experiências anteriores não foram boas. Mas como estava numa ressaca literária, pq não dar uma chance? Vamos lá..

- A escrita é maravilhosa. Narrativa espetacular. É aquele livro q te prende do inicio ao fim. Fluida demais! Eu amei.

- Alguns dos temas abordados: abuso, violência contra a mulher, LGBTQIA+, racismo, direito da mulher, entre outros. Temas pertinentes - tanto na época do livro quanto no tempo presente.

O que não ME agradou (minha humilde opinião)

- Coisificação humana. Usar o outro como degrau para se alcançar o que quer

- Formação dos personagens. Nenhum me agradou. Simplesmente! Não me identifiquei com nenhum e achei péssimo os casais de 4 ?amigos?.

- Ideologia a favor de aborto e ao direito do suicídio. Esse foi o pior pra mim..

Romantizar coisas que não devem. Pode ser crítica da autora? Ou foi de forma proposital? Não sei. É o primeiro e ultimo livro que leio dessa autora.