O chamado da tribo

O chamado da tribo Mario Vargas Llosa




Resenhas - O chamado da tribo


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Diego 12/09/2020

Instigante
O autor mistura a biografia dos pensadores que mais lhe influenciaram com resumos sobre as obras deles que mais o impressionaram. Leitura leve e agradável.
Um livro tão agradável quanto inspirador e preocupante. É daqueles livros que dá pena de acabar de ler e inspira a ler diversos outros em suas páginas citados! Indico fortemente!
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Vanessa Hentges 02/05/2021

Muito bom
É um livro interessante para quem busca aprender sobre liberalismo, pois o autor fala de sua trajetória de socialista para liberalista através dos autores e obras que leu, resumindo-as através de seu ponto de vista. A leitura é fluida num geral, exceto alguns pontos, e a obra muito bem escrita, na minha opinião. Recomendo a todos que tem o objetivo de iniciar o aprendizado sobre está área.
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Fernanda 08/11/2020

Vargas Llosa tem uma escrita cativante e clara. É interessante perceber como um autor consegue te levar a compreensão de uma linha de pensamento de maneira fluida.
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Enzo 03/08/2020

Pensadores liberais em revisão
Minha ideia ao ler este livro era entender o pensamento liberal de maneira clara e sistemática. Não considero que o livro te propicie isso por completo e por isso não dei mais estrelas.

Por outro lado, se você deseja entender melhor as ideias de pensadores liberais, como Adam Smith e Raymond Aron, de maneira resumida (20 páginas em média), esse livro é ótimo.

Você acaba por simpatizar com alguns pensadores, ou com parte de suas ideias, e isso te abre um leque de possibilidades muito grande.

Fiz o máximo para ler sem pré-julgamentos e creio que isso ajuda a absorver melhor o conteúdo quando falamos de ideologias.
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Carol B. 18/10/2020

"O que sempre me interessou, na verdade, é descobrir o que tem de frágil, de débil ou de errôneo nas ideias em que acredito. Para quê? Para poder corrigi-las ou abandoná-las"

Frase do penúltimo capítulo do livro, de Isaiah Berlin, citada por Llosa, que para mim marcou imensamente o propósito da leitura e a exposição do autor.

Um livro claro, lúcido e extremamente interessante sobre o pensamento liberal e seus múltiplos significados
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Barbara Hellen 22/02/2021

@cactosliterarios
"O Chamado da Tribo" é um compilado de ideias liberais a partir de diversos autores estudados por Mario Vargas Llosa. Eu diria que o livro pincela diversos conceitos e a partir deles, Llosa mostra a sua visão de mundo e o que ele acredita ser o liberalismo. Como todo livro para ser estudado, não é uma leitura fácil. Requer atenção, mas me surpreendeu pois, ao contrário do que imaginava, concordei com muitos conceitos ali expostos.

Talvez o conceito que eu mais me identifiquei foi o da proteção da democracia e suas liberdades. Mas outros também ressoaram na minha mente e geraram boas reflexões, como a importância da racionalidade na política, a flexibilidade na hora de enfrentar os desafios sociais e também o conceito de massa, quando o ser humano abre mão de sua individualidade para fazer parte da tribo.

Ainda tenho bastante ressalva quanto ao livre mercado (sorry Adam Smith), que pra mim ainda me soa irreal em um país tão desigual quanto o nosso, onde o trabalhador já é explorado diariamente. Mas essa leitura confirmou aquilo que já conversei por aqui: o quanto conhecer outros conceitos é fundamental e necessário em meio a tanta intolerância e radicalismo.
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Cássia Cardoso 17/05/2020

Bem escrito e organizado!
Só escritores como Vargas Llosa teriam a capacidade de organizar tão bem pensamentos de grandes expoentes. Neste livro, Llosa o faz para expor as teorias e ideias do liberalismo, reunindo informações sobre a vida e visão dos seus maiores pensadores desde Adam Smith. Livro necessário para quem quer entender melhor o liberalismo e até mesmo pra qualquer pessoa que tenha interesse em filosofia, arte, sociedade, política. São muitas ideias interessantes reunidas em um livro só!
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RoSousaAlenc 13/08/2022

Uma aula sobre o pensamento liberal. O livro começa de forma sensacional com o conteúdo de Adam Smith. Contudo, conforme os filósofos/economistas/escritores vão ficando mais atuais e mais próximos da realidade de Vargas Llosa, a escrita ganha um tom apaixonado em alguns trechos, quase que como um advogado defendendo seus clientes. O conteúdo é ótimo, de qualquer forma. Recomendo a qualquer pessoa que deseje estudar política e esteja aberta a construir um referencial teórico de qualidade.
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Jeane 30/10/2020

Todas as homenagens
Posso dizer que conheço um pouco mais sobre o liberalismo depois deste livro, que foi escrito de forma fácil, clara e direta. Importante para quem como eu está buscando ser menos analfabeta no que diz respeito à política. Cada capítulo do livro é uma homenagem feita pelo autor aos pensadores que o ajudaram a formar seu pensamento, sem deixar de ser crítico, mas ao mesmp tempo, terno e respeitoso. Mário Vargas Lllosa, por esta obra, merece igualmente todas as homenagens do mundo literário.
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Jean Bernard 10/01/2021

Uma história da liberdade
Sobre o autor, nada precisa se falar. Sobre a obra, muito. Um livro que conta a trajetória de aprendizado político de um mestre das letras. Concordando, ou não, acredito ser um livro importante para todos que desejam entender melhor o assunto. Direita ou esquerda, liberal ou progressista: leiam sem preconceito. Nosso mundo precisa aprender a dialogar. Fica aqui minha dica de leitura.
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paloma 08/11/2020

Neste livro, Llosa nos traz um breve resumo sobre a vida e obra de 7 autores que o influenciaram no caminho que percorreu de adepto do Socialismo para adepto ao Liberalismo.
O livro é muito bem estruturado, não requerendo grandes conhecimentos prévios do leitor, sendo assim, claro e de leitura fluída em quase toda sua composição. Há autores que exigem um pouco mais de atenção do leitor, mas nada que se mostrasse tão massante. Um ponto interessante é que o autor destaca questões onde o indivíduo estudado foi "infeliz" e não deixa de criticá-lo, todavia, em tantos outros momentos, me parece que Llosa dá aquela famosa "passada de pano" e dá atenção a pontos que corroborem com o liberalismo, afim de levar o leitor a simpatizar com essa corrente de pensamento. De qualquer forma, é um bom livro para quem busca entender um pouco mais sobre política e quer conhecer mais sobre o Liberalismo.
Lelouch_ph 08/11/2020minha estante
Uau. Me interessei. Obg por essa resenha.




Gregori Pavan 09/07/2020

Mais um livro com título instigante e ocupado com amenidades.
Inicialmente tem-se a impressão que o objetivo de Mario Vargas Llosa é “apresentar” a doutrina liberal, mas, ao concluir a leitura, é indiscutível que esse objetivo não é alcançado. Não se o intuito era criar simpatia pelo Liberalismo.
O autor, que se manifesta como ex-esquerdista ou socialista e agora Liberal apaixonado, expõe o Liberalismo explicitamente transparente e imperfeito.
Com um texto de fácil leitura, discorre brevemente a vida e a obra de sete pensadores – desde Adam Smith (1723-90) até Jean-François Revel (1924-2006) -, onde é impossível não enxergar a essência contraditória, individualista, indiferente, desorganizada, inconsistente, frágil, moralista, elitista e intrinsecamente assentada no capitalismo mercantilista e no culto à desigualdade social do Liberalismo.
O Liberalismo é avesso à estrutura de Estado e ao entendimento de coletividade humana, mas no livro é possível ler: “O Estado, diz Popper, é “um mal necessário”. Necessário, porque sem ele não haveria coexistência nem uma redistribuição de riqueza que garante a justiça – já que a mera liberdade é em si mesma fonte de enormes desequilíbrios e desigualdades – e a correção dos abusos. Mas um “mal” porque sua existência representa, em todos os casos, mesmo nas democracias mais livres, um corte importante da soberania individual e um risco permanente de que cresça e dê origem a abusos que podem minar os alicerces – frágeis, afinal de contas – sobre os quais foi se erigindo, no decorrer da evolução social – difícil saber se para aumentar a felicidade ou a desgraça dos homens -, a mais bela e misteriosa das criações humanas: a cultura da liberdade.”
O culto à liberdade extrema, pra mim não se mostra coerente e aplicável. A liberdade é importante, é essencial, mas é uma parte do conjunto. O sal é importante quando se faz a comida, sem ele a comida não tem gosto. Assim como só o sal não alimenta.
Parece que não se pode ser liberal sem ser conformadamente ingênuo socialmente e excessivamente materialista.
Alê | @alexandrejjr 09/07/2020minha estante
Muito bom texto, só discordo do final sobre ser "conformadamente ingênuo socialmente".


Mauricio186 10/07/2020minha estante
Gregori, vc parece ser jovem. Creio que a intenção do Autor não foi apresentar o pensamento liberal, e sim testemunhar a existência de grandes pensadores liberais que passaram meio que "em branco" para a geração mais velha (a minha), diante da hegemonia quase absoluta do pensamento de esquerda até o final do século XX - e isso ele realizou de forma magistral.
Fico muito feliz que um crítico do liberalismo termine sua crítica acusando os liberais de serem "excessivamente materialista". Nos anos 90 isso seria impensável - o materialismo era a pedra de toque de todo "pensamento crítico". E, honestamente, depois do que foi a história das tiranias políticas do século passado, o que pode ser mais "ingênuo socialmente" que um jovem socialista?




Paulo Silas 14/02/2024

"O Chamado da Tribo" é uma espécie de autobiografia intelectual de Mario Vargas Llosa que é narrada a partir de diversas outras biografias. Escrito com a pretensão de apresentar alguns pensadores que foram responsáveis por conduzir e formar o pensamento do próprio autor, o livro explana com propriedade algumas correntes do liberalismo, apresentando de forma resumida e ao mesmo tempo profunda a vida e a obra de sete pensadores liberais que, para o autor, estão entre aqueles que mais merecem crédito por suas contribuições para essa vertente política, social e filosófica.

Para além da introdução - na qual o autor aponta as razões pelas quais escreveu o livro, justificando a escolha dos autores abordados -, a obra conta com sete capítulos, cada um dedicado a fazer um apanhado crítico e explanativo sobre vida e obra de um pensador liberal. Adam Smith, José Ortega y Gasset, Friedrich August von Hayek, Karl Popper, Raymond Aron, Isaiah Berlin e Jean-François Revel são os sete pensadores que Mario Vargas Llosa apresenta em suas biografias de vida e intelectuais, abordando um pouco da história de cada um e expondo um resumo sobre suas ideias e principais obras.

Como aponta o autor no capítulo introdutório, "não parece, mas trata-se de um livro autobiográfico". Isso porque os sete autores apresentados na obra são apontados como os responsáveis pela formação do intelecto e forma de pensar de Vargas Llosa, fato esse que repercute diretamente em sua história de vida quando do afastamento das ideias que moldaram sua juventude (inspiradas por Sartre e outros autores não liberais) dado o desencanto com algumas questões sociais e políticas, o que fez com que conhecesse e se aproximasse do liberalismo explicado (em tom crítico) e defendido nessa obra. A leitura é válida tanto para críticos quanto para entusiastas do pensamento liberal, tratando-se de uma obra primorosa que contribui para o bom debate,
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Talita 15/11/2020

Vargas Llosa é um apaixonado pelo Liberalismo
E isso não é uma crítica, é só uma constatação. A mim me parece que o autor acredita muito que o Liberalismo é o único caminho possível pra "salvar o mundo".
Me perdi um pouco nas histórias dos pensadores. Algumas me interessaram, e eu até consegui me identificar. Mas, em outras, claramente deu pra ver que, quando a coisa aperta, o Liberal, infelizmente, fica do lado do Fascimo.
E, mais uma vez, fiquei com a impressão de que a maioria das pessoas que se dizem Liberais, principalmente aqui no Brasil, não faz ideia do que é ser um.
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Mainnã 30/12/2022

O autor mistura a biografia dos autores e sua obra, não é aprofundado mas gostei bastante. Uma boa base para o estudo do pensamento liberal
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