Hilda Furacão

Hilda Furacão Roberto Drummond




Resenhas - Hilda Furacão


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LuccySwan 31/05/2023

"Hilda Furacão" - A Garota do Maiô Dourado
Cheguei ao livro por causa da série de mesmo nome, "Hilda Furacão". Essa obra nos transporta para a vida tumultuada e intensa da personagem-título, conhecida como a garota do maiô dourado. Em geral, costumo ter ressalvas em relação a adaptações de livros para cinema e TV. No entanto, fui surpreendido por Hilda Furacão, pois a versão televisiva superou a literária. Embora tenha achado o livro cansativo, pois o lia e assistia à série simultaneamente, a leitura proporciona uma imersão em mistério, amor, sexo, política, boemia e, é claro, a personagem Hilda. Ela personifica uma dualidade entre a liberdade sexual e as restrições sociais da época. A história também aborda questões como a hipocrisia da sociedade conservadora e a busca por identidade e liberdade. No entanto, tanto no livro quanto na série, a relação entre Hilda e o padre desafia as convenções sociais e religiosas, explorando temas como a repressão sexual, a luta contra desejos proibidos e a busca por liberdade individual. Gostaria que tanto a série quanto o livro tivessem desenvolvido de forma mais profunda e provocadora o conflito entre o sagrado e o profano, o pecado e a redenção, mas infelizmente isso não foi oferecido. Além disso, o livro peca por apresentar uma certa superficialidade no desenvolvimento dos personagens secundários. No entanto, mesmo com essas ressalvas, a leitura vale a pena para refletir sobre as escolhas que fazemos em busca de nossos desejos mais profundos.
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Maria 31/05/2023

Lindo romance impossível
ADOREI esse livro!!! Amei o cenário e os personagens históricos, a narrativa confusa, o mistério de Hilda Furacão, é tudo de bom!!

Que linda história de um romance impossível!! Vale muito a pena ler, os primeiros 50% são meio lentinhos, mas passando disso se torna impossível parar de ler : )
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Rafaella86 31/03/2023

Hilda,
Você sempre será maravilhosa!!
.....................................................................
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Gustota 20/03/2023

Um enredo muito favorecido por uma série incrível
Recentemente eu revi Hilda Furacão, por isso me deu vontade de reler o livro do Roberto Drummond. São perspectivas muito diferentes e a Globo não só aumentou o leque e tempo de tela de personagens, como também focou muito mais na Hilda Furacão e no Frei Malthus, personagens que não são os protagonistas do livro. Na verdade, trata-se de um livro de memórias da passagem dos anos Juscelino para a Ditadura Militar e como isso impactou Belo Horizonte entre o final da década de 1950 e a primeira metade de 1960. Mas esse é só o pano de fundo histórico para uma história deliciosa de realismo fantástico extremamente exagerado. Aqui, Roberto Drummond luta contra a ditadura com os comunistas armados ocupando a Serra do Curral como se fosse Sierra Maestra, Hilda Furacão faz a cidade parar com seus programas, as disputas entre Maria Tomba-Homem e Cintura Fina tem ares de guerra civil, o autor invade Santana dos Ferros com Hilda num monomotor com uma faixa de pedido de casamento para a Bela B., greves de fome no interior por causa de uma pintura de Adão bem-dotado feito pela Iara Tupinambá e o grande vilão, o milionário especulador e depravado Antônio Luciano compra a virgindade de meninas todos os dias do ano.
São esses exageros que tornam a obra tão maravilhosa e você conhecer cada ponto da cidade faz a coisa ser melhor ainda, quando a política e as fofocas jornalísticas aconteciam no Café Palhares e a Tradicional Família Mineira se reunia no Minas Tênis. É uma obra inclusive que dialoga profundamente com os tempos atuais, com diálogos sobre falso moralismo, fantasma do comunismo, especulação imobiliária em Belo Horizonte e tantas outras coisas que volta e meia ressurgem.
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Maria 04/03/2023

Divertido
Nesse romance, temos a história de Hilda Furacão, jovem mulher que, cobiçada por todos os homens da cidade, decide abandonar sua vida de "filha da família tradicional mineira" para se prost1tu1r (ou, nas palavras do autor, "fazer os homens subir pelas paredes") no quarto 309 do Maravilhoso Hotel. O motivo de tal mudança em sua vida é o cerne do mistério que ronda a personagem principal e que move o leitor a guiça de informações.
Tendo como pano de fundo a Ditadura militar no Brasil, acompanhamos, também, o envolvimento de Hilda com Frei Malthus, padre que enfrenta fortes crises quanto a sua vocação para o título.
Longe de ser uma grande obra, Drummond traz elementos interessantes: enredo envolvente, personagens caricaturais, humor ácido e críticas pertinentes. É o tipo de romance que, quando se percebe, lá se foram 100 páginas.
Mas, apesar de ter gostado, reconheço que o autor falhou em alguns pontos da narrativa (personagens e situações mal desenvolvidas, colocações problemáticas, narrador insuportável). Recomendo a leitura para aqueles que não são muitos críticos quanto a forma e conteúdo e que só querem ler algo "fácil" para passar o tempo.
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Nadia.Duarte 24/12/2022

Hilda Furacão de Roberto Drummond é um livraço. Tava pra ler faz tempo, mas minha lista de leituras é extremamente extensa. Fato é, também, pensava que guardava mais sentido deixar pra ler em terras de Ferros City, já que, parte da história se desenvolve em minha terra natal. Daí tem mó viagem da minha parte. Achava que por saber de vários elementos do livro, ainda que por alto, isto, somado à minha carteirinha de ferrense, logo, conhecia a história, sei lá se por osmose. Erro crasso! A gente só sabe do livro lendo ele, né.

Pois bem em Hilda Furacão há um entrelaçamento da aludida protagonista, que dá nome ao livro, e seu o autor, Roberto Drummond. Por certo, depois de alguns capítulos a gente percebe que o livro acaba sendo mais sobre o autor do que sobre a Hilda Furacão. Traços egocêntricos a gente vê de longe em Roberto Drummond, o que não desabona o livro, em minha opinião, mas pode gerar alguma frustração em quem chega à história pela afamada prostituta. Ou, esse tal de Roberto Drummond era do cú risco, viu.

Trata-se de um romance jornalístico, com certo toque de realismo mágico a lá Gabriel Garcia Marques, também jornalista e romancista (foi impossível não estabelecer paralelo). A narrativa em primeira pessoa do personagem-narrador-autor é muito instigante, a todo momento busca forjar uma interação com quem lê num caráter jocoso e num maravilhoso mineires. Tem horas que até parece que cê tá lá, sentada ao lado do autor e, ele te contando casos. Roberto Drummond deu nome aos bois, além de evidenciar os traços verídicos, da trama, não ocultou os nomes verdadeiros de boa parte das personalidades presentes. Se faz necessário destacar que no ofício de escriba da história (o autor se define), em muitas oportunidades perdeu a chance de não ser racista e machista.

O fluxo Ferros e Belo Horizonte foi um trem a parte, me encantou. Na história é recuperado o nome Santana dos Ferros usado à época em que a cidade era um distrito subordinado a Itabira. Fiquei catando as referências ferrences com maior entusiasmo, tive grata surpresa ao me deparar com muitos fatos desconhecidos.

O fluxo migratório Ferros para Beagá em razão de estudo é bem dos antigo, bem mais do que supunha. A novidade é que agora não só os filhos das famílias abastadas saem de Ferros para ingressar em renomadas instituições de ensino, tô euzinha aí ó.

Um livro envolvente, de leitura fluida, engraçado pra mais de metro. Partilha amor entre as cidades de Ferros e Belo Horizonte. Tem política, tem comunismo e altas histórias de amor. Aborda o golpe militar de 1964.Também tem muito exagero e fantasia. Compete ressaltar a trama é muito engraçada, mas muito engraçada mesmo.
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Paula1882 01/11/2022

Apesar do nome, esse livro é mais sobre o autor que sobre a Hilda Furacão. E foi isso que me fez gostar tanto.
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Benicio 14/10/2022

Esse livro é uma jornada pela ascenção do conservadorismo no Brasil pelos olhos de uma prostituta, Hilda aq funciona como uma belíssima metáfora para a liberdade e como a hipocrisia reina nesse país, uma leitura que recomendo a todos
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Cyntia44 08/10/2022

Não espere uma biografia
Hilda Furacão, de Roberto Drummond, definitivamente não é uma biografia.

Escolhi esse livro pela curiosidade em conhecer a personalidade que se tornou famosa pela minissérie televisiva homônima. Imaginei que o livro fosse a biografia de Hilda Furacão, a jovem também conhecida como "garota do maiô dourado", que, aparentemente do nada, se muda para a zona boêmia de Belo Horizonte para se tornar uma famosa prostituta, cortejada pelos homens, fossem ricos ou pobres.

Hilda é uma mulher que desperta fascínio e encanto nesses homens, que faziam longas filas à porta da suíte 304 do Maravilhoso Hotel, nem que fosse para desfrutar de apenas poucos minutos com a deusa. "Dois minutos no céu é melhor do que nada".

Entrelaçando fatos históricos marcantes, com ênfase para o período de início do golpe de 1964, Hilda aparece quase como peça paralela à narrativa, surgindo sempre como uma mulher arrebatadora, que desperta em todas as pessoas um enorme fascínio. A força de sua presença, a beleza e o rastro deixado por seu perfume Muguet du Bonheur materializam a exuberância dessa figura feminina.

Há também outros personagens que aparecem pouco ou até caem no esquecimento no decorrer da história.

Outro paralelo na trama é a paixão platônica entre Hilda e Frei Malthus, também conhecido por Santo, um dos ganchos abertos dessa história. No desespero de não ceder à paixão que sentia por ela, o jovem costumava se chicotear.

O livro tem algumas passagens cômicas, mesmo em momentos dramáticos, com a tensão nos primeiros momentos pós golpe militar, e passagens quase fantásticas, como o sapato perdido de Hilda, que é referenciado como sapato da Cinderela, pelo qual a moça tinha grande apego.

Hilda Furacão é um livro de leitura rápida, mas, pelo meu perfil de leitora, demorei mais do que gostaria. Me diverti com alguns trechos, me entediei com outros. Foi o primeiro livro de Drummond que li e pretendo visitar outras publicações dele.

Recomendo a quem busca entretenimento rápido, tendo ou não assistido à minissérie. É um bom livro.
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Maria 15/09/2022

Clássico
Narrativa peculiar de uma história sensível. A escrita do autor é brilhante. A condução da história e a ambientação de encher os olhos!
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Larissa Benevides 03/08/2022

Hilda Furacão - Roberto Drummond
?"No dia primeiro de abril de 1959, a Garota do Maiô Dourado transformou-se em Hilda Furacão e começou a tirar o sono de nossa cidade."

Foi interessante ler o livro com esse estilo de narração. Apesar de ter lido outros livros com narração em 1ª pessoa, está história pareceu diferente. Realmente pareceu um bate papo com o narrador. O fato de ter várias personalidades brasileiras reais me prendeu bastante.

A história se passa em Minas Gerais na década de 60, vamos acompanhando a vida de um jornalista. Esse jornalista começa uma história sobre Hilda Furacão, a mulher mais procurada da cidade. Assim a vida desse jornalista começa a se misturar com a dessa encantadora mulher.

O ritmo da história foi bem agradável apesar de ter momentos em que fiquei confusa com o ir e vir narrador. Mostra aspectos culturais sendo alterados e a dura realidade de momentos da história brasileira.

E após a leitura coloquei Sangue Coca-cola na lista para conhecer mais uma obra do autor.

?"Não sei se ela é uma bruxa ou uma feiticeira, o que dá na mesma. Pouco importa: ela será o meu primeiro milagre de Santo!"

site: https://www.instagram.com/p/CgxoK8trrFl/
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Paula Santos 11/07/2022

Não era o que eu esperava
Confesso que fiquei um pouco decepcionada com essa história. Estava esperando muito mais sobre Hilda furacão e Frei Malthus, mas ao invés disso temos bastante política, a vida do próprio narrador e de personagens que eu não estava nem aí pra saber o que aconteceu com eles.
A principio até gostei dos fatos históricos narrados, é interessante contextualizar o período histórico em que os fatos se passaram, mas depois ficou bem chato e cansativo. Tanto que demorei séculos para concluir a leitura e desconfio que só terminei porque estava ouvindo o áudiobook, se fosse lendo mesmo a probabilidade de ter abandonado era grande. Rsrs.
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Clau Melo 28/06/2022

Muita política e pouco Hilda Furacão...
Decepcionante: Muita política e pouco Hilda Furacão...
Escolhi a leitura deste livro com a expectativa que seria melhor que a série produzida pela Globo em 1998, mas infelizmente não foi o que eu esperava.
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