Eu, Tituba, Feiticeira

Eu, Tituba, Feiticeira Maryse Condé




Resenhas - Eu, Tituba, Feiticeira


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Lilly 02/02/2022

Grandioso
Li esse livro em julho de 2020 e simplesmente amei, minha primeira releitura e o sentimento continua o mesmo, Tituba veio ao mundo para aliviar a dor dos outros, porém quem alivia as dores dela. Tituba nasceu para amar e nem sempre foi feliz com as suas escolhas, ela é resistente pq nós negros aprendemos a resistir desde cedo, desde cedo percebemos as diferenças, os olhares, os sussurros direcionado para nós. Imagina naquela época no século XVII com a escravidão e a caça as bruxas, em alguns momentos acho Tituba um pouco inocente talvez seja o cansaço de sempre estar em alerta, as vezes é muito cansativo. Super recomendo pra vcs esse livro.
Janaina 02/02/2022minha estante
Eu amei esse livro, com mta força. ?


Lilly 03/02/2022minha estante
Também pena que não tem outros livros da autora publicado no Brasil.




KK 28/04/2011

Tituba, a feiticeira esquecida pela história
Acho que nenhum livro sofreu tanto na minha mão.. Talvez o Senhor dos Anéis... Eu costumo carregar livros na bolsa para ocasiões em que preciso esperar alguma coisa na rua. E foi assim que fiz com "Tituba". E sofri muito por lê-lo bem aos pouquinhos... Uma história interessante baseada em fatos reais. Tituba realmente existiu. Praticamente esquecida pela história mundial, a autora nos traz à memória o dia-a-dia desta guerreira em um enredo repleto de drama, ação, suspense e reviravoltas inusitadas. E, claro, um toque de fantasia (como a própria autora explica ao final).

Eu, com certeza, recomendo.
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Banto 03/05/2015

Foda ..
Uns dos livros mais profundos que já li. O conto toca na alma, faz retorcer de ódio, raiva mas também te acalenta com esperança e amor. Me lembrei do poema da Maya Angelou "Ainda assim, eu me levanto " em vários momentos do livro, Tituba se levanta sempre e deixa uma mensagem muito forte com sua ancestralidade e força.

site: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/ainda-assim-eu-me-levanto-este
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Tauan 24/09/2015

Outro livro comprado nas máquinas 24x7 do metrô (assim com Quando o Amor Transpõe o Oceano).
Trata-se da história de uma escrava acusada de bruxaria, em Salem, no final do século XVII.
Condé, professora de literatura antilhana na Universidade de Columbia, se dedicou a temas afroamericanos e diz ter escolhido escrever a história de Tituba para dar voz a uma das personagens esquecidas nos lúgubres acontecimentos de Salem.
Tituba foi criada por uma velha curandeira, e com ela aprendeu a usar a natureza para curar. Porém, esse era exatamente o tipo de coisa que irritava os puritanos, fanáticos cristãos, misóginos e preconceituosos (vide A Letra Escarlate).
No início do livro fica claro que Tituba não seria a clássica mártir sofredora. A autora deixa transparecer os defeitos e falhas que a fazem humana.
Também acompanhamos o amadurecimento dela por sua fala, já que o livro é narrado em primeira pessoa pela própria Tituba.
À medida em que tem contato com os cristãos (que ela chama de brancos) vemos uma batalha maniqueísta ser travada no interior da personagem, que se contamina com os preconceitos e o desejo de fazer o mal (vingança) dos puritanos.
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Heloisa 29/07/2019

Tituba e sua história
À Tituba e todas as mulheres levadas a morte pelo fogo ou privadas de sua sanidade, meu mais sincero pedido de perdão.
Conta a história que Tituba foi uma escrava de Barbados que vendida foi viver nos EUA, na aldeia de Salem, onde por uma histeria coletiva de umas meninas puritanas foi presa por bruxaria, todos sabem da história.
Maryse Condé nos apresenta a história da própria Tituba, seus pensamentos, sentimentos, tristezas e arrependimentos. É uma ficção, mas poderia não ser.
A história que Maryse nos conta, de forma tão tocante, passeia pela realidade do século 17, pela caça às bruxas, tendo reflexões sobre a figura da mulher, a força da natureza, a importância da religiosidade, sobre a escravidão de seres humanos, e deságua pelos sonhos rompidos e esperanças perdidas.
Em dado momento percebe-se o grito sufocado das inúmeras mulheres que por vilania, medo ou covardia dos homens passaram de mães, filhas, esposas à condição de nada, ao ponto de suas vidas serem motivo de escárnio social.
Jonh Índio, companheiro de Tituba, sempre dizia, importante para o escravo é sobreviver. Até hoje é o mais importante. Pois mudam-se as razões efêmeras da escravidão, mas não mudam os escravos humanos.
Tituba insistia em não devolver o mal com o mal, mas se manter verdadeira às suas origens onde curar, proteger e amar eram verbos bem conjugados.
Pelas letras de Maryse Condé damos não só voz a essa personagem corajosa e sobrevivente de seu tempo, mas a outras que foram massacradas por serem diferentes.
Insisto na ideia de sermos generosos como Tituba, que não se dobrou as insanidades e egoísmos dos ditos senhores do mundo.
O livro apresenta passagens sobre intolerância, seja pela cor da pele seja pela crença. As religiões e o racismo ainda hoje são divisores, motivos de separação e discórdia.
Por essa leitura sinto uma enorme vergonha de nossa espécie, dita racional!
Sejamos mais Tituba!
.
Li como apoio o livro Calibã e a Bruxa, de Silvia Federic que trata de nos fazer enxergar que depois de mais de quinhentos anos ainda destruímos nossos sistemas reprodutivos e nós mulheres pagamos o preço mais alto pelo progresso de poucos.
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Satanás 27/02/2021

Comprei esse livro quando eu tinha uns 12 anos. Já havia assistido ao filme As Bruxas de Salém várias vezes e reconheci o nome Tituba instantaneamente.
Simplesmente maravilhoso, envolvente, de leitura gostosa e rápida. Para candomblecistas, umbandistas e outros que creem no Sagrado do Espíritos, há muitos ensinamentos que podem ser absorvidos.
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Jotapê 23/10/2023

Quando encontrei esse livro esquecido na estante da biblioteca do meu bairro meu coração quase subiu pela garganta, lembro que devorei a obra em poucos dias. A escrita de Maryse é incrível, e a descrição dos ambientes, os sentimentos dos personagens, tudo nos envolve de uma maneira que é inevitável não sentir tudo o que os personagens sentem.
Além, é claro, da fascinação que senti por poder ver esse outro lado da história. Aos amantes da bruxaria, como eu, esse livro é um banquete. Super indico!
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