O cachorro dos mortos

O cachorro dos mortos Leandro Gomes de Barros




Resenhas - O Cachorro dos Mortos


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Guilherme.Oliveira 21/03/2021

Primeiro contato com a literatura de cordel.
Encantado com a narrativa e como a história se desenvolve nas rimas.

Leitura rápida, dinâmica e direta.
Vocabulário simples e rimas precisas.

Fiquei surpreso em como uma trama policial se desenvolveu de uma forma tão fluída nos versos.
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Dan 18/05/2016

Quem poderá Calar?
Um dos maiores clássicos da nossa Literatura de Cordel. Leandro Gomes de Barros foi um poeta paraibano que utilizou da cultura popular nordestina para concretizar o Cordel, através de suas formas, temáticas e publicações. "O Cachorro dos Mortos" conta a história de um ferreiro chamado Sebastião de Oliveira e de sua família, da província da Bahia, em 1806, e de seus vizinhos: grandes proprietários de terra, políticos, gente pobre, gente como eles... O filho de Eliaziário Amorim, rico e sedutor, se engraça para a filha do ferreiro e provoca um tumulto. O cachorro é Calar, um Sancho Pança do ferreiro. O livro reflete mais que uma intriga amorosa: é o cenário de um Nordeste de dominação, de pobreza, mas, também, de amizade e compaixão.
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z..... 18/11/2015

Narrativa emotiva e esplendorosa no cordel de Leandro Barros. To me divertindo muito com o autor que recentemente descobri.
Essa história se passa no início do século XIX, envolvendo um crime aparentemente sem solução, tendo a morte de três irmãos em uma trama de cobiça no calor da paixão. Um ímpeto egoísta, que se auto justifica com falsos conceitos numa determinação que lembra o Raskólnikov. O inusitado está na solução, que vai se desenrolando através do cachorro Calar, reforçando o carisma do "amigo fiel". Gostei muito. Com singeleza e apego popular, no melhor estilo daquelas canções sertanejas de raiz em histórias cativantes, esse cordel rendeu uma prazerosa leitura. Ah! Drummond! Muito bem aplicada a alcunha que destes ao Barros!

Ô mundo porreta esse dos tons do cordel!
z..... 11/10/2016minha estante
Carlos Drummond de Andrade o chamou de "Príncipe dos Poetas", na crônica intitulada "Leandro, O Poeta", publicada no Jornal do Brasil em 9 de setembro de 1976.




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