As Intermitências da Morte

As Intermitências da Morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Manu 22/05/2024

?Não dormiu. A morte nunca dorme?
Meu primeiro livro de Saramago e simplesmente fiquei encantada com o tom filosófico e imaginativo que ele provoca. Confesso que a escrita densa e pouco usual me fez ter mais dificuldade para absorver o que a obra tem a oferecer e muita das vezes me vi relendo mais de uma vez a mesma página para compreender sua fluidez, mas ainda assim consegui desenvolver análises e percepções que antes nunca tinha me proposto.
É realmente uma obra que tem muito a nos oferecer, tanto socialmente como individualmente. Foi muito bom poder visualizar a nossa relação com a morte e a relação da morte com a gente.
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SamuelSan 22/05/2024

Uau!!
Livro FÓ DÁ! Simplesmente. Questionamentos provocativos sobre religião, política, moral, egoísmo etc. A primeira parte do livro, sobre a questão da ?greve? da morte é muito boa, cheia de afirmações ousadas e questões necessárias. A segunda parte é empolgante. A morte, nesse livro, chega a ser uma personalidade muito atraente. Mas na vida real, pode ficar longe de mim.

José Saramago, eu sou seu fã.
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Rodolfo.Barbosa 21/05/2024

Reflexão
" A nossa outra especialidade, além da balística, tem sido neutralizar, pela fé, o espírito curioso. "

Saramago escreve uma distopia que retrata como o mundo ficaria caso as pessoas parassem de morrer.
Nesta estória, a morte "tira férias" em um determinado país(não descrito). E simplesmente o caos começa. E por incrível que pareça o mundo sem mortes virará um caos.

O livro traz muitas reflexões e muitas críticas da sociedade. Nunca paramos pra imaginar como seria um mundo sem a morte.

Ps: Confesso que nesse livro, Saramago foi inimigo dos parágrafos kkkkk. Os diálogos eram na mesma frase, e isso foi difícil de se acostumar.
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Yasmin.Amaral 21/05/2024

E no dia seguinte ninguém morreu
Esse foi o segundo livro de Saramago que eu li, então já estava acostumada com a maneira que ele escreve, com poucos pontos finais, parágrafos imensos e diálogos que você só percebe depois que era um diálogo hahahaha! Mesmo assim, demorei muitooo pra terminar esse livro, acho que pela complexidade do conteúdo mesmo da obra, tem que prestar muita atenção pra compreender tudo, se bobear não dá pra entender algumas coisas. Tem uns plots na história que deixam tudo mais interessante, o livro tomou um rumo que eu não tava esperando, achei que só contaria como o mundo ficaria caótico com a intermitência da morte, mas depois o livro vai pra outra direção que não vou falar muito aqui pra não dar spoiler!
Confesso que gostei mais de Ensaio sobre a cegueira, mas curti muito esse também, Saramago sabe fazer críticas sociais como ninguém.
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leiturasdabiaprado 20/05/2024

Escrever sobre as obras do Saramago é sempre um desafio muito grande!
A leitura de Saramago não é fácil, parágrafos longos, poucos capítulos e muitos detalhes... mas a maestria como ele aborda o mundo, o cotidiano, os sentimentos humanos é ímpar e vale o desafio!
As intermitências da morte retrata um país aonde a morte parou de acontecer, durante alguns meses ninguém morre naquele território, as pessoas ficam num estágio de vida suspensa, sofrendo, mas vivas!
Com essa nova realidade vemos uma série de acontecimentos, tráfico de pessoas para morrer em outros países talvez seja o mais emblemático, mas também temos a preocupação com a economia, as empresas funerárias, as seguradoras... e também a crise nas religiões, na filosofia, a perda das questões existenciais sobre a vida (o que é a vida sem a morte, o que são pecados, o que é certo, errado?)!
O livro ainda personifica a morte inclusive a dota de sentimentos!
Por fim posso dizer que é uma boa reflexão sobre a necessidade da morte na vida humana e no nosso progresso moral!
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Karime 19/05/2024

Ninguém morreu...
As Intermitências da Morte é um livro único e atemporal, acredito que todo leitor deva lê-lo em algum momento da vida, e se vê mergulhado nas reflexões que a narrativa nos trás.

*Tantas palavras para uma só e triste coisa, é o costume desta gente, nunca acabam de dizer o que querem.*

Inicialmente a escrita do Saramago difícil, tendo em vista a forma de escrita do autor, no decorrer da narrativa a leitura vai se tornando tranquila e cativante à sua própria maneira. Também tem a questão de ser direto do Português de Portugal e isso seja um pouco confuso no começo, mais natural ao final.
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SenaLucas 18/05/2024

Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris
Uma das coisas mais sensacionais que eu já li. No começo assusta um pouco ver aqueles parágrafos imensos, com períodos compostos enormes, mas o estilo de escrita, na verdade, cria um ritmo de leitura muito bom, com uma fluidez impressionante. A história traz muitas questões políticas, sociais, religiosas e filosóficas, nos fazendo refletir sobre o papel da morte em nossas vidas. Acho que é o meu primeiro contato com literatura portuguesa em prosa, interessante ver os usos diferentes de algumas palavras.
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Matheus 16/05/2024

Exatidão na linguagem de Saramago.
Fantasia, crítica social, romance, distopia?, utopia?, reflexão em cima de reflexão: esse livro é uma mistura de muitos temas, gêneros, sentimentos... a narrativa já começa causando impacto: "no dia seguinte ninguém morreu". Essa frase já te deixa com vontade de saber mais das consequências desse acontecimento. O modo como são abordadas as questões sociais e político-econômicas é bem satisfatório. São muitas reflexões suscitadas tanto na fala do narrador, quanto nos diálogos dos personagens. Ele brinca muito com a questão da linguagem, da comunicação, dos sentidos, tentando usar as palavras exatas para descrever cada coisa que for necessária à ordem semântica da narrativa. E acaba que o próprio livro vai se perdendo nessa "ordem" e deságua num mar de polissemia. Enfim, são tantas coisas a serem observadas e apreciadas nessa obra que ela jamais se esgotaria numa simples análise. E acho que uma das coisas que faz um bom livro é isto: a sensação de inesgotabilidade dos possíveis sentidos de si.
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Léo Pavani 14/05/2024

As intermitências da morte - José Saramago
A morte decide suspender suas atividades. Nenhum habitante daquele país vai morrer, independente se estiver doente, ou à beira de um acidente ou simplesmente vítima de causa natural ou do acaso. Com isso, a população começa a se desesperar, a Igreja não faz mais sentido, as funerárias perdem sua importância, a política e a economia entram em crise e os hospitais em colapso.

Aquilo que antes era o mais temido da vida, passa a ser a busca pelo futuro: a morte. Diante dessa perspectiva social, Saramago traz o que a ausência dela causa em uma sociedade.

No meio do livro temos uma virada na história, quando uma misteriosa carta é entregue ao diretor geral de televisão, pedindo para que fosse lida para todo o público o que viria a acontecer depois de tanta perturbação.

Saramago traz a figura personificada da morte, com todos os trejeitos que um dia pudemos imaginar: o esqueleto coberto por uma manta e o apoio de uma gadanha. Diante do caos, a morte passa por linearidades como qualquer outro personagem que lemos.

O autor tem uma relação direta com nós leitores e embora o "padrão Saramago", com parágrafos extensos e apenas com pontos e vírgulas, acompanhar a história não foi difícil. Temos uma linguagem filosófica, cômica, fluida, com diálogos interessantes e perspectivas que se assemelham e divergem com as nossas.

Para um primeiro contato com o autor, me surpreendi e espero conhecer outras histórias.

"Nem tudo é festa, porém, ao lado de uns quantos que riem, sempre haverá outros que chorem, e às vezes, como no presente caso, pelas mesmas razões." - Pág 25.
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Julia Manjko 14/05/2024

Da pra entender pq o cara ganhou um Nobel
Não achei o livro tão difícil quanto eu imaginava e ouvia por aí, depois de poucas páginas já me acostumei e a leitura fluiu bastante.

Gostei bastante da história e das suas reflexões, principalmente a primeira parte. Marquei o livro várias vezes.

A segunda parte me causou bastante estranhamento pq eu realmente não esperava, tanto o enredo quanto o desfecho foram bem inusitados.

Na verdade, o livro todo é bem inusitado e bem pensado.

Foi uma experiência maravilhosa, com certeza vou procurar outras obras do autor.
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Suelli.coelho 13/05/2024

É sempre aquela coisa
O livro é bem bom e é bem dificil de ler como todo mundo ja sabe o quao dificil é saramago,mas a historia é muito boa mesmo daquele tipo que vc nao consegue tirar ele da cabeça
Ellen Seokjin 14/05/2024minha estante
Também quero ler, parece interessante.


Suelli.coelho 14/05/2024minha estante
É muito
Só tem que ser insistente pq o jeito que ele escreve é bem cunfuso,mas acho que vc ja sabe né
A historia valeu a pena na minha opnião


Ellen Seokjin 15/05/2024minha estante
pois é, mas acho que me acostumei rápido a escrita dele


Suelli.coelho 15/05/2024minha estante
Que bom entao




Larissa.Vieira 10/05/2024

"Sem a morte não temos futuro"
Uma releitura necessária, pois a Larissa de 16 anos não teria bagagem de vida e literária para contemplar (e se maravilhar) com a genialidade/sarcasmo/autocrítica/poesia que Saramago nos presenteia em pouco menos de 200 páginas. Não é apenas uma fábula sobre a morte e suas intermitênciaS, é um vislumbre de como nós enxergamos o mundo e como esse mundo seria duro sem nossa amiga ossuda e sua gadanha.

Selo favorito da vida :)
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duda 08/05/2024

Incrível como Saramago traz esse universo fantástico mas também muito realista. De repente, em um país, ninguém mais morre. As pessoas, obviamente, comemoram em primeiro caso, até as dificuldades que as "férias da morte" traz à vida dessa nação. Esse primeiro momento leva a uma mudança na morte (com m minúsculo), e ela passa a avisar que chegará até o momento que enfim, a bruta, se compadece por essa dor dos seres finitos. Sensacional, tudo muito bem escrito e repleto de perspicácia. Um dos melhores que já li, simplesmente perfeito!
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Leonam.Loureiro 02/05/2024

E no dia seguinte, ninguém morreu
Esse livro foi uma jornada intensa entre morrer e não morrer. Uma verdadeira terapia, ao melhor jeito irônico de Saramago, para enfrentar a morte e sua inevitável chegada
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Lindsey 02/05/2024

Pra ler antes de morrer
Quando a morte percebe que não está recebendo seu devido valor no trabalho, decide tirar férias de um único país, por tempo indeterminado. Pode parecer legal no início, viver para sempre, mas depois de um tempo o que temos é o prolongamento de sofrimento em casos perdidos, superlotação de hospitais e a criação da máfia da morte. Logo tudo vira um caos. É um livro muito trágico e muito engraçado.. contraditório e reflexivo. Tudo o que se espera de uma obra de Saramago. Só não tão necessária quanto a morte é a mania do autor querer que as traduções brasileiras mantenham características do português de Portugal. Já não bastou a colonização, heim?!

* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: www.instagram.com/livro100spoiler
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