As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Lu_Augusto 21/10/2023

Todo livro do Saramago que leio eu começo comentando a leitura do mesmo jeito: ele é um gênio da literatura!
Como ele consegue criar obras tão incríveis sobre assuntos que são de certo modo "comuns"? É por isso que é considerado excepcional.
Quem imaginaria que a ideia da morte parar por alguns dias resultaria numa discussão filosófica tão profunda, mas sem deixar de lado o deboche, típico do autor. A história envolve política, filosofia, comédia e nos prende do começo ao fim, com um final que me surpreendeu positivamente, adorei esse final!
Marcos 22/10/2023minha estante
Muito bom mesmo. Aquele tipo de livro que recomendo para todos, utilizei ele nas aulas que lecionei.
Excelente.


Lu_Augusto 22/10/2023minha estante
Ele desperta excelentes discussões filosóficas sobre o que é a morte e o que é a vida




Pedro Manso 18/11/2020

morte
O tempo inteiro pensamos sobre como prolongar a vida, como viver mais e alguns vão mais longe e pensam em poder viver para sempre. Mas o que seria o mundo sem a morte?
É isso que você vai encontrar primeiramente nesta obra de Saramargo, uma estória que irá divagar sobre a importância da morte em algumas esferas da vida e sociedade, muitas vezes o próprio autor irá conversar com você.
A leitura desse autor não é fácil e simples, algumas vezes pode se tornar arrastada para alguns, mas a leitura da obra inteira com certeza irá te recompensar.
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Jardim de histórias 21/08/2022

Intermitências da morte José Saramago

Pura síntese filosófica. ?Naquele dia, ninguém morreu!? É um jeito bem impactante de começar uma leitura e, isso consequentemente atrai o leitor, de modo a tentar entender o que essas palavras realmente querem dizer.  De forma sempre irreverente, Saramago propõe reflexões acerca da morte, protagonista absoluta da história dialética, enquanto tece críticas à sociedade e sua hipocrisia em diversas instâncias. Será que a morte se apaixonou pela vida e decidiu adiar o fim daqueles que estavam marcados para morrer? E se a morte resolvesse dar uma trégua? Ainda que só por um tempo? O que aconteceria com o mundo? E você, como reagiria?
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Mayara945 27/02/2020

Os caprichos da morte
Imagine um país onde ninguém morre. Maravilhoso? Estupendo? Ou o sinal do fim dos tempos? Nesse romance de Saramago, descobrimos que a vida eterna é uma ilusão que há tempos engana os homens. Com sua escrita inconfundível, que não dá lugar a pontos e parágrafos, o autor nos mostra o caos que se tornaria uma sociedade sem os ?serviços? da morte.
Janaina Edwiges 27/02/2020minha estante
Este livro é ótimo!


Mayara945 27/02/2020minha estante
Sim! Saramago é ótimo contador de histórias


Everton Vidal 03/03/2020minha estante
Gostei da resenha!


Mayara945 03/03/2020minha estante
Obrigada! O livro é espetacular!




Carolina.Gomes 24/02/2021

Incrível
Qualquer livro de Saramago dispensa apresentações. É começar a ler e se envolver completamente no fluxo da narrativa genial desse mago das palavras.

Nesse livro, o autor relata de forma bem humorada, mas sempre provocando reflexões, as consequências da greve da morte. Um dia, em um determinado país, ninguém morreu. Passada a euforia da possibilidade de vida eterna, começam a vir à tona os inúmeros problemas advindos da ?greve? da morte.

Até que ela, a morte, em capa, osso e gadanha em punho, resolve mandar uma carta explicando os motivos de ter cessado temporariamente suas atividades. Informando que as atividades seriam reiniciadas sob certas condições.

Simplesmente sensacional! Recomendadíssimo.
Thamiris.Treigher 24/02/2021minha estante
Uau!!


Carolina.Gomes 25/02/2021minha estante
Vale muito a pena ler.




Pablo Paz 28/02/2024

Não morra antes de ler esse livro. É curto!
Certo dia, as pessoas param de morrer. A Morte resolveu fazer greve. Melhor, uma intermitência - interrupção temporária, segundo os dicionários Daí a narrativa discorre sobre as consequências sociais e existenciais sobre a possibilidade do "não-morrer", ainda que de modo intermitente como sugere o título ao invés de eternamente. A tão famosa "angústia de morte" da tradição psicanalítica é aqui invertida e "ressimbolizada" transformando-se, com a mera possibilidade de viver para todo o sempre, numa "angústia de vida". Aqui "o real, o simbólico e o imaginário" dos psicanalistas é posto ao avesso pela imaginação grandiosa do poeta; para mim, leitor, esta obra em prosa está mais para a lírica e a música do que para o romance e o conto modernos. Viver eternamente - exceto na esfera do desejo ou na memória dos outros - não é para nós, senão para Deus(es). Uma das mais belas parábolas sobre o tema da morte e do desejo de eternidade que alguém já escreveu.

Saramago conseguiu - como disse Harold Bloom, um crítico literário insuspeito por não passar pano para ninguém - ser maior do que Shakespeare quando se compara a quantidade de obras-primas produzidas. Imagina a sua fama se tivesse tido e escrito em inglês, a atual língua hegemônica? Pelo menos temos algum privilégio: poder lê-lo no original.

Não morra antes de ler esse livro. É curto!
Mariana113 28/02/2024minha estante
Já vai entrar na minha lista.


Pablo Paz 28/02/2024minha estante
Menina Mariana, tu não vais se arrepender...


raíssa. 02/03/2024minha estante
Esse livro é fantástico! Foi meu primeiro contato com o autor e talvez por não ter expectativas, me surpreendi muito com a maestria da escrita, principalmente por trazer um tema tão complexo como a morte. Uma das melhores leituras que fiz na vida com certeza! Saramago é genial!




Brenda 09/07/2023

Uma sucessão de repetições
Parece um estudante escrevendo artigos, quando tem a necessidade de escrever mais páginas, então começo a falar das mesmas coisas com outras palavras. Saramago poderia ter escrito um conto muito bom, mas decidiu, com o pouco que tinha, escrever um romance. O resultado: uma sucessão de repetições, e o livrinho de 207 páginas virou uma penitência. Tem coisas boas, vale a pena a releitura, mas terei que pular muita coisa pra não passar pela mesma raiva. Ademais, o homem sabe escrever finais incríveis, nisso ele novamente acertou.
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Marianacmraa 01/04/2024

Precisei reler o livro para alguns trabalhos na faculdade e, com um olhar um pouco mais crítico, pude perceber melhor a grandiosidade desta obra.

Sem dúvidas esse é o meu livro preferido do Saramago. É um livro que vai do cômico ao sentimental, que discute filosofia, política, etc de uma maneira muito bonita.

É, para mim, um dos poucos livros perfeitos.
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Clara.Weber 25/01/2024

Bonito e confuso
Pra quem gosta de ler sobre morte e luto eu aconselho. o livro tem bastante crítica social e ironia (me fez rir em alguns momentos). a escrita dele é super rebuscada, e como eu nunca tinha lido um livro do josé saramago acabei demorando pra acabar. o final poderia ter sido melhor, mas eu gostei do livro e recomendo mesmo assim.
Ana Fortaleza 25/01/2024minha estante
Eu amei esse livro, traz muitas reflexões ??




triz.machado 09/11/2022

E se depois de 24 horas ninguém mais morresse?
Sim, o Saramago pensou nessa possibilidade.

Boa parte da sociedade tem medo da morte ou não a aceita, mas ninguém sabe o quão ela é necessária. Nesta obra, Saramago traça as consequências da ausência de morte, por exemplo: 1) Como ficariam as empresas funerárias? Cuidando dos corpinhos dos animais? Aqui a vida normal dos animais segue; 2) Como ficariam os hospitais? Amarrotados de pessoas com doenças em estágios terminais e que não morrem, elas voltariam para casa onde os parentes cuidariam, em sofrimento; 3) Como ficariam as igrejas? Afinal, sem morte não há ressureição e etc.

A morte tirou férias. Porém, em um dado momento, descobrimos que a morte tirou férias somente naquele país. De resto, o mundo inteiro tem o fluxo da vida normal. Aqui também passamos a questionar a ações das pessoas que cruzam a fronteira para morrerem. Se naquele local ninguém morre, sair dali traz a morte e, portanto, muitos doentes cruzam a linha da fronteira ou parentes levam seus queridos para lá para morrerem. Nestes casos, é suicídio (na primeira hipótese) e homicídio (na segunda hipótese)?

A temida morte retorna explicando o porquê que sumiu e anuncia seu retorno distribuindo cartas violetas para suas futuras vítimas. Porém, uma pessoa, por determinada razão, não recebe e, portanto, não morre. A partir daí, só lendo para entender mesmo porque aqui não é lugar de spoiler :p

Eu amei esse livro. É curtinho e traz reflexões sobre a morte. Eu sempre tive medo, mas depois de um tempo passei a aceitar essa dura realidade, sendo uma das únicas certezas da vida (além dos impostos). Além disso, o porquê da morte não aparecer está intimamente ligada à hipocrisia da sociedade, a sua ingratidão, na recusa da sociedade em aceitar esse fardo. Vi que há psicólogos que indicam esse livro aos pacientes resistentes à morte e vejo que também é importante para aqueles que estão em luto, a fim de passar por essa turbulência um pouco mais leve.

Simplesmente leiam Saramago!

(ps: após postagem da resenha: Saramago quis que o português de Portugal em suas obras fosse preservado, bem como a estrutura. Portanto, não se assustem com o português, estrutura, diagramação, etc. Ele quis assim mesmo)

site: https://www.instagram.com/readstriz/
anaartnic 09/11/2022minha estante
Mds, parece ser muito bom! Vou add na lista


Rosiene5 09/11/2022minha estante
Eu li esse livro há muitos anos e nunca esqueci. Digo que um livro que mudou a minha forma de pensar. Doloroso demais perder as pessoas e animais que amamos, mas essa é a nossa única certeza




Guilherme.Monteiro 21/04/2021

Amor à Vida, amor à morte
Esse é o meu primeiro contato com a obra do Saramago e, como é de se esperar, houve um certo desconforto inicial da minha parte pelo estilo de narrativa do autor. Mas é algo que não atrapalha, pois em pouco tempo de leitura você vai se acostumando. E a escrita do Saramago é provavelmente a mais inteligente e intrigante que tive o prazer de ler até agora, a cada página há diversas indagações e pensamentos que nos faz refletir constantemente. E principalmente pelo enredo em torno da morte, com um tom irônico, ácido, político e até romântico. São muitos elementos misturados e que dificilmente se combinam em um único enredo, mas aqui é uma experiência hipnótica. As constantes trocas de tons mantêm um ar de curiosidade e admiração do leitor, graças ao domínio que Saramago tem ao envolver, em meio a uma escrita densa, o controle desses elementos com a instigante narrativa com diversas camadas. Do desespero de uma situação caótica ao amor improvável. Todos interligados pelo o inesperado. E nisso, a paixão pela vida pode se tornar algo tão vivaz quanto mórbido.
E nisso fico martelando uma questão que fiz para eu mesmo ao terminar o livro: entre o saber e o não saber, o quanto sua vida poderia mudar com isso ?


Em tempos assombrosos de pandemia, essa é uma leitura que tem muito a refletir sobre o que passamos por agora.
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Cristiane 17/02/2023

As intermitências da Morte
Não se sabe como, nem porque, mas o último dia do ano, em um reinado, a morte decidiu parar de ceifar vidas humanas. O que parecia uma coisa ótima, criou muitos problemas: a igreja que dependia da morte para garantir a ressurreição, as casas funerárias que precisavam sepultar os defuntos para manter seu negócio, os hospitais que só aumentavam seus pacientes ( pois ninguém morria, mas ninguém se curava), os asilos que só recebiam velhinhos e não diminuíam seus moradores e as famílias a sofrerem com seus moribundos.
A morte não atuava naquele reino, mas nos países vizinhos ela continuava sua ação.
O que vai acontecer? Muita coisa... Excelente livro.
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Filipe 10/12/2023

Das profundezas da mente de Saramago surgiu este livro divertido mas profundo, que constrói um cenário fictício mas que ao mesmo tempo é extremamente plausível.

Enquanto a primeira parte do livro retrata o caos, a balbúrdia e desespero geral de forma até acelerada, a segunda parte é mais intimista e psicológica, focando no perfil da figura conhecida como morte de uma maneira mais calma.
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Débora 14/11/2023

Feliz por ter feito essa leitura
Esse foi o meu primeiro Saramago e estava um pouco receosa. Mas me surpreendi com o quão fácil me acostumei com a escrita. A história também é muito envolvente. Ele toca em muitos assuntos filosóficos sobre a vida e a morte de uma forma leve.
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Jessé 26/06/2021

Primeiro Saramago.
Foi o primeiro livro do José Saramago que li, e terminei já querendo ler tudo que ele escreveu. Que livro perfeito!

Ler sobre a morte, nunca foi tão gostoso, engraçado, realístico, e tenebroso como foi lendo esse livro.

E o mais engraçado é que a escrita do José Saramago é tão louca (é confusa apenas no início, mas depois você se acostuma e fica viciante) e gostosa, que eu queria cada vez mais e mais.

É coisa de mestre mesmo!
Não morram sem ler esse livro. Rsrs
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