Resenhas - Untitled Panem

Markarroni 22/05/2020

Entediante
Essa é a palavra certa pra descrever esse livro: entediante! Nem parece que é do mesmo universo dos livros maravilhosos de Jogos Vorazes, aqueles que me fizeram dar 5 estrelas e favoritar a trilogia inteira. Parece mais uma fanfic mal escrita de quase 550 páginas.

Francamente? Esse foi um livro totalmente desnecessário e previsível. Não fez diferença nenhuma à história principal, não acrescentou nada para a leitura valer a pena. O livro até que começa bem, mas é só ladeira abaixo.

O mais decepcionante para mim, foi que eu estava esperando uma história genuína da origem vilã do Presidente Snow. Eu queria mais coragem, maldade e ingenuidade, ao invés de um romance estranho que mais foi uma tentativa patética de fazer os leitores sentirem empatia por ele.

Além disso, Snow já era - bastante - egoísta, mas não era necessariamente tão mau e terrível quanto o homem totalitário e genocida que conhecemos na trilogia principal. A gente conhece as motivações que fizeram ele se tornar o que se tornou, mas para ser sincero, não foram convincentes.

Uma coisa que eu gostei foi que a Capitol não era tão poderosa, brilhante e luxuosa como nós conhecemos, porque ela ainda sofria com as consequências da guerra que ocasionou a destruição do Distrito 13.

Outro fato interessante foi ver como os Jogos Vorazes era só uma forma de "punir os distritos com um menino e uma menina dos 12 distritos sendo jogados em um lugar até se matarem e restar apenas um", para "a principal e mais emocionante atração televisionada de Panem".

E o que dizer do "romance" de Snow e Lucy? Chato, sem sentido, onde tudo acontece rápido demais para parecer, no mínimo, aceitável. Além disso, me senti incomodado com algumas partes, que foram bastante convenientes. As coisas aconteciam e as pessoas certas sempre estavam lá no momento e lugar certo.

Pelo visto, haverá uma sequência, ora ora, o estrago não foi suficiente, Sra. Collins? E se vai escrever mais um spin-off, porque não pode ser sobre Finnick? Sobre como ele se apaixonou por Annie e tudo o que eles passaram. Ninguém merece uma história de mais de 500 páginas sobre Snow, onde ele passava o tempo todo reclamando de ser pobre e não estar recebendo reconhecimento suficiente de seus superiores.

Esse foi um dos poucos livros que eu não aguentava mais ler e ficava ansioso querendo que acabasse logo, porque estava sendo uma tortura. Faltou caracterização, construção atraente de um vilão, entrelaçamento viável e concreto da narrativa. Mas no geral, eu ainda acho que você ainda deve ler e fazer os próprios julgamentos.

site: https://www.instagram.com/marksreading

Aline.Dias 16/12/2023

Genial
Acho que a melhor escolha que eu poderia ter feito foi ler esse livro, porque o filme recentemente lançado passou uma visão muito romantizada do Snow, já que a gente não conseguia ler os pensamentos dele (além do Tom Blyth ser simplesmente lindo kkkk).

Na verdade, o Snow é uma pessoa absurdamente egocêntrica e incapaz de sentimentos verdadeiros, como amor e amizade. Não me levem a mal, eu AMEI o personagem dele e amei como todo o livro foi construído, achei genial, mas é inegável que ele é um sociopata.

?SPOILERS A PARTIR DAQUI?

Nas duas primeiras partes do livro, somos levados a acreditar que o Coryo estava, de fato, se apaixonando pela Lucy Gray. Foi somente quando ele virou pacificador que eu percebi: ele mal pensava nela enquanto passava a semana na base, nenhuma decisão que ele tomava era pensando nela ou neles dois. Tudo que ele fazia era com um único propósito: o seu próprio interesse.

Foi aí que eu entendi que, na verdade, ele não estava apaixonado pela Lucy. Ele estava encantado por ela, porque, enquanto ele era mentor, ela estava convenientemente alinhada com os objetivos dele de poder e sucesso.

Quando as coisas mudaram e eles estavam no distrito 12, o Coryo não pensou duas vezes ao optar pelo sucesso dele em detrimento da Lucy. Ele literalmente preferiu deixar ela sozinha pra morrer do que abrir mão dos objetivos pessoais dele.

É justamente essa a genialidade do livro: o personagem dele é extremamente consistente, do começo até o fim. Ele começa o livro querendo ser presidente e alcançar riqueza e poder, e termina do mesmo jeito. Por mais que ele tenha sofrido alguns desvios no caminho, a essência dele permaneceu a mesma.

Por que, então, ele quis matar a Lucy? Ficou claro pra mim que ela, na verdade, se tornou uma ponta solta pra ele. Um obstáculo no caminho rumo à grandeza. Por isso ele diz que o amor tornou ele vulnerável: ela era a única que poderia incriminar ele pela morte da Mayfair e ele passou o resto da vida com medo de que ela de fato fizesse isso.

A aflição dele não é exatamente por amar ela ou por ter perdido ela, mas sim porque, ao não saber se ela morreu ou não, ele não está no controle. Ela tem uma informação que pode acabar com a vida dele e não tem nada que ele possa fazer sobre isso.

Não tem nada que Coriolanus valorize mais do que o poder e, pra ele, o poder vem do controle. Ele nunca conseguiu controlar a Lucy Gray, ela era uma força da natureza, imprevisível e livre demais pra ser controlada. Justamente por isso ele odiava tanto os mockingjays (esqueci o nome em português, mas são os pássaros que cantam), já que eles não podiam ser controlados.

A autora é simplesmente brilhante em todas as metáforas que ela faz. Sério, esse livro é recheado de sutilezas que são simplesmente geniais. Quando o snow volta da floresta após se separar da Lucy, o pó da mãe dele foi destruído e só restou a bússola do pai. Isso representa que ele deixou de lado a doçura e humanidade da mãe, assumindo, de vez, a crueldade e a frieza do pai.

No entanto, ele volta atrás. No epílogo, ao visitar o reitor, ele pega de volta a capa do pó compacto da mãe. Isso porque, na verdade, o Snow vive uma eterna dualidade: ele sempre se questiona se seus atos são cruéis (tais como matar o Sejanus), mas ele sempre acaba se convencendo de que fez a escolha correta.

Essa dualidade acompanha ele até o último momento de sua vida, tanto que a Katniss julgou que a Coin era o maior inimigo, e não o Snow.

A Suzanne dá muita importância a símbolos e metáforas/analogias, o que com certeza é um ponto bem comum em livros distópicos. No entanto, é preciso dar o crédito da autora, porque ela se utiliza desse instrumento de maneira inteligentíssima. De verdade, o livro é uma obra prima, do começo ao fim.

Off: muito feliz que superei meu crush no Snow, meu amor Finnick agradece ??

lena 13/07/2022

The Ballad of Songbirds and Snakes
Durante muito tempo fiquei enrolando para começar esse livro, por medo de começar a gostar do Snow ou de até mesmo ter empatia, mas hoje me arrependo por essa demora. O jeito que esse livro traz referências pra trilogia e como mostra o desenvolvimento de um personagem narcisista e manipulador que no final abraça a sua real natureza foi uma experiência incrível. Espero que a Collins lance mais livros pois quero muito ver o final da ascensão dele e suas reações vendo a Katniss representar todas as falhas dele do passado.

mat 25/07/2020

A trajetória de Coriolanus Snow
Foi um livro decepcionante, não tanto pelo protagonista nada carismático e que é desprezível, mas pelas cena clichês criadas pela autora com intuito de impactar, é um romance criado dentro de uma fórmula de narrativa comercial que está se tornando ultrapassado, além disso, a tentativa de humanizar/justificar o Snow é patética e perigosa, ainda mais levando em conta que é destinado ao público adolescente.

jordanaverissimo 30/12/2023

Snow lands on top... but fire melts snow
Interessantíssimo ler a trajetória do vilão de jogos vorazes ainda na sua formação. A formação do pensamento e criacão das suas convicções são o centro do livro e, apesar de serem construídas durante toda sua vida, é nessa fase que as conclusões se formam - enquanto mentor nos jogos vorazes e peacekeeper.

As convicções do Snow são bastante fruto de observação de um mundo caótico, recém saído de uma guerra e entregue à miséria. É bem fácil observar esse mundo e entender que o controle é necessário para manter a ordem da sociedade, evitando barbaridades como canibalismo, assassinatos, confusões. A resposta enxergada pela Capital para isso é a proibição, o controle, a censura. O oposto disso é a Lucy Grey que, apesar de ser uma tentação filosófica para o Snow, um refúgio em momentos de medo, não é forte o suficiente para mantê-lo. No entanto, a mente contida, controlada e calculada que ele se torna admite uma fraqueza capaz de tirá-lo do eixo: o amor e o desejo pela liberdade.

A construção do Snow como personagem é fantástica. A narração em terceira pessoa onipotente permite ver o diálogo interno entre a parte dominante do seu pensamento e a fagulha de dúvida representada pela Lucy Grey. A abordagem política é um pouco simplista, mas era o esperado em uma novela em que o personagem é um adolescente e o público majoritário também. Por isso mesmo, acho dispensável a menção a um "contrato", seria suficiente falar em caos e controle. A parte contratual foi pouco explorada, pois não se fala muito da importância dos Distritos para a Capital, não existe uma via bilateral - apenas a necessidade de controle da selvageria que persistiria nos Distritos.

No mais, é interessante ler sobre os elementos do universo jogos vorazes que deram origem ao enredo da Katniss. As ações do Snow também ficam mais compreensíveis sabendo o que ele já viu e viveu. É uma leitura fácil e prazerosa, tendo poucas partes monótonas.

L 16/12/2023

Foi uma leitura eletrizante, gostei muito!

Apesar de ser um livro grande e te conter muito diálogo interno do Snow, apreciei imenso conhecer mais sobre a Capital e como os jogos se tornaram naquilo que conhecemos na 74ª edição com a Katniss no primeiro livro.

Nesta prequela, conhecemos os eventos principais que tornaram o Snow num ditador. Quem teve influencia nele e que momentos o puxaram para além da linha e o desumanizaram aos poucos. Gostei muito de conhecer a Lucy, ela nasceu para o espetáculo e espetáculo ela entregou. Adorei as músicas durante o livro, principalmente porque encontrei covers delas no youtube (link no final) pela Maiah Wynne - totalmente recomendo ler em conjunto.

Existem vários momentos em que vemos com a Capital não vê os distritos como pessoas, onde tratam os tributos como animais (literalmente). Na sua preocupação de tornar os jogos num espetáculo, distraindo os cidadãos da Capital e mostrar aos distritos a força e o poder do governo.

Gostava de ter um pouco mais desenvolvimento nos últimos capítulos, porque apesar de termos visto passagens do Snow onde ele nos demonstrava quem se estava a tornar, pareceu um pouco apressado e repentino.

Link para a música "Nothing You Can Take": https://www.youtube.com/watch?v=7iIS6BTgLgM&ab_channel=MaiahWynne

leon 14/08/2020

I'm supposed to sit here and watch this be the plot?
Eu tento fazer resenha "séria" mas pelo amor de deus. É 2020 e você têm coragem de contar uma história do snow????? We don't do that anymore we don't give the white man space!!! Eu acho um desperdício de plot. Talvez se a gente tivesse alguns capítulos com a Lucy narrando ficaria menos pior. A última parte é uma bomba atômica maior do que a jogaram no distrito 13.

Jessica 15/06/2020

Obrigada por tudo mais uma vez, Suzanne Collins.
The Ballad of Songbirds and Snakes se passa no ano da décima edição dos Jogos Vorazes e acompanha um jovem Coriolanus Snow no último ano da Academia de Panem, escola de prestígio da Capital. Os responsáveis pelos Jogos estão insatisfeitos com a baixa audiência e interesse da população e resolvem fazer uma espécie de projeto valendo nota com os alunos do último ano da Academia. Cada um deles será mentor de um dos tributos, e eles também devem ter ideias para aumentar o engajamento da população.

O prestígio e a condição financeira da família Snow já não são mais os mesmos, então Coriolanus precisa da vitória nos Jogos para se provar. A sorte não parece estar a seu favor quando ele é escolhido como mentor da garota do Distrito 12 — humilhante para um Snow —, mas, além de estar disposto a fazer qualquer coisa para vencer, ele começa a se afeiçoar à hipnotizante Lucy Gray Baird.

Acho que talvez a coisa mais importante a se dizer sobre o livro é que atinge o equilíbrio muito difícil de humanizar o Snow sem fazer com que ele pareça bom. A maior parte dos fãs ficou apreensiva quando soube quem seria o protagonista, com medo de a história ser meio avulsa ou humanizar demais o personagem, mas Suzanne Collins não nos traria de volta a esse universo para nos decepcionar. Não, Suzanne Collins nunca faria isso.

Desde o começo, somos apresentados ao jovem Coriolanus como alguém egoísta, manipulador, ambicioso e orgulhoso que enfrentou sofrimento e grandes perdas na guerra e no pós-guerra. A família respeitada e tradicional perdeu tudo e mal tem o que comer, mas, ainda assim, ele se vê como alguém muito superior a qualquer um que venha dos distritos e se esforça para manter as aparências. Tão inteligente e carismático quanto possessivo e sedento pelo poder a qualquer custo, como já imaginávamos que ele seria.

Às vezes nos pegamos torcendo por ele — e nos culpando logo depois, porque já o conhecemos o suficiente para não confiar nele. Em vários momentos, ele toma decisões que mostram traços do personagem que conhecemos do futuro. O primeiro problema é que a maior parte das pessoas ao redor dele, com exceção de alguns colegas e a prima Tigris (sim, aquela Tigris), é ainda mais horrível. E extremamente cruel. O segundo problema se chama Lucy Gray Baird, tributo e aliada de Coriolanus. Se queremos torcer por Lucy, inevitavelmente torcemos para uma espécie de sucesso dos planos de Coriolanus. Entre os colegas, fica o destaque para Sejanus, que, com ótimos motivos, talvez seja o favorito de todo mundo ao fim da leitura.

O livro tem ritmo e estilo bem diferentes da trilogia original, especialmente devido à mudança de foco narrativo: em terceira pessoa, com foco em Snow. Boa parte dele se dedica a mostrar o próprio funcionamento dos jogos na época, bem diferente do que conhecíamos antes, e a dilemas filosóficos, principalmente da natureza humana. Os seres humanos são inerentemente bons? São inerentemente violentos? Existe algo que desperta o pior em nós? O que é preciso para manter o controle? O que nos diferencia uns dos outros?

Aliás, achei The Ballad of Songbirds and Snakes bem mais pesado, brutal e incômodo que a trilogia, que já não é leve. Também achei fascinante como expansão do universo, explicando melhor ou até mudando completamente algumas coisas que conhecíamos. Como bem disse a Iris Figueiredo lá no Goodreads e eu não saberia descrever melhor com minhas próprias palavras, “esse é um livro sobre o amadurecimento dos jogos como instrumento de controle”. E mostra como o Snow é peça essencial nesse amadurecimento.

Todo o último ato foi especialmente surpreendente. Não vou desenvolver por motivos óbvios, mas há uma espécie de mudança de chave. Em vários momentos, dá vontade de gritar, seja de ódio, de surpresa, de medo ou até de “como eu só me dei conta disso agora?”.

Existe muito a ser dito que seria spoiler. Teremos tempo para isso no futuro. Por enquanto, basta dizer que este é um livro que você termina com vontade de reler a trilogia original e rever os filmes atrás de cada detalhe que possa ter perdido. Foi isso que as minhas amigas fizeram, e acho que é isso mesmo que vou fazer agora.

Que experiência. Obrigada por tudo mais uma vez, Suzanne Collins.

site: https://www.puxadinhogeek.com.br/opiniao-sincera-suzanne-collins-a-cantiga-dos-passaros-e-das-serpentes/

Marlon.Abel 11/11/2022

Foi uma leitura bem decepcionante. Não li a trilogia original, mas a impressão que me deixou, foi que se eu tivesse que ler, iria com os dois pés atrás mesmo correndo o risco de ser injusto, porquê levando essa obra como um exemplo da escrita da Suzanne Collins, foi bem plana, inconsistente, clichê e bem previsível quando se leva em conta quem é o personagem principal do livro.
Foi chato, tedioso e interminável. Não precisava de tantas páginas e para o grande chamariz do livro que são os jogos, foi raso e rápido, dando foco em um romance chato e previsível.
Até que eu me empolgue para ler os livros da trilogia principal, vou me contendo com os filmes que eu acho legais.

Brenda Barros 02/07/2020

Superficial e chato
The ballad of songbirds and snakes foi uma surpresa pra mim, que achava que nunca mais iria voltar ao universo Jogos Vorazes após ter lido todos os livros e acompanhado o lançamento de cada filme no cinema. Fiquei animada com a notícia e tratei de conseguir o livro assim que lançou.
Decepção é o que sinto agora depois de terminá-lo. Desde o início já me incomodei com a narrativa de Snow, que se mostrou um adolescente mimado e reclamão, cheio de privilégios e pontos de vista incrivelmente imaturos sobre o ambiente e as pessoas ao redor. Foi irritante seguir a leitura do personagem.
Outro ponto que me incomodou foi que outros personagens não foram desenvolvidos. Não há narrativa para a família dele, ou os colegas e professores. Eles estão lá para preencher cenário e dar o "necessário" para Coriolanus seguir sua vida.
O que foi essa 10° edição dos jogos? Suzanne quis facilitar a história e matou metade dos participantes antes de comecar, foi a única coisa que pensei. Foram tantos facilitadores para a história não precisar desenvolver detalhes que me cansou. Não havia área, só metade dos tributos, não havia absolutamente nada de dificuldade para que Lucy Grau chegasse ao que todos nós já sabíamos que ia acontecer desde o segundo capítulo.
Falando de Lucy Gray, Suzanne está de parabéns pois criou a perfeita Pixie Girl para Snow. Ela apareceu na hora certa, sem história nem intenções, fez o que precisava na Capital, foi enviada de volta quando era o adequado e literalmente sumiu quando a história estava prestes a acabar. Não sabemos detalhes de sua família verdadeira, nem qual lado da guerra ela está, nem pra onde ela foi depois que Snow decidiu descartá-la. A verdadeira utilidade de Lucy Gray foi na verdade ser autora da música árvore-forca, e só. Isso me deixou com muita raiva porque era uma personagem com muito potencial para desenvolvimento. Pelo menos um tapa na cara do Snow ela merecia ter dado.
Recomendo o livro de você tiver saudade do pano de fundo da história: panem, a capital e os distritos. Se não for isso, mantenha-se em Katniss e os personagens realmente donos desse universo.

Bella Nine 28/05/2020

The Hanging Tree
Eu estava morrendo de medo de pegar esse livro é detesta-lo. Achei que morreria de tédio no começo da terceira parte até entender tudo narrado até aquele instante.
O Snow sempre foi ditador, sempre foi egotista e egocêntrico. Não se enganem! Sobretudo no final da segunda parte e começo da terceira. O Snow não era amigo de ninguém. Ele tinha inveja do amigo que tudo tinha e que tudo ele cobiçava. Honestamente? Suzanne Collins foi genial!!
Pra quem leu, por favor me respondam: The Hanging Tree é totalmente feita pro Snow??? Porque estou aqui imaginando o ódio do Snow quando ouviu essa música cantada pela Katniss, justamente uma garota do 12.
A única coisa que ainda não foi explicado, é sobre o afastamento dos
primos com o passar do tempo.

Andressa 26/06/2020

Queria "desler" esse livro
Eu amo a trilogia de Jogos Vorazes e estava tão ansiosa para ler esse livro que talvez tenha criado expectativas de mais.

A história se passa durante a juventude de Snow, particularmente achei interessante a autora explora-lo como personagem principal neste livro. Porém, a construção dele é feita de forma péssima, entendo que ela queria justificar o motivo dele ter se tornado o vilão, mas a construção dele é incompatível com a personagem apresentada nos primeiros livros.

O livro começa interessante, e parece promissor, mas odeio a ideia da autora querer força a ideia de "coitadinhos da capital". E quando o jogo acaba, você fica meio "o que? Era isso?". Os personagens secundários são tão mal desenvolvidos que nem parece que foi realmente a Suzanne quem escreveu esse livro, você passa o livro inteiro apenas desejando que todos morram de tão ridículos que ela os desenvolve.

Querer forçar os personagens que fizeram sucesso nos livros iniciais, nessa história, é deprimente. Parece que a autora está desesperada por fazer mais um sucesso e acaba fazendo tudo tão "tosco".

Ainda não sei o motivo de dar 2 estrelas, talvez seja por consideração, mas o livro é péssimo. Eu queria muito poder "desler" esse livro.

jujuferris 24/05/2023

Incrédula
Essa é a palavra que descesvs o final desse livro, essa s ódio ao Snow! Não acredito que nunca mais saberei de Lucy Gray, não acredito que termina assim, meu deus do céu que odio!

Everton 24/05/2020

Uma excelente prequel
Pouco depois de começar a ler, eu já comecei a ver algumas críticas negativas e estava me perguntando porque delas, já que eu estava amando o livro. Cada vez mais eu não entendia, porque estava gostando muito do livro, terminei e ainda não entendo.

Snow é um personagem detestável da primeira a última página. Não senti em nenhum momento a tentativa de humanizar ele. Confesso que antes de ler eu pensei que mostraria um lado bem cruel dele e que mostraria mais das artimanhas dele para chegar ao poder de Panem. Porém o fato de ser a origem disso dele desprezar a vida humana a ponto de cometer assassinatos sem uma gota de remorso para conseguir o que quer, foi uma ideia muito boa, e bem executada.

Amei conhecer mais da única personagem que além do Snow está presente na trilogia original, a Tigris. Mostrando ser uma das poucas pessoas realmente boas da Capital. Outra coisa que eu fiquei querendo ver é como eles vão se separar tanto que no futuro quando Katniss falar que vai matar o "priminho" dela, ela até chega a sorrir. Mas deve ser mais uma das coisas sobre o universo da série que a gente vai especular para o resto da vida.

Ver esses jogos assim tão rústicos foi legal e ver a origem de algumas ideias, como o sistema de apostas, os patrocinadores, a entrevista (que inclusive diminui de tempo no futuro), os mentores (que depois passam a ser os vencedores dos Distritos) e a teoria de algumas outras, como a Aldeia dos Vencedores, o prêmio em dinheiro pro vencedor, a comida pros distritos, passando a ser algo de prestígio a vitória a ponto de ter distritos com os carreiristas.

E foi bem interessante a origem do desprezo do Snow pelo Distrito 12, afinal, Haymitch é o primeiro Vencedor a sofrer graves represálias, assim como Katniss e Peeta. E também o desprezo dele pelo Tordo, que quando se torna o símbolo da rebelião, só deve alimentar mais o ódio dele.

Foi interessante e trágica a história da primeira vencedora do Distrito 12. Lucy Gray Baird. Uma personagem tão fascinante que conseguiu, mesmo que por pouco tempo, derreter o coração de gelo de Corolianus Snow, e que se tornou apenas uma marca na história dos Jogos.

Enfim, foi legal ver mais do universo de Panem. E se Suzanne lançar novos livros nesse universo, estarei ansiosamente aguardando como aguardei esse livro.

clara 22/05/2024

Suzanne collins é, sem sombra de dúvidas, a minha autora favorita!!! ela é simplesmente genial em tudo que ela faz e a construção dessa narrativa me surpreendeu a cada página. vi o filme antes de ler o livro e entendo a necessidade das mudanças que fizeram, acho que elas deixaram a história ainda melhor. mesmo assim, nada compara com a sensação que o livro traz de estar dentro da mente do snow e isso é o mais interessante da história. sensacional enxergar a linha de raciocínio e o desenvolvimento do personagem dele!