Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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Giovanna 12/10/2021

O Marcelo desenvolve a narrativa de uma maneira bem característica e faz com que a leitura se desenvolva de maneira rápida, como numa conversa com amigos. O livro traz uma visão que todos nós devemos desenvolver em algum momento da vida: a vivência e dificuldades de PCDs na sociedade, ainda pouquíssima preparada para estas pessoas. Além disso, traz diversão e leveza na maneira que o personagem (e autor) lida com as situações.
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Não tenho 04/06/2022

Então?..
Gostei mas poderia ser melhor.
Estava bem ansiosa pra ler ele, pois era um trabalho de escola. Li ele todo no mesmo dia.
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Lia 13/09/2022

Uma autobiografia sincera, mas maçante
"Mas deixa ela ir embora. Pode ser que uma palavra estrague tudo."

Esse livro é uma verdadeira prova de que palavras podem, sim, estragar tudo.
Embora seja ambientado durante a ditadura, esse livro não fala muito sobre ela. A autobiografia de Marcelo Rubens Paiva descreve a trajetória de recuperação do autor após este sofrer um acidente que o deixa tetraplégico.
Um jovem inconsequente, superficial, impulsivo e infantil: assim podemos defini-lo. Além de tudo, como a grande maioria dos homens brancos e privilegiados de sua época, ele ocasionalmente utiliza expressões racistas e machistas, fato que me deixou enfurecida. A única coisa que tenho a elogiar nesse livro é a forma que Paiva demonstra tudo isso tão claramente. Ele não se esconde, não se justifica, mas também não se explica.
Outra coisa que me desagradou foi a escrita. Essa narrativa cheia de gírias e extremamente informal me pareceu forçada, mas isso pode ser só uma preferência minha. Foi um sacrifício ter que ler os inúmeros BIIIIN e palavras estrangeiras. Além disso, a alternância entre passado e presente me deixou um pouco confusa.

"Justiça nesse país é uma palavra sem muita importância."
Essa frase define bastante toda a situação política da época. Em pleno regime militar, era comum o desaparecimento repentino de inúmeras pessoas acusadas de qualquer tipo de crime que fosse conveniente às autoridades. E assim aconteceu com o pai do autor, o político Rubens Paiva, que foi levado de sua casa por militares em 1971 e, de maneira oculta, foi torturado até a morte.
Imaginei que esse evento tão traumático na vida de Marcelo fosse tomar um lugar central em Feliz Ano Velho, mas me enganei. No lugar, o autor prefere falar sobre suas vivências supérfluas da juventude, chegando até a narrar cenas de sexo que, mesmo sendo bem escritas (confesso), não se encaixam nas expectativas que eu tinha para esse livro.

"As potências ficam brincando com a humanidade que nem uma disputinha de gato e rato por um teco de queijo."
No fim, Feliz Ano Velho fala, em resumo, da reação do autor e de seus amigos e familiares ao acontecido e sua rotina no hospital e em casa. O personagem expressa constantemente suas relações com mulheres, com música e sobre os novos planos para o futuro.
Com uma escrita exageradamente "cool", um personagem principal enervante e ocasionais momentos profundos de reflexão, Marcelo Rubens Paiva demonstra com fidelidade o círculo social em que vivia nos anos 80.
Finalizo essa resenha deixando claro que, após descobrir que hoje, Marcelo possui uma mentalidade MUITO diferente, ficou agradecida por ter presenciado, através de seu livro, que muitas pessoas podem, sim, mudar para a melhor.
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Raddatz! 28/09/2022

O livro traz várias reflexões, principalmente sobre a vida de pacientes e deficientes físicos, também aborda um pouco da ditadura militar, fala de amor, de música, de tristeza, e no geral, fala de vida. É legal ver o jeito que ele encara toda essa situação.

Porém também acho que ele gasta mais tempo que o nescessário em alguns temas, como quando fala de suas relações íntimas, o que pode incomodar pois aparece com bastante frequência.

É um livro bom, com uma escrita simples, leve de ler e com algumas gírias usadas repetitivamente.
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Gabi Oliveira 14/02/2018

Frustrante
Sempre que termino de ler um livro eu tento absorver algo que tenha feito eu mudar um pensamento, meu modo de agir, minha percepção sobre algo.
Esse livro, em questão, me criou muitas expectativas. Uma professora no ensino médio já o tinha recomendado e da faculdade também.
Tomei este título como uma leitura obrigatória e eu tinha que ler.
A oportunidade veio quando o vi na biblioteca do trabalho, fiquei muito muito empolgada.
Logo no começo já vem o choque: Marcelo Rubens Paiva, ao tentar dar um mergulho mal executado fica paraplégico.
Isso é algo que mexe com a gente. Podia ser qualquer um no lugar dele, mas a história que poderia ser uma grande lição, cheia de superação e aprendizado torna-se um pé no saco.
Que cara machista! Ele objetifica as mulheres ao longo da narrativa, mas você insiste. Crê na evolução da personagem.
Não adianta.
O livro não me impressionou, a parte do acidente me compadeceu, mas só.
Esperava muito mais.
jsou20 29/03/2018minha estante
Penso o mesmo!! Vou até o fim, pois nao gosto de deixar uma leitura incompleta. Mas não me acrescentou NADA, até agora.




Isabela.Carvalho 14/04/2022

Achei que por se passar quase que inteira em um hospital, a história seria extremamente monótona... mas me surpreendi. Com o contexto que existia acredito que o autor conseguiu intreter muito bem com relatos de sua vida, movimentos que liderava, suas antigas paixões e o lento progresso no presente (dentro do hospital).
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Kami 24/12/2022

Esse é o tipo de livro que não dá para dizer se é bom ou ruim por razões óbvias. Gostei do jeito bem coloquial que o Marcelo escreveu e como ele ia e voltava no tempo durante a narrativa.
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William 08/05/2018

Comecei com grandes espectativas mas me decepcionei
Fui ler esse livro com as expectativas altas, todo mundo falando bem do autor, achei que iria ser incrivel: não podia tar mais errado. Cheguei a página 60 e não aguentei mais, fiz uma coisa que nunca faço, abandonei. O livro é RECHEADO de racismo (se referindo a negros como crioulo), machismo e homofobia (se referindo a gays como bicha). Tive um total de ZERO empatia pelo personagem principal, pelo contrário, odiei ele, personagem completamente preconceituoso, machista, e hiperssexualizado. Uma pena! Um assunto tão promissor como um acidente trágico pra uma coisinha mediocre dessas cheia de divagações desinteressantes e dignas de bocejos. NÃO TENHO VONTADE DE LER MAIS NADA DO AUTOR.
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Beruna 02/11/2022

Leitura mediana
Adorei a escrita achei bem fácil de entrar na história porém... Muita sexualização, todas as mulheres desse livros maior característica é o tamanho do peito os bunda, além disso quase todas as lembranças que ele relata no livro são sobre sexo, chega um ponto que cansa um pouco.
Gostei bastante da narrativa sobre a banda e o apoio que ele recebeu.
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Edson 20/09/2018

Não fazendo julgamento de sua pessoa, a novidade e o frescor que esse livro trouxe para a literatura brasileira dos anos 80 é muito grande.
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Altieres 07/01/2019

Feliz tempo velho
Alguns leitores, infelizmente, se esquecem da época em que o livro foi escrito. O Marcelo, personagem central e real do livro, utiliza sim termos que hoje soariam (seriam, na verdade), racistas, como "crioulo". Mas isso não fazia dele racista; era o que se dizia e como as pessoas se comportavam na época. Em relação aos seus relacionamentos, convenhamos que não é muito diferente de como os homens jovens de atualmente agem (que dirá naquela época); ele foi sincero em relação aos fatos e aos seus pensamentos. O livro é tocante, mostra a dor, o sofrimento e a superação de um cara comum (que tá, podemos considerar hoje meio playboy - mas que para a época não era). Alguém comentou em tom crítico que ele era comum, que não tinha nada de especial. Exatamente! Era comum; poderia seria ser qualquer um. Talvez, ou melhor, com certeza minha percepção sobre a história foi diferente por já ter lido Ainda estou Aqui, lançado recentemente e no qual o Marcelo fala do seu pai, da doença de sua mãe e cita, às vezes, seu primeiro livro. A única parte que achei um pouco arrastada é quando ele começa a falar sobre música e sobre sua dupla, mas faz parte da história dele. Vale à pena a experiência dessa leitura e o exercício da empatia.

site: https://www.instagram.com/joaocomumlivronamao
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Leticia.Miranda 07/01/2019

A história do Marcelo pode ser tocante, mas o livro, não. É mal escrito e não foi instigante, pelo menos pra mim. Como ponto positivo, posso colocar a facilidade da leitura que proporcionou rapidez e fluidez na lida (excesso de coloquialismo não é necessariamente ruim) Mas levando em consideração que era só um garotode 20 anos que não tinha ligação direta com literatura e a arte da escrita, em si, podemos dizer que a jogada do Marcelo foi boa. Hoje em dia, em entrevistas, ele afirma veementemente que a melhor época da vida é depois dos 40, inclusive no que diz respeito à interpretação literária e à escrita; por isso eu gostaria de ler outro livro dele com esses vinte e tantos anos de diferença para comparar e perceber se ele realmente amadureceu a escrita e pegou os jeitos dessa arte.
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Daygor Vessozi 27/12/2022

É um livro que possibilita uma leitura extremamente fluida, com uma linguagem que altera entre a norma culta e o falar típico do cotidiano, com diversas expressões e falas do protagonista que chegam a ser irreverentes.
A história alterna entre momentos altos e baixos, os colocando juntos em diversos pontos, com situações melancólicas, mas que tiram uma frase cheia de palavrões e frustrações do personagem, esse uso de questões antônimas produziu uma reação estranha em mim durante a leitura, afinal, eu ficava em dúvida se tinha pena ou se ria da situação.
Um livro interessante e que recomendaria para alguns amigos meus que gostam de histórias que são bem contadas e com um toque de humor (talvez humor negro, mas humor).
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Luisa1033 17/02/2019

Eu li "Feliz Ano Velho" quando era adolescente. E nunca mais me esqueci da história de Marcelo Rubens Paiva e sempre fico um pouco impactada com a figura dele e que representa. O livro é para um público jovem pois, apesar de tratar de temas pesados(por si só) como o acidente e o desaparecimento de seu pai, levado pelo Governo Ditatorial da época, você consegue ler como se fosse uma leitura "leve". Para mim, ele tenta contar a sua história porque ela é realmente fascinante sem te chocar (dentro do possível).
Leitura obrigatória!
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Barbie 29/04/2019

Estarrecedor
Sim, assustada e encantada com a sensibilidade e naturalidade com que é tratado um assunto tão em alta e tão rodeado de preconceitos e vitimizações. Marcelo nos mostra o quão precioso é viver e fazer de cada instante único e transformar o imediato em algo intenso e prazeroso...nos mostra ainda que somos uma fagulha e que em um instante estamos bem e no outro, por consequências de decisões impetuosas, somos um nada. É possível enxergar "cor" em todos os momentos de nossas vidas, é preciso olhar e sentir fielmente com o coração.
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