A Seca

A Seca Jane Harper




Resenhas - A Seca


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Gabi 13/05/2020

Muito bem escrito!!!
Dois mistérios, duas soluções.
Nenhuma ponta solta! Gostei bastante.
Daniel.Martins 13/05/2020minha estante
Nunca ouvi falar. Fiquei curioso.


Heloiupy 13/05/2020minha estante
Eu também!


Gabi 13/05/2020minha estante
Daniel, não sei se ele já foi lançado em versão de livraria.


Daniel.Martins 13/05/2020minha estante
Parece que ainda não, mas tudo bem, foi para a lista. Abrç!


Sandra 21/05/2023minha estante
Tô lendo e gostando bastante. Curiosa pra caramba.




Edmar Lima (@literalgia) 22/11/2022

A seca
Quando li que A seca se tratava de uma distopia ambiental, confesso que imaginei que seria um pouquinho diferente do que realmente foi. Entendo a etiqueta usada pela Tag para anunciar o livro, de fato a seca é um grande elemento provocador da tensão e agressividade que marcam a cidade fictícia de Kiewarra, na Austrália. Mas depois de alguns capítulos, percebi que se tratava de um romance policial e felizmente eu gosto bastante desse gênero, por isso não me importei com a falta de uma "distopia", propriamente dita.
Achei a trama interessante, com dois crimes paralelos a serem desvendados, porém ocorridos em tempos distintos. As personagens combinam com o clima árido da cidade, visto que também são personagens duras, secas, de pouca interação e muito agressivas. As paisagens descritas transmitem o aspecto caótico da cidade após tanto tempo sem chuva: os animais e as plantações não têm chances de resistirem ao calor e os habitantes fazem sacrifícios para manterem suas famílias.
No geral, é um livro que prende a atenção até o fim, porém poderia ser mais curto. Alguns fios soltos não levam a lugar algum, no entanto entendo que em uma investigação, os policiais dão de cara com o nada algumas vezes e voltam à estaca zero. Outra coisa que não me agradou, e que tenho visto em muitos outros livros do gênero, é que o autor preza muito em montar um plot twist para o final (e realmente Jane Harper o faz), mas apressa o desfecho da história. A partir do momento que o(a) assassino(a) é revelado(a), a história termina. Em A seca, senti falta da reação da cidade, das personagens secundárias, do protagonista. Eu, como um leitor curioso, gosto de saber o que aconteceu logo depois das revelações. Essa situação acontece muitas vezes em romances policiais, infelizmente. Logo depois da descoberta, o livro termina em uma ou duas páginas e as outras personagens ficam esquecidas. Tento imaginar um epílogo para a história e às vezes consigo, mas também não faria mal o autor escrevê-lo. Enfim, A seca foi uma boa leitura, ainda mais para mim que tenho conseguido ler tão pouco desde que entrei na universidade. Se Harper produziu uma obra assim em sua estreia, consigo imaginar o que ainda está por vir.
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Silas Jr 12/03/2020

Resenha publicada no @silasresenha
A Seca é o mais recente lançamento da editora Morro Branco, thriller de estreia da premiada autora Jane Harper. Nesta história acompanhamos Aaron Falk na busca pela verdade por trás de dois assassinatos e um suicídio cometidos pelo seu amigo de infância Luke. Em meio ao cenário cortante e impreciso da pequena cidade de Kiewarra, Austrália, dramas são revividos enquanto tentam se recuperar da recente tragédia.

Uma obra policial bem distinta do que estamos acostumados, A Seca, traz elementos que configuram a partir de uma narrativa densa, envolvente e vibrante. Um conjunto que prima por realizar o desenvolvimento de seus personagens colocando em segundo plano a revelação por trás de tal massacre. A sensação que toma o leitor é que o retorno de Falk à Kiewarra é em princípio errante, mas, necessário. Pois é a partir dele que a história se motiva e toma sua atenção.

Fugindo dos estereótipos do gênero, Jane Harper, constrói uma narrativa carregada de diálogos, flashbacks e ações do cotidiano, que em conjunto se tornam reflexivas dando peso aos personagens e desenvolvimento aos mesmos. Se tratando dos personagens, a autora está de parabéns. São todos muito bem posicionados e necessários para que a narrativa em torno de Falk seja conclusiva.

Embora A Seca seja mais um drama do que thriller, a autora buscou em Falk a força necessária para carregar a história, o que tende a ser positivo e negativo ao mesmo tempo. Em certo momento a história fica monótoma ao trazer elementos que forçam relações que poderiam ter sido desenvolvidas sem tanto espaço. Mas, que fique claro, é passageiro e logo o leitor consegue se agradar mais uma vez com o que esta sendo oferecido.

A Seca é um livro que exige atenção redobrada e muita paciência aos mistérios apresentados. O cenário seco, dessolador e assombroso auxiliam ainda mais em deixar a história pesada e com ritmo lento. Porém, ao se deparar com Kiewarra, o leitor não consegue se livrar das boas histórias que ela tem a oferecer. Leiam!
Elisama.Godinho 12/03/2020minha estante
Que resenha :) Parabens !!!


Silas Jr 13/03/2020minha estante
Obrigado ?




Ket 19/11/2020

Seca moral
Em Kiewarra não chove há dois anos. A terra está seca. E os ânimos também. Luke Hadler, um pai de família (desesperado pela situação?) mata a esposa e filho e depois se suicida. As pessoas estão chocadas. Mas também parecem balançar a cabeça em compreensão e pensar "as coisas estão tão ruins que não é uma surpresa isso acontecer."

É para esta ambiente que nosso protagonista, Aaron Falk retorna depois de 20 anos. Ele próprio um fugitivo que abandonou Kiewarra na juventude sem olhar para trás e agora se vê de volta àquele lugar sufocante, assistindo ao funeral do amigo e sua família. Tudo que ele quer é ir embora o mais rápido possível, mas um pedido dos pais de Luke (que não aceitam que o filho tenha cometido tal ato sem uma explicação coerente) faz com que ele estenda sua visita para tentar descobrir o que levou Luke a fazer o que fez.

Além da investigação do presente, o livro também nos leva em flashbakcs para uma outra tragédia que aconteceu na juventude de Falk e que foi responsável por sua fuga. Os dois mistérios vão se descortinando pouco a pouco, de forma ansiosa.

Uma das coisas mais interessantes, na minha interpretação, é que a seca não é só física. Falta água. Mas também falta consciência moral. A cidade parece um rio de leito vazio, mas pessoas também o são. Mesquinhas, preconceituosas, egoístas. Com água ou sem água, a cidade é doente porque as pessoas são doentias. E isso me deixou refletindo por muito tempo depois de finalizada a leitura.

Um livro que parece ser muito simples, mas que é complexo ao falar do ser humano e suas falhas.

Ótima estreia da autora!
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Ari Phanie 07/11/2021

Não me surpreendeu, entretanto a história é envolvente.

Eu não tenho o costumo de ler thrillers; gosto, mas sou péssima já que quase nunca um suspense realmente me surpreende. Esse aqui não foi diferente. A história é contada pela perspectiva do protagonista: Aaron Falk, e começa no enterro do amigo de infância de Aaron que teria supostamente matado sua esposa, filho e a si mesmo. Além desse cenário trágico, a cidade de infância de Aaron não esqueceu do seu suposto envolvimento na morte de uma garota, Ellie, também amiga do protagonista. Apesar de querer vazar o mais rápido possível da cidade que escorraçou ele e seu pai, Aaron que trabalha na polícia federal, atende ao pedido dos pais de Luke e decide investigar se não há algo por trás da morte do amigo de infância. Toda a investigação é lenta e o livro foca mais em como Aaron tem que lidar com seus fantasmas do passado, a perseguição de seus antigos vizinhos e o suspense por trás da morte de Ellie. O único personagem que desperta uma conexão é exatamente o protagonista, todas as outras personagens são bastante limitadas e pouco desenvolvidas, o que não tira o mérito de que a escrita da Harper é envolvente. Infelizmente, minha única surpresa foi a motivação de um dos assassinos. Eu tinha imaginado razões diferentes, mas acertei o criminoso, o que também não era tão difícil porque eu desconfiei de todo mundo. O assassino da Ellie também foi previsível; toda a situação da garota é bastante triste, mas não surpreendeu. Peguei esse livro principalmente porque a sinopse fez soar que o pano de fundo era uma cidade com problemas climáticos e eu achei que isso fosse trazer mais ação, perigo e desespero para a trama, mas o fator climático não tem uma relevância tão marcante assim, a não ser no final. Enfim, o livro é um bom passatempo, Aaron é um personagem interessante, a trama envolve, mas ainda sim, faltou algo mais (emoção, talvez) para a história ser considerada o ótimo thriller alardeado por algumas críticas.
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Jader 15/04/2021

Thriller australiano
Para quem gosta de mistério e investigação, um thriller dos bons, te prende desde o início...
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Elaine 08/10/2023

Esse é um daqueles livros que vc não dá nada por ele. Quando começa a ler a leitura vão te envolvendo de uma forma que vc quer logo saber o que acontece no final.
A história envolve o assassinato de uma família uma pequena cidade, a investigação caminha de uma forma que vc vai pensando em várias pessoas suspeitas. No final das contas a reviravolta que acontece faz com que a gnt fique de boca aberta com final do livro. Muito bom, recomendo pra quem gosta de histórias policiais.
S.M 08/10/2023minha estante
Nossa sim, é surpreendente


Robbie5 08/10/2023minha estante
Excelente resenha




Karina599 17/03/2024

Razoável
Razoável, mesmo! ??????????????????????????????????????????
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YisraelC 05/01/2022

Gostei muito da escrita e a forma como ela nos mostrou os acontecimentos, tudo ficou muito bem explicado, porém achei que algumas coisas estiveram ali para nos mostrar mesmo, tipo, não foi nenhum personagem que "descobriu" mas nos foi contato (super necessário) só achei que isso poderia ter acontecido de outra maneira, para ficar algo mais real, principalmente por se tratar de um suspense investigativo. Mas de forma geral a trama é muito boa e bem fluida.
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Queria Estar Lendo 23/11/2023

Resenha: A Seca
Eu resolvi mudar um pouco os ares das últimas leituras e segui direto pra um romance policial muito elogiado. A Seca, de Jane Harper, é uma excelente história de investigação e mistério em uma cidade que não vê chuva há mais de dois anos.

As tensões na comunidade agrícola de Kiewarra, na Austrália, estão crescendo. Não apenas pela seca absurda e os problemas financeiros que vêm com ela, mas porque uma família foi encontrada brutalmente morta em sua fazenda. Mãe, pai e filho. Só a bebê, Charlotte, foi poupada. Tudo indica que o pai, Luke Hadler, é o responsável pelo crime.

Mas a chegada de Falk na cidade pode mudar tudo. Ele é um agente federal, mas, mais do que isso, é um antigo amigo de Luke. E resolve investigar um pouco mais do caso, a pedido dos pais de Luke. O que deveria ser um fim de semana se estende, tal qual o caso. Mais e mais pistas confundem a cabeça de Falk, que se encontra preso nesse redemoinho de informações e mistérios.

A Seca é aquele tipo de romance policial pra quem gosta de um ritmo mais calmo. Não tem grandes reviravoltas, nem muitos personagens. O clima de cidade pequena e intrigas que vêm com ele é o que move a trama.

O retorno de Falk à sua cidade natal é carregado de tensão. Ele deixou o lugar com o pai vinte anos atrás depois de uma tragédia pela qual foi culpado. Mas, sabendo que é inocente, ele acaba confrontando demônios deixados no passado quando começa a revirar o caso do antigo amigo.

A construção do mistério - tanto do passado, quanto do crime atual - é muito bem feita. A autora coloca as peças na trama bem devagar, vai construindo a nossa desconfiança aos poucos. Ninguém ali parece confiável, mas, ao mesmo tempo, todos parecem ter bons álibis. Chega um pouco em que o Falk parece estacar num beco sem saída - e a gente junto, consequentemente.

A Seca usa muito do clima sufocante dessa seca que não tem fim para fazer a gente sentir o mesmo. O personagem parece cada vez mais encurralado, preso pelas mesmas ruas, becos e olhares. E, de novo, a gente com ele.

Eu gostei bastante da história porque ela não é revolucionária. É um caso de mistério que acaba se desenrolando em uma solução surpreendente que eu, honestamente, não vi vindo. O caso lá no passado do Falk também. A autora usa artifícios de flashback para construir a tensão e escalonar as dúvidas. Quando o final chega, e a última página acontece, você fica em choque querendo saber "o que vem agora?".

A edição da Morro Branco tá muito bonita. A tradução de Cláudia Costa Guimarães me agradou bastante, e todo o trabalho gráfico e editorial também.

A Seca é uma excelente leitura rápida para quem gosta de suspense. Você não vê as páginas passando de tão intrigante que é a trama. E, quando termina, sente o choque reverberando diretamente da última página.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/11/resenha-seca-jane-harper.html
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Tamara 14/08/2020

Há tempos eu havia colocado esse livro na minha lista de leituras, porém como até pouco tempo atrás não existia o e-book dele, demorei para lê-lo. quando resolvi iniciá-lo, eu não estava no melhor dos humores literários e nada me agradava, inclusive eu já não lia fazia mais de uma semana, o que é algo que tem me acontecido com frequência e me frustra. Por isso, iniciei A seca imaginando que poderia até mesmo querer abandoná-lo, devido a nada me despertar interesse, mas para a minha surpresa dentro de poucos capítulos eu me sentia envolvida, ávida para desvendar o mistério, e com a sensação maravilhosa de que sim, existem livros incríveis a serem descobertos por nós nessa grande vida literária.
Esse livro é de um gênero meio indefinido, pois ao mesmo tempo em que ele nos apresenta um mistério trazendo a história de Luke, um homem que aparentemente mata a sua esposa e filho e depois se suicida, por outro lado temos algumas pessoas que acreditam que não foi ele quem fez isso e que haveria outro mistério por traz disso tudo, além de termos que lidar com a questão dramática que é ver a morte de uma família, sobrando somente uma criança de um ano, que por algum motivo foi poupada da morte.
Dessa maneira, acompanhamos a pequena cidadezinha de Kywarra, um local na Austrália muito seco e onde raramente chove, o que é um dos motivos para muitas pessoas lá poderem se ver desesperadas, inclusive talvez Luke, e desvendamos suas reações e opiniões sobre o que teria acontecido lá naquela tarde cujo silêncio foi quebrado pelos disparos de arma. Ao mesmo tempo, surge nesse cenário um personagem, Falk, que no passado fora morador da cidade e também grande amigo de Luke, e quando ele volta para o funeral, é envolvido a princípio contra sua vontade e depois de maneira dedicada na investigação do que teria acontecido naquele dia do assassinato, ao mesmo tempo em que ele lida com seus próprios demônios, como por exemplo a morte de uma garota que era uma grande amiga dele e de Luke na adolescência, e que até onde ele sabe bem poderia ter sido morta por seu amigo também e que portanto talvez não fosse a primeira vez em que Luke se envolveria com um assassinato.
Assim, Falk embrenha-se em desvendar o mistério dos acontecimentos do presente e também do passado, aliando-se ao chefe de polícia que chegou recentemente naquela cidadezinha, e à medida em que ambos fazem descobertas, começamos também a questionar tudo o que ocorreu, e desvendamos junto com os flashbacks apresentados por Falk a história do assassinato da garota do passado dos amigos, bem como vamos descobrindo o que realmente ocorreu no presente.
O livro todo é frenético e eu quase não conseguia parar de ler. Os capítulos são curtos, o que acaba motivando a lermos mais e mais, e todo o cenário e os personagens são envolventes e misteriosos, o que faz com que criemos afetos por alguns, desconfiemos de outros e no fim das contas ainda sejamos enganados pelas aparências.
Como uma primeira experiência com algo dessa autora posso dizer que gostei demais e torço para que ela escreva novos livros, pois foi uma trama que soube envolver, soltar partes minúsculas do mistério para nos manter envolvidos e para que pudéssemos montar aos poucos o quebra-cabeças que foi aquele acontecimento e além disso, tudo é muito bem fechado, e embora tive muitos palpites que mudaram ao longo do livro, em momento algum desvendei o final antes de ele se apresentar efetivamente na minha frente, e por isso me senti bastante impactada com as descobertas.
Enfim, A seca é um livro intrigante, fluído, envolvente e que vale a pena ser lido pelos adeptos desse gênero.
Magasoares 26/08/2020minha estante
Estava em dúvida aqui, e sua resenha me convenceu ??




leiturasdaursula 07/02/2022

Ambientação diferente
Em uma cidade pequena de clima árido e onde a seca assola a população, o assassinato misterioso de uma família inteira choca amigos e familiares. Falk, um homem expulso dessa cidade por suspeita de assassinar sua amiga na adolescência, volta para o funeral do amigo e se vê instigado a investigar o que realmente aconteceu. Porém, velhas mágoas serão reacendidas e o clima vai ficando pesado a narrativa vai sendo mesclada entre passado e presente.
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Matheus 24/04/2022

No geral, achei um bom livro e gostei do final. Porém, o detetive Aaron Falk me pareceu um personagem genérico, sem muita personalidade de investigador. No final, não entendi o nome do livro e a relação da Seca com as tramas da narrativa.
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Michelle 24/03/2022

Achei bem interessante, o plot twist principal deu pra ser pensado antes, mas eu pensei sobre e esqueci muito rapidamente, entao acabei me surpreendendo. Foi uma história divertida de ser lida, mas acho que ainda ficou com uma ponta solta em uma parte. No geral, me diverti bastante enquanto lia
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