A Alegria de Ensinar

A Alegria de Ensinar Rubem Alves




Resenhas - A Alegria de Ensinar


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GiuSaloti 03/03/2022

Um livro que disseca muita coisa de uma forma simples, fluida e profunda.
Uma prosa não ficcional, que traz reflexões para serem trabalhadas durante toda a vida, dentre elas o âmbito do aprendizado inter-relacionado, mas não necessariamente dependente, do saber. A partir desse conteúdo, entendemos a importância das ferramentas do conhecimento tradicional para o uso do produto final: sonhar. Afinal, sem esse elemento imaginativo as ferramentas técnicas do saber são inúteis, e assim o construir de novas ferramentas será inviável.
Nos faz questionar o papel da escola, e por consequência dos professores que, em sua maioria, estão mais interessados em cumprir o seu papel social de criar pessoas práticas, que geram um retorno imediato, e não em pessoas que pensam, que podem dar resultado somente depois de anos; pois estas não "produzem no agora".
Enfim, um excelente livro que com toda certeza lerei novamente, e ressignificarei ao passar dos anos.
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Mama 31/01/2022

O professor é semeador de sonhos
Rubem Alves, como sempre, maravilhoso! Nos faz velejar por seus textos com tanto prazer que é fácil esquecer as horas lendo seu livro! Muitas reflexões boas sobre o ensino e a educação de crianças.
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Thays RM 17/10/2021

Interessante!
Livro muito bom! Traz reflexões que ainda são muito atuais e necessárias. Todo educador deveria ler essa obra, se propor um novo olhar sobre sua atuação e a educação em geral. Apenas uma coisa me incomodou, o autor traz muitas metáforas, e em algum momento isso se torna cansativo.
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Nanidbona0 03/09/2022

Para professores.
Leitura maravilhosa para futuros professores, uma nova visão do ensinar/ aprender ??
Façamos com amor tudo que nos foi colocado.
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bi.rezendee 26/07/2021

Sonhos
Um livro profundo sobre a essência de ser professor. Me marcou muito na faculdade e resolvi reler novamente.
Ser professor é motivar os alunos pelos sonhos!
Lindo livro, lindas palavras.
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Bina 01/05/2021

Muito bom
Confesso que sou bem imparcial para falar sobre Rubem Alves pois sou apaixonada. O livro é muito bom traz uma perspectiva diferente de como inspirar os alunos na escola.
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isachoraa 08/07/2023

Que satisfação conversar com o livro
Amo os livros do Rubem Alves, sempre conversam muito comigo, sempre me trazer reflexões e alegria. Li esse livro a um ano para a faculdade e me apaixonei por ele, amei reler essas doces crônicas sobre a alegria de ensinar e ser professor.
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Nice 21/08/2014

Alegria
Por que será que as grandes verdades parecem tão óbvias? Neste livro, Rubem nos lembra que aprender deveria ser um motivo de alegria. Deveria haver encanto no rosto do aluno ao invés de desânimo, angústia, revolta ou tédio. O local físico, a escola, deveria ser tão ou mais divertido do que um parquinho. Mas a máquina econômica, máquina de moer gente e de nos transformar em pastas úteis ao mercado de trabalho, ela desperdiça nosso potencial criativo. O jeito é desconstruir e reinventar. Mesmo que tardiamente, vale a pena experimentar a alegria de aprender... E de ensinar!
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Carina 11/09/2013

Ser professor é um pretexto para a felicidade
Rubem Alves é um professor que aposta no simples e no que muitos diriam ser inútil. Para ele, educação vai muito além do que é aprendido nos bancos da escola; aliás, é necessário inclusive esquecer tudo o que o colégio nos obrigou a decorar – pois aí reside o verdadeiro conhecimento.

A leveza do texto infelizmente convive com a repetição de temas. Por mais que as teorias didáticas de Alves sejam interessantes, a ida-e-volta aos mesmos assuntos torna a obra um tanto redundante – sem deixar, contudo, de ser encantadora.

Trechos:

Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...

Romain Rolland conta a experiência de um aluno: “... afinal de contas, não entender nada já é um hábito. Três quartas partes do que se diz e do que me fazem escrever na escola: a gramática, ciências, a moral e mais um terço das palavras que leio, que me ditam, que eu mesmo emprego – eu não sei o que elas querem dizer. Já observei que em minhas redações as que eu menos compreendo são as que levam mais chances de ser classificadas em primeiro lugar”.

Era uma daquelas tirinhas do Charlie Brown. Ele está explicando ao seu amiguinho a importância das escolas. “Sabe por que temos que tirar boas notas na escola? Para passarmos do primário para o ginásio. Se tirarmos boas notas no ginásio, passamos para o colégio e se no colégio tirarmos boas notas, passamos para a universidade, e se, nesta tirarmos boas notas, conseguimos um bom emprego e podemos casar e ter filhos para mandá-los à escola, onde eles vão estudar um monte de coisas para tirar boas notas e...”

A aprendizagem é assim: para se aprender de um lado há que se esquecer do outro. Toda aprendizagem produz o esquecimento.

Educação é isto: o processo pelo qual os nossos corpos vão ficando iguais às palavras que nos ensinam. Eu não sou eu: eu sou as palavras que os outros plantaram em mim.

A gente fica poeta quando olha para uma coisa e vê outra. É isto que tem o nome de metáfora.

As crianças são seres oníricos, seus pensamentos têm asas. Sonham sonhos de alegria. Querem brincar. Como as vacas de olhos mansos são belas, mas inúteis. E a sociedade não tolera a inutilidade. Tudo tem de ser transformado em lucro. Como as vacas, elas têm de passar pelo moedor de carne. Pelos discos furados, as redes curriculares, seus corpos e pensamentos vão passando. Todas estão transformadas numa pasta homogênea. Estão preparadas para se tornar socialmente úteis. E o ritual dos rolos em plástico? Formatura. Pois formatura é isto: quando todos ficam iguais, moldados pela mesma forma.

Se o mundo da lagarta não era maior que a folha que comia, o universo da borboleta era o jardim inteiro.
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Alexandre Marchito 27/12/2021

"Ser mestre é ensinar a felicidade."
Excelente livro para educadores.
Infelizmente a educação no mundo representa " um enorme desperdício de tempo, energia e vida."
Aos alunos "dentro de pouco tempo quase tudo aquilo que lhes foi aparentemente ensinado terá sido esquecido. Não por burrice. Mas por inteligência. O corpo não suporta carregar o peso de um conhecimento morto. Que ele não consegue interagir com a vida." p. 24

Sempre procuro encantar o aluno com a atividade proposta, pois somente assim o que aprender irá para a memória.
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Jéssica 15/02/2021

Obrigada Rubem Alves por esse livro
Meu Deus que livro genial, cada capítulo mais incrível que o outro. Os capítulos me parecem todos interligados fazendo com que cada página lida torne a reflexão ainda mais intensa e prazerosa. Uma escrita doce e capaz de te fazer sonhar, é nítido a paixão do autor pelo ensino. Sou professora e confesso que em meio a pandemia a alegria de ensinar se perdeu um pouco, depois de ler esse livro em uma tarde me sinto mais inspirada e com vontade de indicar pra várias pessoas ?
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Abreu24 05/07/2020

Primeiro livro de Rubem Alves que li. Me apaixonei pela sua escrita e suas reflexões.
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Gusma 06/07/2022

?Conte-me os seus sonhos, para que sonhemos juntos!?
A escrita do Rubem Alves é toda poética. Ele cria várias comparações durante o livro que fazem muito sentido. Pra mim, a melhor foi a relação com a vaca, o abatedouro, a calma e as crianças (juro que faz muito sentido). Ele traz um clamado por uma educação que seja gentil, por professores que olhem pros seus alunos, contra uma escola que é utilizada como espaço de violência, onde todos estão lá por obrigação.

Ele vai na raiz do problema: a educação tem sido a serviço da economia. Os professores viveram essa realidade e nos preparam para ela... no fim, ta todo mundo inserido num ciclo de violência sem nem notar.

As ideias dele casam bastante com a da bell hooks e pude ter a oportunidade de uma aula pra debater isso ?? a conclusão é: docência é difícil, socorro!


?Ela não percebeu que distração é atração por um outro mundo. Se os professores entrassem nos mundos que existem na distração dos seus alunos eles ensinariam melhor. Tornar-se-iam companheiros de sonho e invenção.?
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