A Alegria de Ensinar

A Alegria de Ensinar Rubem Alves




Resenhas - A Alegria de Ensinar


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Abreu24 05/07/2020

Primeiro livro de Rubem Alves que li. Me apaixonei pela sua escrita e suas reflexões.
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Karina Paidosz 14/06/2020

Rubem Alves, sempre uma ótima leitura
De todas as suas falas e escritas, podemos sentir o amor pela Educação.
Eu amo essa palavra; Educação!
Se não é falada com amor e de amor, não está ensinando direito.
"Os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérprete de sonhos".
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Daniel.Bazolli 17/04/2020

Um livro perfeito. Muito simples, objetivo, durante todo o texto você sente uma proximidade com o autor bem como ele se propôs no início, deixando todo o conhecimento como se fosse em uma conversa, utilizando de metáforas e de histórias de sua família trouxe uma sensação de alegria e felicidade, além é claro de me inspirar ainda mais a desempenhar essa função tão imprescindível em qualquer sociedade.
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Tamires 14/09/2017

A Alegria de Ensinar, de Rubem Alves
A Alegria de Ensinar é um livro de crônicas do escritor Rubem Alves, publicado pela editora Papirus, voltado para a temática do ensino, aprendizagem e vida escolar. Neste livro aprendemos, de forma encantadora, o real papel de um educador.

Ensinar, na visão de Rubem Alves, torna os professores imortais. O educador é aquele que desperta a paixão e a vocação quando ela ainda está adormecida na mente dos alunos. Infelizmente, ele também tem o poder de matar os sonhos de seu educando, quando ao invés de guiá-lo no caminho da educação, resolve por si só o que é ou não adequado para o aluno, tendo em vista os pré-conceitos enraizados em nossa sociedade. Sendo assim, o professor, de uma forma ou de outra, viverá eternamente nos pensamentos daqueles a quem ensinou.

“O mestre nasce da exuberância da felicidade.”, diz a primeira crônica. O autor já começa pedindo, ainda que indiretamente, que esqueçamos as mazelas, as tristezas do ofício, que muitas vezes são mais evidenciadas que as alegrias. Ele compara a dor de ensinar à dor do parto: a mãe logo se esquece dela ao ver o lindo rosto de seu filho.

Educar, portanto, deve ser um exercício de alegria. Como aluna e aspirante a professora, entendo essa fala do autor como um clamor para que não nos deixemos contaminar pela burocracia, pela falta de reconhecimento do estado e da sociedade e por outras dificuldades diversas. Que consigamos não envenenar nossas aulas com o que há de ruim e que não permitamos que os muros da escola barrem a sede de conhecimento dos alunos e a nossa própria sede de ensinar.

E, falando sobre a escola, Rubem Alves fala dela como um obstáculo no processo de ensino-aprendizagem. Infelizmente, todos nós que a frequentamos por anos e anos a fio sabemos que essa é uma grande verdade. A escola às vezes aprisiona. Pior que isso: despeja inúmeros conteúdos nos cérebros dos alunos sem que eles consigam descobrir, em tempo hábil, para que serve tudo aquilo. Já ouviram por aí que os jovens aprendem bhaskara, mas não sabem noções básicas de trânsito ou vida em sociedade? Não sabem elaborar um currículo ou marcar e ir sozinhos a uma consulta médica? Pior ainda: não sabem ler e interpretar uma notícia de jornal? É verdade. A escola prepara para o vestibular, e muitas vezes apenas para o vestibular. É uma decoreba que será esquecida tão logo o aluno consiga (ou não) sua aprovação.

Desejo profundamente não esquecer as palavras de Rubem Alves, pois, olhando para trás, vejo que vários dos professores que tive não tinham alegria em ensinar ou em estar em sala de aula. Ainda quando aluna do ensino fundamental e médio eu percebia a diferença: alguns professores nos faziam crer que podíamos ir ao infinito e além, bastava um pouco de coragem e trabalhar duro em nosso propósito. Outros, simplesmente passavam o conteúdo previsto na matriz curricular e não permitiam questionamentos que fugissem da matéria do vestibular.

Finalizada a leitura, sonho com o dia em que as nossas crianças não sejam mais simples repetidoras de conteúdo, pois a educação não pode ser resumida em fazer o aluno passar em uma prova. É da vida e da sociedade que estamos falando. E que os professores tenham condições de sempre serem felizes, tendo alegria em ensinar.


Obs.: esta resenha foi parte de uma avaliação do curso de Letras (UFF/Cederj), disciplina Estágio Supervisionado I. A proposta era ler apenas metade do livro e fazer um comentário, mas não resisti: li as todas as crônicas do livro, algumas mais de uma vez!

site: http://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-alegria-de-ensinar-de-rubem-alves/
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Kleber Rafael 31/03/2017

Pequeno, mas fantástico...
Pequeno, mas fantástico... Com esse livro Rubem Alves quer mostrar que ensinar deveria ser motivo de alegria e aprender motivo de prazer. Ler esse livro é como se estivéssemos sentados em uma cadeira ouvindo Rubem nos contar suas estórias...
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Volnei 28/01/2016

A alegria de ensinar
Ensinar é uma ciência que requer algumas habilidades alem do conhecimento sobre determinado assunto. A dedicação a esta ciência requer uma dedicação em prol do outro de forma que o progresso do outro nos proporciona um prazer inigualável.

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/ https://twitter.com/volneicampos
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Nice 21/08/2014

Alegria
Por que será que as grandes verdades parecem tão óbvias? Neste livro, Rubem nos lembra que aprender deveria ser um motivo de alegria. Deveria haver encanto no rosto do aluno ao invés de desânimo, angústia, revolta ou tédio. O local físico, a escola, deveria ser tão ou mais divertido do que um parquinho. Mas a máquina econômica, máquina de moer gente e de nos transformar em pastas úteis ao mercado de trabalho, ela desperdiça nosso potencial criativo. O jeito é desconstruir e reinventar. Mesmo que tardiamente, vale a pena experimentar a alegria de aprender... E de ensinar!
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Carina 11/09/2013

Ser professor é um pretexto para a felicidade
Rubem Alves é um professor que aposta no simples e no que muitos diriam ser inútil. Para ele, educação vai muito além do que é aprendido nos bancos da escola; aliás, é necessário inclusive esquecer tudo o que o colégio nos obrigou a decorar – pois aí reside o verdadeiro conhecimento.

A leveza do texto infelizmente convive com a repetição de temas. Por mais que as teorias didáticas de Alves sejam interessantes, a ida-e-volta aos mesmos assuntos torna a obra um tanto redundante – sem deixar, contudo, de ser encantadora.

Trechos:

Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...

Romain Rolland conta a experiência de um aluno: “... afinal de contas, não entender nada já é um hábito. Três quartas partes do que se diz e do que me fazem escrever na escola: a gramática, ciências, a moral e mais um terço das palavras que leio, que me ditam, que eu mesmo emprego – eu não sei o que elas querem dizer. Já observei que em minhas redações as que eu menos compreendo são as que levam mais chances de ser classificadas em primeiro lugar”.

Era uma daquelas tirinhas do Charlie Brown. Ele está explicando ao seu amiguinho a importância das escolas. “Sabe por que temos que tirar boas notas na escola? Para passarmos do primário para o ginásio. Se tirarmos boas notas no ginásio, passamos para o colégio e se no colégio tirarmos boas notas, passamos para a universidade, e se, nesta tirarmos boas notas, conseguimos um bom emprego e podemos casar e ter filhos para mandá-los à escola, onde eles vão estudar um monte de coisas para tirar boas notas e...”

A aprendizagem é assim: para se aprender de um lado há que se esquecer do outro. Toda aprendizagem produz o esquecimento.

Educação é isto: o processo pelo qual os nossos corpos vão ficando iguais às palavras que nos ensinam. Eu não sou eu: eu sou as palavras que os outros plantaram em mim.

A gente fica poeta quando olha para uma coisa e vê outra. É isto que tem o nome de metáfora.

As crianças são seres oníricos, seus pensamentos têm asas. Sonham sonhos de alegria. Querem brincar. Como as vacas de olhos mansos são belas, mas inúteis. E a sociedade não tolera a inutilidade. Tudo tem de ser transformado em lucro. Como as vacas, elas têm de passar pelo moedor de carne. Pelos discos furados, as redes curriculares, seus corpos e pensamentos vão passando. Todas estão transformadas numa pasta homogênea. Estão preparadas para se tornar socialmente úteis. E o ritual dos rolos em plástico? Formatura. Pois formatura é isto: quando todos ficam iguais, moldados pela mesma forma.

Se o mundo da lagarta não era maior que a folha que comia, o universo da borboleta era o jardim inteiro.
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Quel 14/07/2009

Gostoso!!
Um livro pra quem precisa voltar a acreditar na educação!
Muito envolvente e inteligente,Rubem Alves planta sonhos possíveis neste livro.Proporciona um espaço para o exercício da reflexão e da paixão!
Eu te amo Rubem!!
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