Resenhas - O homem que sabia javanês

Letícia 05/06/2021

Qual o Javanês que você acreditaria?
Leitura leve e divertida, como diz Ariano Suassuna: ?Eu gosto do mentiroso que mente por amor à arte?, mas do contrário, a narração de Castelo é parecida como a de um distinto estelionatário. Um conto antigo, mas que demonstra uma crítica velada aos grandes intelectuais brasileiros que se aproveitam da ignorância humana como a oportunidade perfeita para se sobressair.

Hoje, Castelo seria desacreditado facilmente por quem tem acesso à internet, mas aos ingênuos e ignorantes que ainda tomam -infelizmente- uma parcela considerável no país, são sujeitos aos homens que carregam ?opiniões? sem base alguma ou que simplesmente acreditam que sabem e proliferam conhecimentos do além, e nada surpreendente, que tais pessoas consigam ir tão longe como Castelo foi com o Javanês.

Dalila60 27/05/2021

Leitura gostosa
Divertido, leve e com uma bela crítica ao jeitinho brasileiro e ao exibicionismo erudito.

Denise.Marreiros 16/05/2021

Só posso dizer que terminei a leitura com riso nós lábios. Um conto riquíssimos, antigo e extremamente atual que retrata a sociedade intelectual brasileira em seu orgulho.
Esse conto é o maior exemplo de que o jeitinho brasileiro existe,e é uma vergonha que deixa seu legado diariamente.

Denise.Marreiros 16/05/2021

Só posso dizer que terminei a leitura com riso nos lábios. Uma leitura riquíssima, antiga e extremamente atual que retrata a sociedade intelectual brasileira em seu orgulho.
Esse conto é o maior exemplo de que o jeitinho brasileiro existe,e é uma vergonha que deixa seu legado diariamente.

Max 13/05/2021

Um relato de como um homem com esperteza e astúcia...e mentiras conseguiu subir na vida e conseguir cargos e favores enganando muitos.

Adelson 02/05/2021

Ué? Cabô?
Sim, é essa a sensação que sentimos ao terminar de ler O homem que sábia javanês. Uma história curta de uma pessoa que está passando perrengue na vida e lê em um jornal que estão contratando um professor para ensinar tal língua. Oras, simples, aprende meia dúzia de palavras e está tudo certo. Porém o que ocorre ao querido Castro ensinar a língua desconhecida ao bem feitor e sensacional e te prende e quando vê já acabou.

LarissaLemes 30/04/2021

Leitura super leve e divertida. Ri bastante e adorei essa ideia da série Outras Palavras de já colocar o conto clássico e suas releituras na mesma edição.

manu :) 23/04/2021

Bem humorado!
Escrita leve, de fácil entendimento e muito bem humorada! Uma crítica sutil e eficiente aos falsos intelectuais, deixando uma pitada de quero mais. Li em uma sentada, bem rapidinho mesmo. Recomendo :*

Sofis 18/04/2021

Pense num livro que me fez ri, escrita leve fazendo uma critica irônica de terminar o livro e parar para refletir o que ele quer dizer com algumas coisas

Bheatriz.Lessa 30/03/2021

Em terra de cego, quem tem um olho é rei
O conto é uma crítica à pessoas que são tidas como cultas, mas que na verdade tiveram mais oportunidades que outras. Os bons de lábia, os que dominam o "jeitinho brasileiro", que com as palavras certas e puxando o saco das pessoas certas alcançam posições de destaque na sociedade.
É o verdadeiro manual da trambicagem, divertido e, infelizmente, verdadeiro.
Lima Barreto fala um pouco como o Mestre Yoda, ou melhor, Yoda fala como Lima Barreto, então apesar de um possível estranhamento inicial, da pra ler o conto todo sem muitas dificuldades.

Daniel.Paulo 30/03/2021

Castelão malandrão
Me diverti bastante lendo esse conto, Castelo, que é o protagonista, é aquele tipico malandro que muitos brasileiros são tachados, porém, Lima Barreto o fez quebrar os limites da malandragem, fazendo-o ter um sucesso fenomenal nessa arte.

Príncipe Exilado 30/03/2021

Você fala javanês?
Um farsante, enganando os "intelectuais da sociedade". Li em uma leitura conjunto, no canal ler antes de morrer.

val 24/03/2021

Leitura rápida
O conto é muito interessante. Você realmente imagina que toda aquela situação poderia acontecer.

Edson anfíbios 23/03/2021

-"Saí do café e andei pelas ruas, sempre a imaginar-me professor de javanês, ganhando dinheiro, andando de bonde e sem encontros desagradáveis com os "cadáveres". Insensivelmente dirigi-me à Biblioteca Nacional. Não sabia bem que livro iria pedir; mas, entrei, entreguei o chapéu ao porteiro, recebi a senha e subi".
Muito bom?

Antonia.Carla 23/03/2021

O percursor do "meta as caras"
O conto é breve e nos trás o relato de como Castelo conseguiu subir na vida, sendo professor daquilo que não sabia.