A Relíquia

A Relíquia Eça de Queiroz
Marcatti




Resenhas - A Relíquia


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silcarina 10/09/2009

Eça é sempre Eça, Raposão! A titi é impagável. Toda aquela parte da viagem para Jerusalém é cansativa e não faz falta nenhuma para a história, mas o livro vale pelo Raposão e pela titi.
Carol 26/09/2009minha estante
Aquela viagem é MUITO inútil e cansativa mesmo!Tive que reler aquela parte sobre o rabi Jeschoua,não estava entendendo como a história tinha chegado ali.Teodorico é tudo *-*


Marina.Cotrim 28/04/2017minha estante
Engraçado que quando eu estava lendo essa parte de Jerusalém pensava "nossa, devo ter pulado umas páginas, não tô entendendo nada", e agora quando vejo resenhas todo mundo menciona isso!




Claire Scorzi 17/03/2009

Redundante
Para quem leu outras obras do autor, o livro passa uma impressão de "deja vù", algo que Eça já teria escrito... A ironia, a denúncia visível - a hipocrisia religiosa - já foi vista em obras como "O crime do Padre Amaro". Aqui, Eça experimenta a sátira ao invés do drama intenso da obra citada. Mas na minha opinião, não funciona: resulta num romance fraco, que repisa temas. Há o estilo do autor, sempre colorido; mas é só. Achei cansativo e redundante.
Carol 26/09/2009minha estante
Pode ser que o fato de eu achar "O crime do Padre Amaro" o melhor livro de todo o mundo tenha me feito desgostar muito de "A Relíquia".Eça falou do mesmo assunto em "O primo Basílio" de uma forma mais interessante.Fiquei um pouco decepcionada com o resultado pelo fato de ele ser um de meus autores favoritos...o fim do livro valeu por ele todo!


Daniela Reis 10/01/2013minha estante
Concordo plenamente, tanto que, tive a infeliz ideia de dar uma espiadinha no resumo lá pelo terço final do livro e perdi o interesse de ultrapassar a parte redundante...abandonei há uns 10 anos e nunca mais peguei!




livstrange 06/07/2022

Perspectiva
Sempre tive um estigma gigantesco para leituras obrigatórias de vestibular, inclusive li este por obrigação, porém ao decorrer da leitura me encantei com as personagens, amo a forma como ao longo da história suas personalidades e características refletem na trama e desfecho.
Nathalia.Vogel 07/07/2022minha estante
leituras obrigatórias que te surpreendem >>




Sara 18/10/2020

Eça de Queiroz, por que descreve tudo?
Sem dúvida esse foi o livro mais cansativo que eu li esse ano e eu não leria de novo nem se me pagassem. Achei a história muito interessante, mas a escrita é terrivelmente desgastante e o personagem principal é um completo idiota, enfim, não me arrependo de ter lido, porém nem chego perto de novo.
Sara 18/10/2020minha estante
Uia, escrevi o nome do escritor errado, uma pena mesmo




Nai 20/09/2020

Tentei ler em uma outra versão ano passado e simplesmente não conseguia entender (especialmente quando cheguei no capítulo 3). Esse ano resolvi comprar essa versão da panda books e enfim a leitura fluiu, recomendo demais.

O livro tem muitos detalhes o que faz a história ser um pouco cansativa, mas sabendo que o Eça é um autor pertencente ao Realismo já começamos o livro imaginando que será assim.
Amei o jeito que Eça criou os personagens, todas as críticas implícitas e explícitas (começando pelos significados dos nomes) tornam o livro único.
Achei incrível a ambiguidade do título que sintetiza bem a vida dupla do Teodorico. A epígrafe também torna-se muito esclarecedora depois que você termina de ler a história.

Com certeza foi uma leitura que me fez refletir. Aprendi bastante com a história e acho que esse é o tipo de livro que faz ainda mais sentido quando relemos.
Ione.Bispo 20/09/2020minha estante
Que linda!




Gláucia 08/04/2011

A Relíquia - Eça de Queirós
O livro costuma ser comparado com O Crime do Padre Amaro devido a seu tom crítico e anti clerical e realmente é, porém aqui é abordado num tom de comédia ao passo que O Crime carrega mais para o drama.
Raposão vive com sua tia rica e carola, está de olho na herança e só há uma maneira de conquistar a megera: parecer tão beato quanto ela e para isso sai em viagem a Terra Santa em busca de uma relíquia religiosa para a austera tia. Mas seu turismo é mais voltado aos prazeres mundanos. Leitura divertida pelo estilo ácido e sarcástico do autor assim como dos tipos criados por ele.
Cecília Szabo 21/11/2011minha estante
Redundante ou não, cansativo ou não, o fato é que a obra flerta com o imponderável e o tangível. A longa viagem e sua consequente descrição faz jus ao final vertiginoso ricamente bordado no humor. Ácido, cabal, como só Eça soube ser.




Davi 18/07/2022

Ideia perfeita, execução medíocre
Antes de tudo vale ressaltar que Eça de Queiroz é um gênio, e fez uma proposta de livro extremamente relevante, original e que gera frutos ótimos. Ao ler a Relíquia tive a mesma sensação de ver um vídeo do Porta dos Fundos ou de qualquer programa humorístico que faz a comédia a partir da ironia, que por sua vez é a minha figura de linguagem favorita. Essa é muito bem usada durante o livro, o fato de Teodorico ser a perfeita definição de mal caráter e safado, enganando a tia é extremamente engraçado, a própria personagem da Tia Patrocínio é cômica ao proibir o sobrinho das "relaxações" e da carne.
Entretanto ao mesmo tempo que humorístico o livro é entediante, as descrições extremamente detalhadas e nada edificantes atrapalham a leitura progressiva, abrir o livro e se deparar com duas páginas inteiras de descrição de uma porta em um vocabulário do século retrasado é extremamente, perdão pela palavra, brochante.

Em síntese, um ótimo livro, que faz uma crítica acertada aos crentes, porém ?aos olhos de hoje? o livro perde muito de seu tempo explorando detalhes do que fazendo o que se propunha, ou seja a crítica.
Matheus 18/07/2022minha estante
Ótima análise, esse livro é uma bomba, tanto para positivo e negativo, ideias muito promissoras que foram executadas de uma forma duvidosa eu diria.




Pereira 28/08/2012

Céu e Inferno
Consiguimos enganar alguém durante certo tempo, mas não conseguimos enganar todo mundo durante o tempo todo. De acordo com esse provérbio baseia-se essa estória fascinante criada por Eça de Queiroz. Querendo tornar-se rico através de uma futura herança, o protagonista embrenha-se em uma odisseia religiosa através de Jerusalém e Egito, tentando agradar sua carola tia. Como todo ser humano, durante sua jornada, depara-se com a situação mais crítica no caminho de um homem: sexo. Tenta corrigir o erro com outro: mentira. Consegue fazer uma viagem maravilhosa e uma chegada triunfal. Entretanto o desenrolar da estória não é tão favorável para a personagem principal. Assim como "O Crime do Padre Amaro", tem como pano de fundo o mundo religioso que é tão presente em Portugal. Não é uma estória tão trágica, mas é muito dinâmica e verossímil. Apesar de ter pernas curtas, a mentira pode atravessar continentes.
Marta Skoober 23/02/2013minha estante
Sugestiva e instigante a sua resenha. Muito bom!




Egídio Pizarro 30/10/2012

A história é ótima - menos na parte da peregrinação do Teodorico. Ali foi muito sacal e eu não via a hora de terminar o livro para partir pra outro.

Ainda bem que continuei, porque quando o enredo "continua", volta a ser um livro muito bom.
Cristiano 22/11/2013minha estante
Estou nessa parte e também dei uma parada,pois está muito maçante a leitura.




relatos de rato 07/07/2022

Bom? com ressalvas.
Eu realmente acho que não consegui alcançar todas as nuances do livro, visto que se trata de um clássico da literatura em lusófona, que carrega diversos significados e símbolos históricos, culturais, etc. Em diversos momentos eu achei a linguagem extremamente complexa (e cansativa!). Apesar do enorme desprazer que foi terminar essa leitura, tirei boas risadas de alguns momentos. A tia do Raposo é asquerosa, e é hilário ver ela se enfurecendo pelos atos de libertinagem (não me lembro a palavra que ela usava no livro pra falar disso) que as pessoas praticam. A revelação do final é muito boa, definitivamente a melhor parte do livro. Eu não recomendaria essa leitura a alguém que amo? mas, não descarto a possibilidade de em algum momento futuro eu amadurecer literalmente, e ser capaz de ler esse livro com novos olhos.
relatos de rato 07/07/2022minha estante
literatura lusófona*




Fecancio 03/03/2014

Bom
Não é o melhor livro do autor mas é bem interessante
Rouse Marx 13/05/2015minha estante
Ótima resenha!!!




Luiza Peccin 14/07/2020

Fuvest eu não vou te perdoar
Parabéns senhor Eça de Queiroz, conseguiu escrever o livro mais chato do mundo.
Realismo tem isso né, enrola horrores por uma história que dava pra ter contado em METADE do livro mas tá bom, acabou, nunca mais
Marilia 15/10/2020minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tive o mesmo sentimento durante o terceiro capítulo, mas foi uma experiência boa, porque agora qualquer livro que leio parece a coisa mais incrível do mundo




Carol 26/09/2009

Não o melhor,porém longe de ser ruim
"A Relíquia" é mais um livro em que Eça critica ferozmente a sociedade portuguesa de sua época,mas pessoalmente não o achei tão emocionante quanto "O Primo Basílio" ou "O Crime Do Padre Amaro".O problema foi que uma enorme parte do livro foi concentrada na viagem de Teodorico à Jerusalém,então passamos uma boa parte do livro lendo descrições de templos,cidades,vestimentas e costumes.Para quem gosta de descrições enormes é maravilhoso,para mim foi um pouco chato.

Quanto aos personagens,são sensacionais.Teodorico "Raposão" é tão desesperado por dinheiro que chega a assustar!Por amor ao dinheiro faz de tudo para que sua tia beata acredite em sua extrema devoção à Igreja:vai à todas as missas da cidade,emociona-se no oratório,finge que despreza "saias".Fiquei tentando imaginar a dificuldade que deve sentir uma pessoa extremamente fanfarrona para se comportar de maneira tão severa.É provável que o autor quisesse passar essa idéia de que mesmo as naturezas mais fortes curvam-se pelo dinheiro.Pode ser isso.A "titi" é daquelas beatas irritantes,que odeiam tudo o que não puderam ter na vida-nisto claramente se inclui romance.Ri bastante das orações fervorosas de Teodorico para que "a titi agora rebentasse"!Topsius era chatinho mesmo,daqueles eruditos que acreditam saber tudo.Boa companhia na viagem de nosso Raposão.Dos outros personagens pouca lembrança tenho,penso nos romances de Teodorico de uma maneira geral,assim como nos padres que faziam parte da história.O padre mais inesquecível é Negrão,mas este é assunto para o fim da história,para a reviravolta que a relíquia traz ...

Senti que neste livro tudo chegou ao extremo...a ganância,a beatitude,a erudição,a falsidade,o realismo.O estado de espírito e de sinceridade a que Teodorico chegou ao fim do livro parece uma reflexão daquilo em que o autor acreditava,como se aquela posição em relação à vida fosse do próprio Eça.Bom trabalho!
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panisetcircense 02/05/2024

A história é interessante, dei risada em várias partes e gostei de acompanhar as histórias de teodorico, mas a narração e descrição realista nunca esteve tão presente como nesse livro.
provavelmente não leria esse livro por livre e espontânea vontade, mas como uma leitura da escola serviu para mostrar as características da escola literária e a crítica ao catolicismo e à sociedade da época.
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