O Senhor das Sombras

O Senhor das Sombras Leandro Reis (Radrak)




Resenhas - O Senhor das Sombras


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Psychobooks 27/09/2010

Nesse segundo livro da trilogia “Legado Goldshine”, Leandro Reis nos traz muito mais combates e risos se comparado ao primeiro livro.

No primeiro livro, pelo menos pra mim, as cenas engraçadas só surgiram com o aparecimento do personagem Gawyn, o que aconteceu quase na metade do livro e, apesar da busca de Galatea, os conflitos que ocorreram, não foram tão memoráveis quanto do segundo livro.

O escritor soube muito bem mesclar a ‘guerra’ com o riso desde o começo da história e, todos os combates tiveram motivações fortes: vingança, honra e a luta pela vida…

Muitas pessoas morrem nessa continuação, mas todas de forma honrada.

Cada dia mais, Galatea se torna mais forte em sua busca pela segunda criança e, pelo caminho encontra aliados que terão um papel muito importante nessa saga.

Já a ‘bruxa vermelha’ Iallanara continua sua jornada ao lado dos amigos, mas com um terrível dilema: trair seus amigos ou matá-los… e, para dificultar ainda mais essa escolha, ela irá se deparar com Helena, uma sacerdotisa de Aisha e, uma templaris, como ela.

O Senhor das Sombras é sem dúvida muito mais emocionante do que Filhos de Galagah. Você não consegue se desgrudar da história e se sente parte desse mundo mágico.

Massssssssss, acontece que o senhor Leandro Reis matou uma pessoinha nesse livro que eu realmente gostava, mas não foi uma morte em vão. A pessoa morreu de forma honrada, em combate e, sua luta fez uma grande diferença na luta do Bem x Mal renovando a esperança e a confiança de todos na luta pelo fim da guerra.

Infelizmente não posso contar qm o Leandro mata pq é um tremendo spoiler, mas imaginem vocês se o Aragorn do Senhor dos Anéis morresse.

Ai, para tudo! Aragorn não pode pq ele é um dos principais do livro =S

Err… e se fosse o Rony do HP!?!

Esse tbm não serve ¬¬

Já sei \o/

Imaginem o Mickey, Pato Donald e Pateta. O Mickey é o principal, o Pato Donald o melhor amigo e o Pateta só um amigo… agora imaginem a morte do Pateta, papuft, morreu! Entenderam?! =)

Não né?! ¬¬’

Enfim, leiam o livro e descubram quem o Leandro mata e, como a resenha é minha e eu sou linda posso dar qtas estrelas eu quiser. \o/

Gostou? Quer ler mais? Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2010/09/o-senhor-das-sombras.html
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Leandro Radrak 15/11/2010minha estante
Tata, seus comentários me animam. eheheh. Vejo que consegui criar afeição entre você e o falecido personagem.
Mas não se preocupe, no livro 3 eu mato 3 vezes mais. xD




Ju_Matos 13/09/2010

É um livro com um ritmo muito mais acelerado que o primeiro. Com mais mistérios, batalhas e ação. Enquanto nos filhos de Galagah o Leandro nos apresenta a seus personagens, nessa continuação vemos eles em ação. A caçada pela segunda runa traz um ritmo muito mais acelerado ao livro, e rende ao leitor cenas de batalhas muito bem escritas.

O livro é bem mais focado na Iallanara, e na dificuldade dela em abandonar seu antigo mestre. Mas também mostra uma Galatea menos paladina perfeita, e mais humana, falhando e se apaixonando. Ponto positivo para o livro.

Impossível comentar detalhes do livro sem trazer spoilers, mas é um livro que vale muito a pena a leitura, e é complicado de abandonar ele depois de começar.
Leandro Radrak 13/09/2010minha estante
Oi Mocinha! Fico muito feliz que tenha gostado. O pessoal tem dito que consegui melhorar bastante minha escrita entre os livros.
Em breve a gente encerra a história! Vou me dedicar!




Rafael 28/07/2010

Phodática a estória!!!
Enfim consegui arrancar o livro das mãos da minha mãe e pude ler. É até engraçado, mas ela também virou fã da estória. Ela chorando a morte de um personagem e chamando o autor, Leandro Reis, de perverso foi muito divertido.


Vamos ao que interessa que é falar do livro.

Já havia me encantado com Filhos de Galagah e toda a desenvoltura que a trama apresenta por trás de seus personagens principais. Agora, em O Senhor das Sombras, mais íntimos dos personagens e sem as amarras que prendem um escritor ao apresentar uma estória, percebemos grandes mudanças. De maneira sutil e coesa, Leandro mostra as transformações que a jornada anterior aplicou no “quarteto fantástico”, que por sinal passa a ser um sexteto.

Galatea, mas humana. Passível a raiva, paixão, impulso e instinto, prova de que o calor da batalha pode moldar a alma mais perene. Sephiros mais desconfiado do que nunca. Gawyn, impagável. Creio não existir palavra melhor para definir o comedor de maçãs, que se supera a cada nova tirada. E por fim, Iallanara. Parte da trama gira em torno do que a bruxa vermelha se vê obrigada a fazer. Para a grande maioria de vocês que no primeiro volume adotaram esta personagem como favorita, não há motivos para queixa.

A busca pela segunda Runa os leva para uma batalha memorável, enquanto várias artimanhas são empregadas por ambos os lados em busca de desestabilizar seu adversário. Novas raças e povos são apresentados e, ao invés de serem ganchos para a trama, são fundamentais para a conclusão desta jornada. Novas possibilidades se abrem e nem tudo é o que parece ser.

De leitura agradável, tensa e divertida. Com uma evolução de escrita tangível, mostrando que o caminho da perfeição realmente é a prática, este livro não é somente uma leitura recomendada. É uma leitura vital e exigida para quem gosta de uma boa dose de aventura e suspense no meio fantástico.

Meus parabéns ao Leandro pela obra. E também a editora e o restante da equipe responsável pelo livro. Podemos ver claramente o carinho, trabalho e dedicação que foram empregados nesta obra.

Leandro Radrak 13/09/2010minha estante
Valew Zé! Diz para sua mãe que não sou mal não... Sou uma freira perno do Bernard Cornwell. Mas eu compenso no livro 3. Ou não...




JotaFF 27/07/2010

O segundo livro de Leandro Reis, é mais um dos lançamentos na Literatura Fantástica Nacional de 2010. Continuando as aventuras de o "Filhos de Galagah", o volume II do Legado Goldshine, mostra um autor mais comprometido com sua escrita.

O livro começa algum tempo após os eventos do primeiro. A guerra contra os exércitos das sombras chega em seu momento crítico. Galatea e seu grupo de amigos continuam a busca da segunda criança portadora do Serafim. O caminho se mostra cheios de emboscadas mortais, até a captura de Iallanara, levada mais uma vez ao re-encontro com seu mestre Sukemarantus, o Senhor das Sombras.

Desde o início da saga no primeiro livro, a bruxa já se mostrava como uma personagem interessante (sendo minha preferida), deixando no ar sua importancia para os eventos futuros. No segundo livro, acompanhamos o desenvolvimento dos conflitos internos da personagem.

Mais dois personagens passam a acompanhar o grupo, Adam o cavaleiro imortal, e Helena a sacerdotisa de Aisha. Dois personagens que além de servirem como ajuda em momentos críticos, acabam mal aproveitados na trama de maneira geral. O cavaleiro, como era de se esperar, alimenta uma admiração especial pela heroína Galatea, mas isso se desenvolve de maneira quase previsível e pouco interessante. Já a sacerdotisa, no início revela-se como um membro da raça Templaris, a mesma da bruxa Iallanaraa, deixando-nos ansiosos por mais informações, mas sua presença fica apagada. Talvez na continuação prevista para o primeiro semestre de 2011 teremos a oportunidade de conhecer melhor suas motivações..

Alguns antagonistas, como Mordent, também começa com uma premissa interessante, mas depois suaimportância acaba diluída através dos parágrafos.

A melhor coisa em “O Senhor das Sombras” é seu tamanho. As personagens viajam por muitas terras, nada de portal mágico dessa vez (pelo menos no início =D). Interagem com várias personagens interessantes. Conhecemos os povos bárbaros e suas diferentes tribos, os leões alados das Cordilheiras do Conflito Eterno, as Lâmias e vários dragões como o terrível Greska.

Aqui as influências nerds do autor saltaram aos meus olhos: era impossível não pensar nas várias invocações do Bahamut da série de jogos Final Fantasy, durante as descrições das lutas dessas fantásticas criaturas. E são várias desses combates para nosso deleite.

O "Senhor das Sombras" cumpre o que seu título sugere. As sombras permeiam cada acontecimento, levando os heróis ao limite, deixando o leitor apreensivo quanto ao destino dos personagens. O autor não perdoa: muitas mortes ocorrem, mas ainda gostaria que ele tivesse ousado um pouco mais nisso.

Ao fim da história, apesar de certos deslizes, fica claro como o autor evoluiu desde seu primeiro livro, deixando aquela vontade de acompanhar essa evolução no próximo volume do Legado Goldshine, que apesar de levar o título de "Eneloch" o grande vilão da trama, ficao na torcida para que Galatea, Iallanara e os outros consigam superar os desafios e restabelecer o poder da terceira e última runa, antes do combate final contra o Senhor dos Mortos.

(resenha postada também em http://tocajota.blogspot.com)
Leandro Radrak 13/09/2010minha estante
Obrigado Jota! Gostei da resenha! Enelock vem aí! Vejamos se eu te surpreendo.




Karine Coelho 12/11/2011

Mudanças
Quando soube quando a Bienal do Rio de 2011 aconteceria, eu já tinha uma lista de livros para adquirir, e um deles era O Senhor das Sombras, do meu amigo Leandro Reis. Há mais de um ano eu tinha lido o primeiro livro da trilogia Legado Goldshine, Os Filhos de Galagah e ficado perdidamente apaixonada por Galatea e Cia. Principalmente por Iallanara (Nara, para os íntimos, hehehe) e Gawyn, meus personagens preferidos. E minha maior ansiedade em relação ao segundo volume da saga era justamente porque eu veria um maior aprofundamento do drama da minha querida Bruxa Vermelha. Bem, sendo o primeiro livro da minha pequena lista, esse acabou sendo o primeiro livro que eu comprei na feira, seguido de Enelock, a aguardada conclusão da trilogia (o qual estou devorando neste exato momento). Vamos então às conclusões:


Mesmo tendo lido Os Filhos de Galagah há algum tempo, e confesso, não me lembrando muito bem do conteúdo, pude perceber um amadurecimento na trama, na história e nos personagens. E no próprio autor também, que cresceu junto com sua obra. Galatea Goldshine deixou de ser uma princesinha bobinha para se tornar uma grande guerreira, mais humana e menos divina. Ela toma decisões precipitadas, fica carente, faz umas burradas de vez em quando... Enfim, prova que é muito mais do que a escolhida dos deuses perfeita e imaculada. Iallanara, em torno de quem parte da trama gira, também mostra a que veio, mostrando sua força no momento certo e provando, também, que é muito mais do que sua aparência mostra. Outros personagens aparecem para movimentar a trama, outras paisagens mais ou menos sinistras (pessoas de coração fraco devem ficar longe da Floresta dos Enforcados... Sinto arrepios até agora!) e situações fantásticas e imprevisíveis. Mas uma coisa, graças a Radrak permanece a mesma: o bom humor de Gawyn, que enche a história de graça e nos faz rir cada vez que abre sua boca grande.


Claro que, nenhum livro é perfeito. Encontrei alguns defeitos, mas nada grave. A coisa que mais me incomodou foi a facilidade com que os deuses da trama auxiliam os heróis. Eles pedem, e as divindades concedem, mesmo quando o que eles pedem vai de encontro a antigos acordos. Quando alguma coisa dá errado, eles sempre estão lá para ajudar. Mas esse fato não incomoda tanto assim a leitura, já que você fica totalmente absorvido pela trama cheia de reviravoltas e aventuras espetaculares.


Não dá pra falar mais, pra não estragar a surpresa, mas vale a pena continuar acompanhando a saga da Princesa Dourada de Galagah. Vale a pena seguir em frente e ver onde vai dar essa história incrível, que nos mostrou, mais uma vez, que o Brasil está cheio de talentosos escritores de fantasia que não devem em nada aos estrangeiros. O Legado Goldshine é uma prova de que intrincados universos fantásticos podem surgir de terras brasileiras, da mente inquieta e genial de nossos conterrâneos, como o jovem talento que é Leandro Reis.
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Nínive Leikis 12/09/2010

"O senhor das sombras" e o que eu penso sobre tudo isso.

Novamente, Leandro Reis armou uma armadilha para todos nós. Foi colocada cuidadosamente logo na primeira linha do livro, e é programada para soltá-lo, em parte, única e exclusivamente, quando alcançar o final. Esta armadilha prende o seu corpo a um transporte intangível que o levará por uma viagem inesquecível, recheada de tudo e mais um pouco. Uma vez mais, fui encantada pela maneira palpável com a qual @Radrak recita suas histórias, era como estar ao lado dele sendo capaz de ver o brilho de seus olhos por trás dos óculos, ou, mais ainda, era como estar no meio dos heróis, se preparando para empunhar as armas e avançar na direção dos inimigos, cruzando as planícies bárbaras como se fôssemos parte daquele mundo, sedentos pela pós-vida dos mortos vivos liderado pelos comandados de Enelock.

Contrastando com o primeiro livro da trilogia, no qual houveram muitos diálogos, planos, ameaças e viagens, este livro conta com uma palavra essencialmente, que se expressa de duas maneiras distintas, mas não paralelas. E esta palavra é: conflito.

Neste trajeto conhecemos mais à respeito de Iallanara Nindra (o rubi brilhante dos meus olhos), também chamada de Bruxa Vermelha, e uma das personagens com o histórico e personalidade mais complicados de todo o grupo que acompanha a princesa e campeã sagrada Galatea Goldshine. E não somente sobre ela obteremos conhecimento, mas também sobre aquele que tornou a vida da Templaris um inferno, e também deu nome ao livro, Sukemarantus, o senhor das sombras. Adoraria dizer exatamente o que sabemos sobre eles, mas estaria matando o principal motivo para lerem o livro, e não seria tão sacana assim com o autor (apesar dele ter sido, e muito,comigo, dando um falso spoiler).

Ao mesmo tempo o grupo alcança as planícies bárbaras, em busca da segunda criança marcada (o que é isso? Aconselho que leia o livro *má*), e não encontram somente ela, mas como um grupo de tribos que não se dão tão bem quanto deveriam, e uma guerra que iniciou-se nos reinos conhecidos e vem se arrastando para aquela terra independente. Isso para não falar do caminho pela Floresta dos Enforcados que foi necessário para alcançarem este ponto.

Mas, o livro não seria tão incrível, apesar de sua história fascinante e sua narrativa envolvente, se não fosse pelas personagens envolvidas. Pode ser um conceito meu, mas personagens são extremamente importantes para que eu seja hipnotizada. Além daquelas que já conhecíamos, e pelas quais temos grande estima, novos rostos surgiram.

Helena, a Sacerdotiza de Aisha. Adam, Filho de Oberil. Helen, Pena de Águia. Lorien, o protetor da criança. Elpino, o líder dos lamassus, dentre vários outros.

Não hesito em dizer que, dentre estes, meu favorito se tornou rapidamente Lorien e sua falta de respeito pelas tradições dos “civilizados”, honrando apenas o que ele achava correto.

Finalizo pedindo desculpas por não dar mais detalhes, mas seria cruel da minha parte estragar a surpresa. Minha função é incitá-los a ler algo que merece ser lido, como é este caso. Aos interessados, podem saber mais sobre o universo da história do site do autor www.grinmelken.com.br e seguí-lo no twitter @Radrak.
Leandro Radrak 13/09/2010minha estante
Oi Ninive! Valew pela resenha! Fico feliz que tenha gostado. O que prometo agora é fazer um Enelock com meu melhor, para fechar a trilogia com chave de platina!




Lady 04/01/2011

No segundo volume da série, tudo parece ser aumentado de escala - desde as brincadeiras hilárias de Gawin, até as batalhas ainda mais constantes. Se o primeiro livro, Filhos de Galagah, tem um ritmo lento até pelo menos a sua metade, até engatar com tudo, O Senhor das Sombras não te deixa respirar por nem um minuto sequer, porque cada piscada de olho pode ser vital. A emoção é redrobada, e a cada capítulo vem uma nova batalha, um novo teste, uma incerteza, um momento de tirar o fôlego. Tanta coisa acontece durante o livro que, ao invés de quase 400 páginas, a impressão é que o leitor está viajando por milhares e milhares de páginas que não precisam terminar. A narrativa é extremamente melhorada, o ritmo é muito mais constante e agitado, e a história te prende até o fim, sem direito a descansos. Se teve toda essa melhora absurda entre os dois primeiros livros, fico imaginando o que o terceiro - e infelizmente último - guarda. Dias piores virão pra Galatea. E, consequentemente, uma leitura muito melhor virá pros leitores!
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Marcia-Rios 09/06/2011

O Senhor das Sombras
São tantos fatos, acontecimentos, novos personagens, espero conseguir relatar da forma mais breve possível tudo o que se passa nessa excelente história fantástica...

Fiquei impressionada com a força de Galatea já no primeiro livro, mas nesse a sua superação é enorme.

Mostrou em várias situações que mesmo exausta e perdendo parte de sua armadura e escudo protetor em algumas situações de batalha tem consigo determinação e fé para enfrentar todos os desafios sem jamais desistir.

Sem esquecer também a força, coragem e determinação dos destemidos amigos de Galatea...

Iallanara (a bruxa vermelha) que lutou incansavelmente com o grupo mas, que nos deixa o tempo todo apreensiva (obedecer ou não as ordens do seu Sr. Sukemarantus), Sephiros (mostrou mais do que nunca sua excelente magia), Gawyn (que continua sendo meu corajoso spadachin “doidinho” predileto rs), Ethan (seu tutor e mestre) e Metalander (seu bravo protetor oculto.

http://www.apaixonadaporlivros.com/2011/06/booktour-livro-ii-o-senhor-das-sombras.html
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Emily 28/07/2023

Continua....
O livro é bom. Recomendo.

A história não é cansativa, em cada momento acontecimentos novos, descobertas novas e muita aventura.

A forma que o autor escreve não faz a gente se sentir em um lupim, voltando sempre na mesma situação, a cada momento o jogo vira e acontecem coisas surpreendentes.

Já iniciando o novo!!!
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Luiz Teodosio 24/11/2011

Uma saga mais sombria
Ainda me recordo de quando apertei a mão do Leandro Reis e o vi autografando todos os meus exemplares do Legado Goldshine: Filhos de Galagah, O Senhor das Sombras e Enelock. É uma sensação muito gratificante conhecer um autor pessoalmente, e melhor ainda é dá-lo o feedback de seu trabalho.

Faz um ano que li a primeira parte desta trilogia (Filhos de Galagah) e, como trabalho de todo autor iniciante, teve seus altos e baixos. Para um segundo livro, ainda mais a continuação de uma série, é de se esperar que o autor aprimore sua arte, e o Leandro não fez diferente, talvez até melhor do que eu esperava. O trabalho de O Senhor das Sombras demonstrou uma qualidade notável se tomando como referência seu antecessor, Filhos de Galagah, e mostra o quanto a escrita foi aperfeiçoada. Ademais, a qualidade deste livro não se atém unicamente a obra: seu booktrailer, um dos pontos pitorescos apresentando por Leandro Reis para cativar a leitura também deu um grande salto, sendo, aliás, responsável por eu adquirir Filhos de Galagah há pouco mais de um ano quando estava sendo lançado o segundo livro. Não poderia deixar de fora também a excelente capa, bastante sedutora.

Um detalhe que, pelo menos para mim, ficou estampado no primeiro livro foi a forte influência do RPG, por onde o universo de Grinmelken teve suas origens. Isso não aconteceu em O Senhor das Sombras. O livro apresentou uma estrutura mais literária e menos "rpgista", o que se refletiu também na escrita. Alguns trechos, principalmente de batalhas ferozes e sanguinolentas, o autor conseguiu passar as descrições de uma maneira contagiante. Idem para as cenas envolvendo os sentimentos dos personagens mais sombrios e suas ações. Na verdade, achei as descrições das partes mais sombrias as melhores cenas. Apenas devo destacar um aspecto negativo e vou logo dizendo que não ocorre apenas nesse livro, mas em outros, seja nacional ou estrangeiro, um absurdo de erros de digitação. Nessa edição que eu peguei havia duas frases consecutivas e idênticas. As editoras deveriam trabalhar um pouco melhor a edição de seus produtos.

O foco do segundo volume foi em Iallanara, uma personagem tão cativante quanto a protagonista - para ser sincero, prefiro a própria Bruxa Vermelha que a Galatea; aliás, minto, o Gawyn supera todos em quesito de carisma. Mas voltando a falar da Iallanara, ficamos ansiosos desde as primeiras até as últimas páginas em saber qual será sua decisão final: aliada ou inimiga? O sofrimento desta personagem, já revelado no primeiro volume, ganhou contornos sombrios e emocionantes: era, enfim, a hora da decisão final para ela.

Dragões... Na leitura de Filhos de Galagah senti falta da imagem real desta criatura fantástica, pois eles sempre se exibiam na forma de humanos. Neste, porém, os dragões realmente apareceram. E não faltou batalhas envolvendo-os. As descrições desses seres assim como a narração das ferozes batalhas que travaram acompanharam o amadurecimento da escrita..

Fiquei surpreso com a quantidade de personagens novos. Essa segunda aventura do grupo liderado pela princesa de Galagah que veste uma armadura de ouro ( analogias infames a Saint Seiya) foi mais extensa que a viagem a cidade de Lemurian. As dificuldades para encontrar a segunda runa foram bem maiores, o trajeto cheio de impropérios, inimigos mais sombrios e poderosos, conflitos dentro do grupo mais explícitos - era sempre culpa da Iallanara -, e muitos aliados durante o percurso. Em outras palavras, uma aventura mais rica e emocionante. O único ponto negativo foi que, em alguns momentos, a história arrastou-se além da conta. Para ser mais específico, a história após a Floresta do Enforcados - para mim, a melhor parte da história -, decaiu um pouco, não de qualidade, mas de ritmo.

E eu não imaginava que surgiria um romance nessa saga. Com essa adição, os sentimentos de determinado personagem irão variar um pouco.

Enfim, para aqueles que gostaram do que leram em Filhos de Galagah, O Senhor das Sombras é indispensável.
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MÁRSON ALQUATI 20/11/2010

Fantástico!
A sequência do Legado Goldshine, consegue uma façanha digna de seus heróis: ser ainda melhor do que o seu antecessor Filhos de Galagah! Neste livro, o Leandro se superou e demonstrou um impressionante amadurecimento literário me surpreendendo com uma história envolvente, dinâmica e muito bem contada! Um verdadeiro clássico no gênero épico/aventura que merece destaque entre as produções nacionais. Recomendadíssimo!
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Leandro Radrak 20/11/2010minha estante
Fico muito feliz que tenha gostado, meu caro!
Muito Obrigado.




danilo_barbosa 22/08/2011

Mulheres de luz e sombra
odo mundo viu a resenha que fiz dos Filhos de Galagah e de como gostei. Esperava ansiosamente que a continuação chegasse até minhas mãos, graças ao Booktour do Legado Goldshine. Em O Senhor das Sombras (Idea, 352 páginas), Leandro Reis continua a missão de nosso Flagelo Dourado, Galatea em busca da segunda criança portadora da Runa de Poder. Só com as três runas junto a ela, terá chances de destruir o monstruoso Enelock (este cara me dá arrepios). Novas e velhas intrigas e uma galeria de personagens complexos e apaixonantes fazem parte desta segunda etapa da jornada em direção às terras bárbaras, onde ela irá cumprir o seu destino.

Confesso que quando leio trilogias, fico receoso com o segundo livro. É nele que o autor se prova competente, porque não tem mais a emoção do envolvimento inicial da primeira obra (o fator surpresa de conhecer a história) e nem o clímax do último volume, onde tudo vai se resolver. É no meio que a história deve tomar corpo e mostrar as complexidades de cada personagem. Em muitos casos, o temido livro do meio consegue ser o mais sombrio da trajetória...

E confesso que cada vez mais tenho certeza que o autor é fantástico na construção de sua obra. Este volume é um livro memorável, tanto por manter a agilidade da trama com uma descrição incrível, quanto por quebrar todos os rótulos dos personagens que víamos na primeira obra. O quarteto fantástico e amado pelos leitores continua - a justa guerreira Galatea, minha querida e egoísta Bruxa Vermelha Iallanara, o corajoso Sephiros e o hilário Gawyn - só que agora eles brincam com seus papéis, demonstrando uma humanidade não vista no volume anterior (tirando Gawyn, que vai ser palhaço a vida toda!).

O melhor deste livro é o contraste entre Galatea e Iallanara, luz e sombra que ora se chocam, ora se completam. A dualidade que as une é marcada em cada página, onde na minha humilde opinião (de fã convicto) a Bruxa ainda rouba a cena. Ela ainda é o personagem mais sombrio, perdida entre o sedutor poder da magia negra e sua essência boa. Será que ela vai decidir? Não vou contar para vocês!

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/qF8Ux5
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druidadp 06/01/2011

Viva, comprei este livro que em breve deve estar em minhas mãos... e detalhe, autografado. O ano começou com muitos livros... isso é muito bom... tenho de fazer um planejamento de leitura :)
Léo 15/02/2011minha estante
E cadê a resenha?




ArenaFantástica 10/03/2011

ARENA FANTÀSTICA - Resenha: O Senhor das Sombras
Novamente, Leandro Reis armou uma armadilha para todos nós. Foi colocada cuidadosamente logo na primeira linha do livro, e é programada para soltá-lo, em parte, única e exclusivamente, quando alcançar o final. Esta armadilha prende o seu corpo a um transporte intangível que o levará por uma viagem inesquecível, recheada de tudo e mais um pouco. Uma vez mais, fui encantada pela maneira palpável com a qual @Radrak recita suas histórias, era como estar ao lado dele sendo capaz de ver o brilho de seus olhos por trás dos óculos, ou, mais ainda, era como estar no meio dos heróis, se preparando para empunhar as armas e avançar na direção dos inimigos, cruzando as planícies bárbaras como se fôssemos parte daquele mundo, sedentos pela pós-vida dos mortos vivos liderado pelos comandados de Enelock.

Contrastando com o primeiro livro da trilogia, no qual houveram muitos diálogos, planos, ameaças e viagens, este livro conta com uma palavra essencialmente, que se expressa de duas maneiras distintas...

LEIA MAIS EM:
http://arenafantastica.com/2010/09/12/o-senhor-das-sombras-resenha/

OU

arenafantastica.com
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Cookinhu 02/03/2011

Luta épica, linda demais!! Ótima continuação e o final foi lindo, deixou um gostinho de "quero mais" em mim!
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