Esopo

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Resenhas - Fábulas completas


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Roneide.Braga 08/04/2020

[ESOPO - Fábulas completas]
Os ensinamentos morais são variáveis e diversos, alguns são bem repetitivos. Mas, valeu a pena!

Obs: não é uma edição infantil, não tem fotos e os desenhos são interpretativos. Para quem deseja ler ou presentear uma crianca CUIDADO algumas fábulas apresentam um conteúdo adulto.
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Saritha 24/09/2020

São fábulas legais, mas a maioria tem os mesmos ensinamentos, deixando o livro meio cansativo.
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caio.lobo. 20/04/2023

Só para os fortes
Isso não é para criancinhas. As fábulas de Esopo são para os adultos bem adultos, apesar de que se pode fazer uma filtragem e pegar as fábulas mais ?inocentes? para apresentá-las aos pequeninos, e as fábulas que você conhece certamente passou por esse filtro social de nossos tempos, como a famosa ?A lebre e a tartaruga?. Se as fábulas indianas do Pañcatantra eram violentas, as fábulas gregas (isso se o escravo Esopo foi realmente grego) são mais picantes, gozadas e até mesmo ofensivas para os estômagos mais frágeis da modernidade. Mas uma coisa é sempre essencial, que é a lição que a fábula busca passar, e não uma lição apenas moral mas também de sagacidade, pois os mundos não é para os bobos.

Uma coisa que aprendi observando os antigos é que temos que tentar ?usar seus óculos? para poder entender como viam e faziam o mundo. As pessoas olham costumes do passado e acham aspectos da cultura antiga um absurdo, mas se os antigos olhassem para os dias de hoje e também achariam um absurdo e os homens do futuro igualmente verão o presente e acharão muita coisa ridícula e se as pessoas de hoje e do passado pudessem ver o futuro ririam ou ficariam horrorizados. Isso não ocorre apenas historicamente, mas até geograficamente, pois vemos como absurdos culturais de outras regiões, isso quanto não se tenta ?retificar? culturas alheias através de globalização, do método científico ocidental, do discurso social e até através dos direitos humanos que já vi muitos falarem que é um modo para diminuir as relatividades culturais. Então se o ocidental ri de um indiano cultuando uma vaca, talvez eles riam de nós cultuando um participante do Big Brother.

Mas voltando às fábulas de Esopo, vamos aos temas mais polêmicos: árabes gatunos, estupro de uma velhinha, sem-vergonhice dos rapazes que gostam de levar no ânus e mulher feia. Temas com esses fazem um jovem fracote pós-moderno de esquerda desmaiar horrorizado e fazem um homem troglodita de ultra-direita querer usá-las no cotidiano de modo desatinado, mas um estudioso estuda fábulas desse tipo, entende o contexto, absorve o útil para si e queima o joio, sem gritaria e vexame. Mas a maioria das fábulas pode ser lida sem susto, apesar da crueldade tragicômica de ver animais se ferrando e se matando por suas atitudes tolas no lugar de humanos que fazem as mesmas burradas, e isso é o legal, pois como somos naturalmente sádicos nos divertimos ao projetar nossos sofrimentos em pobres criaturas.

As fábulas consideradas ?absurdas? para a opinião pública atual, que são poucas e justamente por serem poucas causam um efeito especial de surpresa, aquela sensação de ?como assim?? e rimos do nonsense. Acredito que para os gregos deviam sentir algo parecido vendo estas fábulas como a piada pesada ou o humor negro, aquele que quebra a moral, que faz revoltar e ao mesmo tempo rir internamente. A fábula ?pesada? acaba sendo aquele susto agradável no meio de tantos tropeços e embaraços. O engraçado é que Esopo faz uma crítica ácida de suas próprias fábulas, contando de um orador que ninguém dava bola por falar coisas importantes, mas ao começar a contar fábulas todo mundo para ouvi-lo, mas depois ele diz que a deusa se sanga com homens que em vez de darem ouvidos às coisas sublimes param para ouvir suas historietas tocas. Até parece vocês, que tem a oportunidade de ler Cruz e Sousa, Euclides da Cunha, Shakespeare, Kant e Platão, mas em vez disso leem Harry Potter, Sarah Maas, Paulo Coelho, Monja Coen e autoajuda. Entretanto apesar da autocrítica de Esopo, ele na verdade estava se usando de ironia para enaltecer as fábulas, que logicamente não se comparam ao texto filosófico, porém fábula é o começo de sabedoria num modo ancestral que vem anexo ao mito e quem tem linguagem acessível, falando a língua do povão e com temas que o povão gosta, e quando digo povão incluo também aquelas elites incultas que na verdade é um povão mais enfeitado.
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Higor 06/03/2022

"1001 LIVROS PARA LER ANTES DE MORRER": LIVRO 04
Coleção geralmente atribuída a Esopo, escravo e contador de histórias que viveu na Grécia do século VI a.C, as Fábulas, ao contrário do que conhecemos hoje, que têm como público-alvo as crianças, à época tinham forte cunho religioso, social e político.

Tal atribuição de Esopo ao público infantil se deve, principalmente, pelas narrativas breves, de estilo simples e sempre com um fundo moral, um aprendizado e tanto para pais que, já à época, e ainda hoje, querem exemplificar ao filho sobre valores ou o que acontece com quem pratica a iniquidade. Além disso, as mídias visuais ajudaram a compor a vertente infantil, tal como os contos dos irmãos Grimm, tempos depois.

Toda fábula possui uma moral, seja ela explícita ou não, mas que deve carregar em si uma lição a ser tirada. Algumas lições já vem simplificadas na própria narração, enquanto outras, ao invés disso, vêm em sua introdução ou ao final, com um singelo "A fábula mostra que...".

Universal e fácil de ser aplicada no cotidiano de qualquer pessoa e de qualquer nação, as fábulas se concentra principalmente em protagonizar animais, dando-lhe ações e falas, assim como sentimentos e reflexões, mas também em pessoas, homens e mulheres geralmente humildes, sofrendo as consequências de uma vida dura, árdua, como lavradores, pastores, agricultores, e às vezes filósofos e figuras históricas.

Como é de se esperar em uma coletânea de histórias datadas de séculos antes de Cristo, o comportamento, perspectiva e visão de mundo, grego especificamente, da época não é a mesma dos dias atuais, logo, algumas lições de moral podem ser consideradas hoje inapropriadas, pelo tema polêmico, seja de racismo, de crianças que se embriagam, idosos que são espancados, além de prostituição e pederastia. Compreensão do período histórico para que os erros do passado não se repitam no presente e futuro.

A edição da Cosac Naify, a mais completa, reúne 386 fábulas, sendo 26 delas inéditas. Um trabalho, como sempre, primoroso e completo para quem quer conhecer e se deliciar com tal gênero, tendo em vista que as editoras se preocupam em publicá-las exclusivamente para o público infantil.

Tida inicialmente como um manual de ética e conduta, além de alimento para complementar discursos aos oradores da época, "Fábulas de Esopo" serve principalmente como um convite para pensar a ética antiga em confronto com a nossa.

Este livro faz parte do projeto "1001 livros para ler antes de morrer", que está mesclado com "O livro da literatura" para eventuais alterações necessárias. Acompanhe os livros anteriores:

LIVRO 01 - A epopeia de Gilgamesh
LIVRO 02 - Ilíada
LIVRO 03 - Odisseia
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yasmine 02/11/2021

Como todos os clássicos, essa fábulas são atemporais, continuam pertinentes até o presente momento, diria até que necessárias atualmente. Não se trata de conteúdo infantil, como apresentado em outras versões, nessa as fábulas são mais explícitas, até violentas. Vale muito a pena, apesar da edição não ser acessível, procurar outras edições para conferir a reflexão sobre a humanidade que Esopo propõe.
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Tamires 08/01/2016

Fábulas Completas, de Esopo
"Aproveitando" a liquidação do catálogo da Cosac Naify, que anunciou o encerramento de suas atividades no final de 2015, adquiri essa edição lindíssima das Fábulas de Esopo contendo 383 fábulas traduzidas diretamente do grego, sendo 26 delas inéditas em português! A tradução foi feita por Maria Celeste C. Dezotti e conta com ilustrações de Eduardo Berliner. A apresentação do volume foi escrita por Adriane Duarte.

O gênero fábula sempre me remeteu à infância. Uma forma de aprendizado moral feito através do lúdico da personificação dos animais. Mas as Fábulas Completasvão além e mudaram totalmente esse meu ponto de vista: seu conteúdo é, muitas vezes, preconceituoso e até mesmo pornográfico! Logicamente, a apresentação feita por Adriane Duarte já havia feito esse alerta, mas, ainda assim, confesso que o conteúdo me desanimou um pouco. O fato de pensar nas fábulas de Esopo sempre como histórias infantis me fez ignorar o que elas realmente são; textos formadores de moral de uma época já distante da qual vivemos. Foi, entretanto, uma boa descoberta e também uma boa leitura.

“Existem muitas edições brasileiras das fábulas esópicas, a grande maioria voltada para o público infantil. Menos por causa do público-alvo e mais pela concepção que se tem do que lhe é adequado ou não, essas antologias costumam trazer textos adaptados e fazer uma seleção que exclui as histórias que tratam de temas polêmicos, como morte e sensualidade, ou considerados politicamente incorretos. Quase todas têm tradução indireta, limitando-se apenas a reproduzir texto e ilustrações de obras editadas em outros países. Umas poucas edições fogem desse padrão. Mirando um público adulto, propõe-se a realizar tradução integral do corpus esópico diretamente do grego. Essa escolha se faz acompanhar de um projeto gráfico sóbrio, onde há pouco lugar para ilustrações.” (Esopo e a tradição da fábula, por Adriane Duarte)

Sendo uma edição da Cosac Naify, o leitor, acostumado aos projetos gráficos impecáveis da editora, pode ter uma ideia do tratamento dado a esta edição: a capa tem acabamento em veludo, assim como o marcador de pano, que dá um charme todo especial a obra. As ilustrações, embora sóbrias, são lindas e o texto foi impresso em vermelho, cor predominante da capa. É uma edição para ler e ter na estante!


site: http://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-fabulas-completas-de-esopo/
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13marcioricardo 27/04/2021

Essencial
O livro tem 550 páginas, mas se lê bem, uma vez que cada página contém uma fábula, sendo a grande maioria pequenas. Traz ainda várias ilustrações.

As fábulas de Esopo retratam comportamentos do ser humano e a sua natureza. Sem frescuras, sem as tão fantasiosas alienações que nos querem impor como se vivêssemos num mundo de fadas. É impressionante como alguém que viveu há tanto tempo atrás nos mostra como ter os pés no chão, em pleno 2021, uma época em que tanta gente vive nas nuvens. Esopo é um mestre e este é daqueles livros que todos deveriam ler.
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Ricardo Aquino 31/01/2016

Um clássico na estante.
Diagramação e ilustrações impecáveis. Um clássico sobre ensinamentos através de fábulas que utrapassaram séculos. Deve-se abstrair todo o seu conteúdo em uma leitura analítica, mas, mesmo assim, notas de rodapé servirão com auxílio para o entendimento das passagens. Leitura prazerosa e despretensiosa que enche de riqueza o conhecimento. Tradução: Maria Celeste. Ilustrações: Eduardo Berliner. Apresentação: Adriane Duarte. Recomendo.
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Raphaela 19/08/2020

Eu recomendo, mas é um livro para quem quer saber o que realmente acontece nessas histórias
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Lydia.Fernnanda 28/08/2020

Esopo | Fábulas
O livro tem 1 fábula por página e mais algumas artes bem peculiares entre elas. Gostei bastante, algumas morais foram bem diferentes do que eu interpretei, também tem algumas fabulas parecidas umas com as outras. Gostei de ter conhecido, foi um bom entretenimento. Várias fabulas revelam coisas que acontecem até nos dias de hoje..
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lililu 07/10/2023

Isso foi genial
Eu gostei muito desse livro. Me fez voltar a monha infância, quando eu amava ler fábulas.
Eu pensei que teria apenas as clássicas, mas eu estava enganada, e que bom.
Teve diversas fábulas e isso foi muito bom, conheci outras morais de história.
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Patricia Pietro 03/11/2021

As fábulas surgiram na Grécia no século V a.c. e eram usadas como máximas por pensadores e filósofos que desejavam expressar suas ideias. Muitas delas são bem interessantes e trazem uma moral que ainda hoje podem ser aplicadas. Entretanto, há algumas fábulas preconceituosas e muitas com morais repetidas. O estereótipo é um elemento muito presente também, uma vez que cada "personagem" traz em si uma carcterística inerente à sua natureza animal.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Lugar Garantido
Você sabe o que é uma fábula?
Trata-se de uma pequena história de caráter alegórico cujos papéis principais são, em geral, protagonizados por animais. Por meio de diálogos entre eles, é narrada uma situação que envolve um ensinamento moral, tornando-os exemplos para os homens, sendo que cada um representa uma virtude ou defeito: o leão simboliza a força; a raposa, a sagacidade; a formiga, o esforço; e assim por diante. Nada mais nada menos do que um relato fantasioso, mas com fundo didático, cujos temas são variados, como a vitória da fraco sobre a forte, da bondade sobre a sagacidade e do trabalho sobre a preguiça.

Seu criador foi um escravo chamado Esopo que viveu por volta do século VI a.C. na Grécia Antiga. Curiosamente, ele servia a um filósofo, Janto ou Xanto, que teria sido relegado ao esquecimento se não fosse por essa particularidade.

Na verdade, são poucas as informações sobre a vida de Esopo, uma delas é que ele teria sido executado injustamente de acordo com Heródoto. Contudo, é inegável seu talento para contar histórias que se espalharam em diversas línguas através da tradição oral e continuam conhecidas até hoje, servindo como base para criações de outros autores como Fedro e La Fontaine.

Com tradução diretamente do grego de Maria Celeste C. Dezotti e apresentação de Adriane Duarte, esse livro apresenta um total de 383 fábulas do autor, finamente ilustradas por um jovem artista, Eduardo Berliner, que realiza um maravilhoso trabalho, inclusive, inserindo detalhes contemporâneos aos desenhos que remetem à atemporalidade dos textos.

De fato, a Cosac Naify prima pela qualidade. Ganhei a minha de presente e garanto que essa publicação tem espaço garantido em qualquer boa biblioteca.
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Gabi 27/01/2024

Eu nunca passei tanto tempo lendo um livro. Acho que no total foram mais de sete anos pra finalizar a última fábula. Lia devagarinho, às vezes um por noite, às vezes mais, às vezes me abusava e passava um tempo sem pegá-lo, às vezes retornava à leitura e assim foram os anos. A edição da Cosac Naify é praticamente impecável, lindíssima. Sobre as fábulas, algumas me pegavam mais, outras menos. Fato é que elas marcam a moral e os costumes de outra época e cultura, é importante ter isso em mente.
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