Pandora 18/06/2010
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O livro é escrito na forma de diário, mesclando ficção e realidade (embora a autora afirme que tudo é verdade, algumas partes não convencem, como a chegada de seu “príncipe encantado”).
Narra as aventuras sexuais de uma jovem entre os seus 15 e 16 anos, que, após perder a virgindade, confunde afeto e amor com sexo, e joga-se de cabeça nos mais variados jogos sexuais (orgias regadas a drogas, sexo com desconhecidos, homossexualidade, sadomasoquismo, etc).
Um ponto bastante explorado no livro é o prazer que ela sente com os jogos, mesclado com o sentimento de culpa e repulsa pelo que ela faz com seu corpo, perdendo-se entre seus desejos e a culpa.
O único lembrete de que se trata apenas de uma garota, a linha tênue que ela mantém como um ritual desde a infância, é escovar 100 vezes seus longos cabelos antes de dormir.
É um livro para ser lido sem maiores pretensões e julgamentos.
Se é real ou ficção, difícil saber, mas acredito que retrate muito da sexualidade dos jovens de hoje em dia, onde nem sempre a maturidade emocional acompanha a maturidade de seus corpos.