O ovo apunhalado

O ovo apunhalado Caio Fernando Abreu




Resenhas - O Ovo Apunhalado


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Alê Xenite 25/02/2009

É um bom livro, mas sinceramente o Caio já conseguiu me comover mais.
sonia 28/04/2013minha estante
é preciso lembrar que o escritor estava no início de carreira, 20 aninhos, e já escrevia bem! depois amadureceu e ficou melhor - como um bom vinho.


Alê Xenite 28/04/2013minha estante
Ah, então tá explicado!




Fabricio 21/08/2009

Caio, sempre impactante.
Os contos reunidos neste livro falam, quase me sua plenitude, sobre a solidão e o desamor. O OVO APUNHALADO é uma daquelas obras feitas para se ler num sábado chuvoso, acompanhado de uma música triste e uam enorme caixa de chocolates... Meu conto preferido é PARA UMA AVENCA PARTINDO... sempre que o leio, sinto algo inexplicavelmente explosivo em mim, um misto de ternura, ódio e esperança... Para quem ainda não conhece a obra de Caio Fernando Abreu, este é um bom começo.
Girrrrr 05/03/2010minha estante
Tens razão, este livro combina com chuva e café, (:


_CKlein 01/01/2011minha estante
Para uma Avenca Partindo define... não sei você, mas quando leio este conto, eu leio com certa urgência, porque a angústia de caio acaba grudando na pela, na nossa retina, e essa angústia de se falar, ou não se falar, esse sentimento gera uma angústia do começo (na estação de ônibus ainda) ao fim (com o motor já ligado).


Ingrid Sodré 18/07/2013minha estante
Também tenho essa mesma sensação de urgência na leitura de "Para uma avenca partindo". Como um desespero. Sem dúvida um dos melhores contos.




Mila F. @delivroemlivro_ 27/09/2016

Frustrante
Confesso que nunca tinha lido nada de Caio F. Abreu além daquelas frases e fragmentos que encontramos na internet, mas as quais sempre me identifiquei, portanto, ao ter a oportunidade de "achar" o livro numa livraria não pensei duas vezes e comprei. Tinha altas expectativas em relação a leitura e isso foi péssimo. Neste caso.

O Ovo Apunhalado me deu sono, tédio e se tornou a leitura mais frustrante que fiz este ano (até o presente momento), não sei explicar, mas os temas dos contos ultrapassaram ao bizarro e muitas vezes sem sentido, eu tentava me concentrar, achar algo para me segurar e dizer: "este é o objetivo deste livro", mas não consegui encontrar nada. Fiquei absolutamente perdida. Não captei a mensagem que Caio Fernando Abreu tentou passar.

Ao finalizar todos os contos - com alguns parágrafos sendo saltados vez por outra - não consegui parar de pensar que o Caio F. Abreu que lia na internet e o que escreveu todos estes contos eram pessoas diferentes. Não consegui encontrar as marcas do autor. Fiquei vazia lendo os contos.

Assumir que não gostei dessa leitura tem sido algo que eu jamais pensei que aconteceria, e não foi por falta de esforço, tentei tanto gostar do livro que o começo dele li várias vezes na tentativa de entender o que estava lendo, de me acostumar com o estilo do escritor, mas... no fim não rolou. Até dor de cabeça eu senti durante a leitura.

Apesar de Caio F. Abreu ser estimado como um escritor maravilhoso, não consegui gostar, mas não descarto a possibilidade de ler outro livro do autor para ver se mudo essa minha opinião, quero amar o Caio F., e quem sabe se, talvez, escolhi o livro errado para começar a conhecê-lo?

Então é isso, não tenho pretensão de desmotivar a leitura de O Ovo Apunhalado, mas quero alertar quanto a criar muita expectativa.

site: www.delivroemlivro.com.br
Marcos Scheffel 27/09/2016minha estante
Também fiquei decepcionado com esse livro em específico. Gosto de uma antologia intitulada "Mel & Girassóis". É nela que estão dois contos que gosto muito: "Aqueles dois" e "Linda uma história horrível". Acho interesante isso que você apontou sobre as expectativas que criamos em torno de uma leitura.


Junior 20/08/2020minha estante
esse livro é uma obra de arte, vc está maluquinha




Evy 20/01/2011

Eu só conheci Caio F. por causa de Clarice. Quando uma amiga soube que eu gostava muito de Clarice, me pediu pra ler Caio F. Eu e ele temos o amor por Clarice em comum. E não só isso, são tantos outros sentimentos em comum. Caio, assim como Clarice, me conta.

Mas agora falando do livro: é puro sentimento. Os mais diversos sentimentos divididos em 20 contos fantásticos. Alguns não me comoveram ou despertaram tantas emoções, outros no entanto...

O livro já começa te deixando tonto com "Nos Poços". Não há o que falar, cito apenas o trecho:

"Primeiro você cai num poço. Mas não é ruim cair num poço assim de repente? No começo é. Mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço. Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim? A gente não sente medo? Agente sente um pouco de medo mas não dói. A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço. E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir quê".

Depois disso é só emoção. Recomendo a leitura!
Léia Viana 28/11/2010minha estante
Caio F. Abreu é extremamente profundo em trasformar suas emoções em palavras.




Williane 11/02/2011

Depois de tanto ler frases de CFA nessa mil redes sociais espalhadas por aí, me dediquei à sua leitura. O ovo apunhaldo foi o primeiro livro dele que eu li e não o último: Já estou à procura de Morangos Mofados.
Penso que minha imaginação foi limitava.Quando eu comecei o ler eu já sabia dos relacionamentos homessexuais, e acredito que isso influenciou muito a minha imaginação. Acredito que seria mais interessante ler sem saber disso. No mais o livro é bacana: 21 textos, alguns de uma delicadeza incrível, outros intimistas e tão metafóricos quando lhe é particular.


Trechos:

*Assustavam-me essas certezas súbitas, tão súbitas que eu nada podia fazer senão aceitá-las, como todas as outras.

*sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?

*Não havia porquê, e eu sempre pensava que devia haver uma motivação a orientar qualquer gesto meu.
Mateus 09/12/2012minha estante
Morangos Mofados é ainda mais célebre.




sonia 27/04/2013

um autor que prometia ser bom em seus primeiros escritos, século passado...
um punhado de deliciosos contos surreais, surpreendentes e originais, bem ao sabor dos anos 70
pelas citações de músicas e coisas da época, quando o absurdo e o surrealismo surpreendiam pela novidade; hoje continuma surpreendendo, mas já não são exatamente novidade.
vale a pena conferir.
Junior 20/08/2020minha estante
óbvio que não vai ser novidade




Augusto 29/06/2015

Primeira obra lida de C.F.A.
Essa foi a primeira obra que eu li de C.F.A. e eu posso dizer que não foi um começo muito feliz. Até então o meu referencial em termos de contos é Lygia Fagundes Telles (que foi a principal motivação para a leitura desse livro, pois assina o prefácio) e de fato não há como compara-los, sobretudo porque Lygia tem uma agilidade em narrar histórias e tem uma poesia na escrita de prosa que eu não consegui identificar em Caio Fernando Abreu, e que foram um dos elementos essenciais na leitura de contos. Isso pode ser explicado pois o mesmo escreveu esse textos ainda no início da carreira. Estou programando ler outro livro dele ainda esse ano, não vou desistir desse autor.
Rafael Bonfim 23/01/2021minha estante
Me conta se vc conseguiu ler outros dele, quais e o que achou.




Letti 01/03/2009

Um dos livros mais lindos e dificeis de encontrar, de CFA. Emprestei e nunca mais... :/
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LaraF 06/08/2009

Caio Fernando Abreu me impressiona pela habilidade de colocar em palavras aqueles sentimentos que nos engasgam, nos calam fundo. As crônicas Para uma aveia partindo, Do outro lado da tarde, O afogado, entre outros, desse livro, conseguem tocar com sensibilidade e delicadeza esses sentimentos indecifráveis do ser humano..calam, engasgam e emocionam.
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janesoares 23/07/2009

Juventude
Ai como me lembro apaixonadamente desse livro. Um dos melhores autores, marcou minha juventude de forma única e positiva.
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Daniela 13/08/2009

Puro sentimento
Amo Caio Fernando Abreu. Ele transmitia, na sua escrita, uma mistura de sentimentos. Tenho uma teoria que felicidade não produz, é preciso uma inquietação, um incomodar, um descontente. Gosto de autores inconformados, que buscam um porquê. Caio é assim. Impossível não se identificar com algum trecho de uma crônica, alguma sensação, em meio a frases sem sentido, mas que querem dizer muita coisa. Caio é sentimento.
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Maíra 14/06/2010minha estante
Adorei sua teoria. E a resenha, rs.




Silvana (@delivroemlivro) 25/11/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/09/o-ovo-apunhalado-caio-fernando-abreu.html

Gostou? Então também siga e curta:
*Twitter: @4blogsdelivros
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Tks!
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Luana.Khetley 27/03/2024

Vou levá-lo comigo por muitos anos.

Naveguei por estas páginas por 30 dias consecutivos. Não sabia se seria capaz de terminar a leitura pelo simples fato de não suportar a ideia de ficar em abstinência.

Entretanto, agora irei explorar as outras obras do autor e em breve voltarei ao livro que me fez sentir o que eu já não sentia.
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Cintia.Fank 27/09/2012

Uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viver as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo, você riu porque eu dizia que não era cantando desvairadamente até ficar rouca que você ia conseguir saber alguma coisa a respeito de si própria, mas sabe, você tinha razão em rir daquele jeito porque eu também não tinha me dado conta de que enquanto ia dizendo aquelas coisas eu também cantava desvairadamente até ficar rouco, o que eu quero dizer é que nós dois cantamos desvairadamente até agora sem nos darmos contas, é por isso que estou tão rouco assim, não, não é dessa coisa de garganta que falo, é de uma outra de dentro, entende? Por favor, não ria dessa maneira nem fique consultando o relógio o tempo todo, não é preciso, deixa eu te dizer antes que o ônibus parta que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente, você não cresceria se eu a mantivesse presa num pequeno vaso, eu compreendi a tempo que você precisava de muito espaço. [...] Não sei, não me interrompa agora que estou quase conseguindo, disponível só, não é uma palavra bonita? Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender.

Para uma avenca partindo
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Léia Viana 19/09/2012

Caio é Caio.
“...quando se quer explicar o inexplicável sempre se fica um pouco piegas.” E tentar explicar o que eu sinto quando leio Caio é tornar-me um ser completamente piegas. Caio me deslumbra, me encanta, me deixa nostálgica, reflexiva, me causa dor e alegria, com suas palavras ‘agridoce’.

As palavras do prefácio de Lygia Fagundes Telles, expressa bem o estilo literário e o fascínio que Caio desperta em muitos, inclusive em mim: “O que me inquieta e fascina nos contos de Caio Fernando Abreu é essa loucura lúcida, essa magia de encantador de serpentes que, despojado e limpo, vai tocando flauta e as pessoas vão-se aproximando de todo aquele ritual aparentemente simples, mas terrível porque revelador de um denso mundo de sofrimento. De piedade. De amor.”

E é com esta intensidade que Caio escreve suas histórias, com uma insanidade lúcida e inquietante que perturba quem o lê. Caio é um provocador de emoções, um revolucionário dos pensamentos alheios.

“O meu nome não são letras nem sons (...), o meu nome é tudo o que sou.”

Alguns contos desse livro me perturbaram, outros nem tanto assim, mas ler Caio é uma mistura de doce com amargo, é de todo um sentimento agridoce dentro da gente.

Primeiro você cai num poço. Mas não é ruim cair num poço assim de repente? No começo é. Mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço. Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim? A gente não sente medo? Agente sente um pouco de medo mas não dói. A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço. E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir quê".

Leitura recomendada!
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