Blind Willow, Sleeping Woman

Blind Willow, Sleeping Woman Haruki Murakami




Resenhas - Blind Willow, Sleeping Woman


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aAmes 25/02/2024

É um equilíbrio entre fantasia e realidade
É um bom livro, no fim me habituei com a escrita do Murakami, embora em alguns pontos refleti se era apenas do contexto ou se era o que ele acredita também. Não fiquei tão presa na leitura e até demorei um pouco pra ler, mas faz parte, tudo no seu tempo.

Acho que quando não se conhece tanto do autor, o indicado é começar por obras menores, ou uma coletânea de menos contos. Ainda, acredito que alguns contos não se encaixam tão bem no livro se comparados a outros. No entanto, pra quem busca fantasia misturada com cotidiano e questões sociais, é uma boa pedida.
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LauraFF 03/01/2024

A little awkward still fine
This is a compilation of Murakami?s novels/tales/stories. Some of them I really enjoy, i am in love about how murakami writes, but to be honest some of them (maybe 3 or 4) i just don?t remember, really didn?t mark me.
I gave 4 stars because there is ?blind willow, sleeping woman?? birthday girl?, ?a poor aunt story?, ?the ice man? and ?the kidney-shaped stone? such interesting stories that i really liked.
Thats it I really think it is worth it if you like short stories and fantastic realism.
It is strange in the beginning but when you get used to it is really a nice experience
Sorry my English Im trying to improve it with some literature but still awkward to write rsrs
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Thaisa 10/03/2023

"Blind Willow, Sleeping Woman" é uma coletânea de 24 contos escritos por Haruki Murakami, que aborda os mais diversos gêneros literários (realismo, fantasia, realismo mágico, terror...), além de contar ao leitor, em poucas páginas, novas tramas inesperadas, escritas de forma simples, mas capazes de carregar elementos metafóricos de grande profundidade, gerando múltiplas reflexões no leitor.
Logo na introdução, Murakami descreve um pouco de seu processo criativo, mencionando como sente a necessidade de escrever contos entre seus romances. Também é possível observar que algumas de suas histórias mais curtas acabam sendo o estopim de muitos de seus livros, como "Man-Eating Cats", por exemplo, que aparece em "Minha Querida Sputnik", enquanto "Firefly" foi desenvolvida até se tornar "Norwegian Wood".
Como temos 24 contos, é difícil explorar cada um deles em uma resenha, mas preciso destacar algumas histórias que me marcaram: "Birthday Girl", em que, em seu aniversário de 20 anos, uma garçonete recebe a oportunidade de ter qualquer desejo realizado; "The Mirror", uma narrativa curta acerca da figura do duplo; "A Folklore for My Generation: A Pre-History of Late-Stage Capitalism", um encontro futuro entre dois colegas de escola conversando sobre relacionamentos e como eles mudaram suas vidas; "The Year of Spaghetti", uma contemplação sobre a solidão diária; "Crabs", um conto aterrorizante e nojento sobre aquilo que guardamos em nós; "The Kidney-Shaped Stone That Moves Every Day", em que um escritor, inspirado por sua musa, desenrola uma intrigante história; e "A Shinagawa Monkey", onde uma mulher que começa a esquecer seu próprio nome decide buscar ajuda profissional, mas a resolução para seu problema é inesperada.
Uma das coisas que eu mais gostei nessa coletânea foi o dom de Murakami de conduzir esses enredos, tão diferentes entre si, da mesma maneira: até a última palavra de cada conto, o leitor não sabe o que esperar, o que torna fácil se surpreender com as narrativas.
Algumas das histórias, segundo o autor, vieram de suas próprias experiências ou ideias provindas de pessoas que o cercam, como é o caso do incrível "Chance Traveller", em que Murakami narra acontecimentos de sua vida traçando paralelos com algo que ocorreu com um amigo, afim de gerar uma meditação sobre o tema da coincidência.
Por ser um livro de contos, é claro que alguns foram totalmente esquecíveis pra mim, enquanto outros me impactaram completamente; porém, como um todo, o saldo foi bem mais positivo com enredos que se tornaram meus favoritos, então posso dizer que essa se tornou minha coletânea favorita de Haruki!

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros e no canal do Youtube "Livre em Livros"!
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Hugo 26/02/2020

24 ótimos contos
Geralmente na ânsia de ler vários livros ao mesmo tempo, costumo sempre ter um de contos pra ir lendo calmamente, quando a disposição aguenta apenas uma história curta e pronto. Devo ter passado no mínimo 8 meses lendo conto atrás de conto de Blind Willow, Sleepless Woman no intervalo de outros livros, e é como se a onda hipnotizadora do nonsense do Murakami não me abandonasse. É um livro que vai me fazer falta nos momentos mais aleatórios possíveis.

Contos favoritos: New York Mining Disaster, A Poor Aunt Story, The Rise and Fall of Sharpie Cakes, A Shinagawa Monkey.
Rodolpho.Gonzalez 01/07/2023minha estante
Shinigawa monkey é demais




SLMM 27/11/2019

Dos livros de contos do Murakami, o que mais gostei
Este é o que gostei dos livros de contos do Murakami, o outro que li, O Elefante Desaparece, creio ser o título, achei chato.
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Camila Faria 08/03/2015

Sempre ouvi falar super bem do Murakami, especialmente da sua obra mais conhecida 1Q84 (publicado em três volumes entre 2009 e 2010). Decidi começar com algo mais leve e escolhi essa coletânea de contos do autor, escritos entre 1980 e 2005, e me apaixonei perdidamente. Sofri com o fim de cada pequena história, querendo que elas continuassem pra sempre (ou pelo menos mais um pouquinho, a ponto de se tornarem romances).

site: http://naomemandeflores.com/os-tres-ultimos-livros-1/
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Lucas Rocha 17/09/2011

Irresistível
Fui apresentado ao escritor japonês Haruki Murakami de uma forma bastante curiosa. Nunca tinha ouvido falar dele ou da obra dele até uns meses atrás, quando um tipo de surto murakamiano pareceu atingir boa parte dos meus amigos. Começou com uma pessoa lendo e achando maravilhoso, depois outra fazendo uma resenha aqui e ali e, quando percebi, todos estavam falando sobre Murakami. Não podia ficar de fora da discussão e, curioso que sou, resolvi comprar um livro dele e ver se ele era realmente tudo isso que falam ou se estavam exagerando. A conclusão é que o texto de Murakami é mesmo incrível, e isso se reflete em boa parte dos contos de “Blind Willow, Sleeping Woman” (436 p.).

Acho interessante começar a conhecer um autor tão prolífico quanto Murakami com um livro de contos. É uma oportunidade de fazer um apanhado de tudo aquilo que o autor produziu ao longo de anos - no caso de uma coletânea - ou de tentar descobrir todas as facetas dele, no caso de um livro de contos escrito para ser um livro de contos. Ainda não li nenhum outro trabalho do autor, mas já me sinto familiarizado com o estilo de narrativa dele e com sua linha de escrita. E posso adiantar que ele entra no meu hall de escritores que não pararei de ler, por que é um autor com quem me identifiquei muito ao longo da leitura de todos os contos.

Ler Murakami é um exercício que exige um bom estado de espírito. Já explico: não é que o texto tenha uma linguagem rebuscada ou seja complicado de ler. Muito pelo contrário: o texto é simples, leve, quase como uma fotografia de momento que a gente olha e consegue absorver o sentido dela. No entanto, tal qual uma fotografia, temos que estar atentos aos detalhes para que possamos entender completamente o que está acontecendo ali.

Murakami é bem assim: seus textos são cheios de significados implícitos, e entendê-los torna-se um exercício interessante de ser feito. As histórias de “Blind Willow, Sleeping Woman” tratam de pessoas personagens vivas que parecemos conhecer profundamente, mesmo que passemos apenas alguns minutos com cada uma delas. Vão desde casais no zoológico visitando cangurus até homens de gelo e macacos falantes. O flerte de Murakami com o surreal é sutil e a criação de personagens aparentemente absurdos ou confusos se desfaz completamente quando passamos a conhecê-los. Mesmo que não exista nenhuma explicação, queremos entender porque a mulher do homem de gelo se muda com ele para o Ártico, completamente passiva na situação, bem como nos afeiçoamos ao macaco falante que possui um vício irremediável de roubar os nomes das pessoas que gosta.

Mas falei que o texto necessita de um equilíbrio de espírito. Isso acontece porque todos os contos – ou sua grande maioria – parecem ligados pelo fio tênue e quase invisível da tristeza. Os personagens de Murakami estão todos às voltas com seus próprios fantasmas, sempre tendo de enfrentar situações de perda ou lidar com elas para que consigam se entender consigo mesmos. A solidão é um prato cheio e Murakami sabe lidar bem com todas as oportunidades que esse tema consegue oferecer. Não sei se é uma coisa premeditada ou se esse tema recorrente é reflexo da vida do próprio escritor, mas é possível identificar nas narrativas alguns traços biográficos – o autor chega a ser personagem de alguns dos contos – que parecem confirmar que Murakami é, em maior ou menor grau, um cara cronicamente triste. Não que isso seja ruim ou bom, acho que apenas uma característica (que, mais uma vez, não sei se é real ou premeditada).

Dentre os contos que mais gostei, destaco: Toni Takitani; Dabchick; A “Poor Aunt” Story; The Rise and Fall of Sharpie Cakes; The Mirror; Firefly; Hanalei Bay; The Kidney-Shaped Stone That Moves Every Day. Entre os mais fracos, destaco: Blind Willow, Sleeping Woman; Aeroplane: Or, How He Talk to Himself as If Reciting Poetry; A Perfect Day for Kangaroos. Diferente do que constantemente faço, não irei me estender muito sobre sinopses ou sobre porque gostei ou deixei de gostar de determinada história. O que tenho a dizer é que, como produto final de leitura, temos uma gama de vidas e histórias retratadas de modo humano e genial, com um toque de complexidade que dá vida aos personagens de papel. E que recomendo fortemente a leitura de Murakami para qualquer um, goste de surrealismo ou não, goste de fantasia ou não. Se você gosta de pessoas e de como essas pessoas agem, você deve ler “Blind Willow, Sleeping Woman”.
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