A poesia de Márcio Ahimsa e Adenildo Lima lança olhares finos e firmes sobre a multiface do "cidadão sem nome", da mulher amada, da mulher odiada, da lavadeira, da menina e seu laço de fita, capturando com sutileza e corpo presente o momento agora. Transgressor na forma em que chama o leitor para dentro do livro. O exercício de inauguração da palavra, que é o da poesia, encontra-se aqui modelando a face fraturada deste homem pós-modernidade com suas angústias e fomes. A sensibilidade dos poetas construiu um belo retrato poético dessa era ainda sem destino, traçando nos versos a veia de um tempo.
Poemas, poesias