A narrativa de “Lugares que não conheço, pessoas que nunca vi” é tão fragmentada que nos três ou quatro primeiros capítulos sequer parece um romance. Dá a impressão de que Cecília Giannetti queria juntar pedaços de histórias, de personagens e principalmente de paisagens para montar um mosaico do Rio de Janeiro no início dos anos 2000. Olhar de cronista, para isso, ela tem, e o mantém mesmo quando a trama começa a ganhar contornos mais bem definidos. Paradoxalmente, à medida que isso ac...
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