Duas histórias pouco conhecidas e entrelaçadas: a história transnacional da maçonaria como canal de mobilidade social e de formação política, cultural e moral do cidadão; e a história da presença de cidadãos negros nas altas esferas da sociedade brasileira em plena era da escravidão. Muitos desses homens de letras, artistas, políticos e profissionais liberais, chamados então de "pessoas de cor", foram também maçons. Este foi o caso de três personagens centrais deste livro: Francisco Ge Acaiaba Montezuma, o Visconde de Jequitinhonha, Francisco de Paula Brito, jornalista e editor e Joaquim Saldanha Marinhoo, líder republicano e Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil.