Antes fosse tudo culpa de má arbitragem e estresse muscular, conforme disse o torcedor sobre a derrota de seu time. Mas não é. A vida não é um jogo de futebol, em que pese minha tendência genética de dramatizar o mais normal dos acontecimentos. Sendo uma pessoa sobre o natural, sujeita a intermitentes espasmos de estresse psíquico, estou de novo me sentindo cansada, após quatros anos de relativo repouso. Minha libido está desaparecendo, a cara nojenta do medo dá o ar de sua graça.