Meia Com Amargo

Meia Com Amargo W. Teca


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Há uma poesia feita para o coração. E outra feita para a cabeça. Mas há ainda uma que feita para o fígado. W. Teca é desse time: sua poesia não é orvalho nem soa como madrigais. Do mesmo modo, ela também não é uma máquina hermética para a fruição de raros especialistas. Sua poesia, ao contrário, traz a “marca suja da vida”, como disse Bandeira no poema “Nova poética”. Nem por isso deixa de ser lírica, mas é de um lirismo bilioso, como um conhaque sorvido em noite sem lua. Por outro lado, ela não deixa de lançar apelos à mente, pois é aí que se processa o amargor da vida. Mas, acima de tudo, ela é dirigida ao fígado: pois é no fígado que, segundo Hipócrates, se destila a bílis que está na base da visão colérica do mundo, visão esta que perpassa de cabo a rabo os versos deste livro: “é noite e o pássaro ladra / o gato na janela escarra / a graça de meus dias esvai / sono sismos sedativos // e algo mais”

Otto Leopoldo Winck

Literatura Brasileira / Poemas, poesias

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João gregorio
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Marcelo Nogueira
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