No início dos anos 1970, uma epidemia de Meningite meningocócica assolou o país. Despreparado para enfrentar o crescente número de casos, o regime militar considerou a situação como uma "questão de segurança nacional" e censurou qualquer menção à doença nos meios de comunicação. Enquanto a moléstia se restringia às áreas mais carentes, a proibição funcionou, mas quando os óbitos começaram a ocorrer nos bairros nobres do Rio e de São Paulo, a notícia vazou e a pressão da opinião pública se fez sentir. Esta e outras histórias fazem parte deste livro.