Um roubo de autoria, uma queda livre nos meandros obscuros dos sentimentos, uma racionalidade em violento conflito com o espaço e o tempo, um personagem dramaticamente atraído pela sensualidade das cores e da música, uma busca desesperada, uma identidade em pedaços. Esse é o universo de "Menino Oculto".
Aimoré - falsário de quadros de artistas conhecidos, entre os quais o "Menino Morto", de Portinari - bate-se com a arte; pincéis e cores passeiam ao sabor do choque sempre perturbador entre razão e emoção; Aimoré agarra-se à escrita na tela do computador, tenta reencontrar o centro e o eixo da sua vida na fita do gravador - esse registro vivo da sua fala e da sua história.
Literatura Brasileira