Porque a primeira edição se esgotou há longos anos, resolveu-se reeditar o pequeno ensaio que tem por título Metamorfoses do Corpo. Mas como o pensamento do autor sobre o corpo foi evoluindo desde então, acrescentou-se ao texto original uma série de pequenos escritos que testemunha o novo caminho percorrido. (...) No fundo, esta segunda parte 'sobre o interior do corpo' desenvolve uma tendência implícita na primeira parte; a de cada vez mais encarar o corpo como uma unidade 'psyché-soma'. Não há corpo não habitado. Já o corpo da Anatomia é uma construção artificial; não há corpo que não seja vivo e 'ocupado' pelo espírito.