O homem "comum" (ou seja, membro da imensa maioria das pessoas civilizadas que é meio cética e religiosa, pessoas que - todas elas sem exceção - deploram e condenam sua organização e preveem a destruição universal), quando lhe perguntamos por que continua levando uma vida que condena, sem fazer nenhum esforço para melhorá-la, não dá nenhuma resposta clara e começa imediatamente a falar sobre a civilização [...] O homem comum responde exatamente da mesma maneira que o homem religioso ou filosofo em vez de considerar a pergunta pessoal, ele passa imediatamente para generalidades. Esse subterfúgio é empregado simplesmente porque tanto o homem religioso quanto o filosofo, assim como o homem comum, não tem nenhuma doutrina positiva em relação á existência e não podem, responder á pergunta pessoal: "o que está fazendo da sua vida?".