Mito em chamas marca a relação do repórter Carlão com seus companheiros de jornal e com o delegado Paranhos que, nos tempos de estudante, imaginava tornar-se ator. É, também, pelos contornos que expõe, uma espécie de lenda moderna, tal o surrealismo das situações abordadas.
Mão Branca, neste romance-reportagem de José Louzeiro, é o "monstro"; o jornalista Carlão assume o papel do "doutor Jekyll" e o delegado Paranhos é o policial-desafio, aquele que nem Freud conseguiria explicar.