Em 1994, quando foi lançado este livro, o Museu Aberto do Descobrimento (Made), não passava de um sonho na cabeça de Roberto Pinho, da Fundação Quadrilátero do Descobrimento. O livro era parte da estratégia de convencimento criada em torno da construção do Made e procurava ressaltar a importância da obra para a preservação do chamado quadrilátero do descobrimento, região em que aportaram as caravelas de Cabral há 501 anos. A ideia era que aquele espaço se tornasse um gigantesco museu aberto, que incluiria até mesmo um parque temático. Passados cinco anos da publicação do livro, o sonho de Roberto Pinho não se realizou. A Fundação Quadrilátero do Descobrimento não existe mais e o projeto faraônico descrito no livro deu lugar a outras iniciativas, mais modestas e aparentemente mais sustentáveis. O livro, contudo, sobrevive principalmente pelas belas imagens contidas nas páginas dessa riquíssima edição ilustrada (patrocinada pela Fiesp).
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