O livro "toma a principal romance de Suassuna, justamente no que ele tem de mais curioso: a mescla de elementos heterogêneos. Essa abordagem crítica permite a Guaraciaba desmontar a composição do livro (possibilitando a compreensão de sua estrutura) e, ao mesmo tempo realizar uma reflexão sobre o romance, gênero indefinido, híbrido desde as suas origens. Passo a passo, ela estuda n'A Pedra do Reino os vários subgêneros que o constituem (o folhetim, o folheto, o romance de cavalaria, a epopéia, o mito, o ensaio etc.), fazendo depois com que as observações deságuem sempre através de leitura do romance, nos problemas mais gerais da intertextualidade, da paródia e da oralidade". Por, João Luíz M. Lafetá.