Nação Crioula

Nação Crioula José Eduardo Agualusa


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Nação Crioula (Coleção Ponta de Lança)





“Nação crioula não prende o leitor apenas por sua história bem contada e assumidamente novelesca. Seus méritos são mais complexos. A narrativa tem lugar principalmente no fluxo transatlântico entre o Brasil e Angola do século passado, mostrando a invenção de um Atlântico que não é só negro, mas essencialmente mestiço, propiciador de mestiçagens, espaço de trocas de mercadorias, corpos e ideias.
Tudo em Nação crioula é mestiço. A começar pela estratégia literária de tomar emprestado uma ‘personagem’ de outro autor, o Fradique Mendes de Eça de Queiroz. E transformar o próprio Eça em personagem de ficção.
As trocas retratadas em Nação crioula, o desejo de repensar a grande e intensa relação entre Angola e o Brasil, incluindo aí a importância dessa relação para a constante recriação das identidades culturais brasileiras e angolanas contemporâneas, surgem então não como indícios de uma possível utopia nunca realizada, mas como uma espécie de realidade paralela, muitas vezes propositadamente ignorada, que liga, há séculos, as culturas dos países lusófonos. O trabalho ‘transatlântico’ de José Eduardo Agualusa busca tornar essa realidade mais visível e atuante, multiplicando as possibilidades de contato.”
Hermano Vianna
“Hermano Vianna me apresentou Nação crioula em 2004. Comecei a ler e não consegui parar: fui absorvido na hora pelo universo magistralmente criado por José Eduardo Agualusa, tão próximo e ao mesmo tempo tão distante dos nossos dias. A saga de Ana Olímpia me fascinou e me transportou para uma época na qual ser livre não era ainda uma realidade, e tornou evidentes as semelhanças político-sociais entre Angola e Brasil no século XIX.”
Andrucha Waddington

“Um retrato admiravelmente vívido e bem-humorado da esnobe sociedade colonial angolana.”
The Guardian
Sobre o autor
José Eduardo Agualusa nasceu na cidade de Huambo, em Angola, a 13 de dezembro de 1960. Iniciou sua carreira literária em 1988, com a publicação do romance histórico A conjura. É autor de uma obra extensa, em que se destacam os romances Estação das chuvas (1996), O vendedor de passados (2004), As mulheres do meu pai (2007) e Milagrário pessoal (2010). Seus livros estão traduzidos em mais de vinte países.

Línguas Estrangeiras / Literatura Estrangeira / Romance / Aventura / História

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Um livro muito bonito esteticamente e muito rápido de ler (ainda mais pra quem anda com a insônia em dia como eu), tanto por ser pequeno quanto por ser envolvente. Agualusa cata meio mundo de recursos linguísticos, estilísticos, literários e toca a escrever. Aí vem um desfile de intertextualidade, historicidade, humor, sarcasmo, crítica histórico-social e isso e aquilo... Assim o autor constrói essa obra singular, que é muito simples por concepção, é "só" um romance de missivas, mas... leia mais

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Carol
editou em:
12/09/2019 02:01:35

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