Não é palco, é altar

Ele era só mais um número nas estatísticas, só mais um jovem da periferia, sem muitos recursos. O lema era "Quem não é visto, não é lembrado". Reco fez de tudo para (a) parecer. Conseguiu fama, dinheiro, mulheres, poder, uns "carros muito loucos", e - como destino talvez - voltar a ser um número, mas agora mais um número de matrícula para o sistema penitenciário, um "peso morto" para a sociedade. Morto, essa é a palavra. Denison estava morto, mas não só para a sociedade.

Com essa história você vai perceber que um caixão, ainda que seja todo cravejado de diamantes, continua tendo um morto dentro dele. Neste livro, Mano Reco quer mostra que não é mais o "monstro" que ele foi um dia e que existe, sim, uma saída para os que querem mudança, mesmo para aqueles a quem o mundo não oferece muitas opções.

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