Ancorada em pesquisa nos arquivos alemães, a obra analisa os dez anos da história do Partido Nazista no Brasil e suas controversas relações com o governo de Vargas e de Hitler. O partido nazista no Brasil foi o maior grupo partidário fora da Alemanha com 2.900 integrantes, funcionando em nada menos que 17 estados brasileiros de Norte a Sul do país. Ligado à matriz em Berlim, o partido fazia parte de uma rede do movimento nazista no exterior que incluía de 83 países. Bem estruturado, desenvolvia suas atividades por várias organizações: a Juventude Hitlerista, a Frente de Trabalho Alemã, Associação de Mulheres e a Associação dos Professores. A obra traz um novo conceito para a transplantação do movimento hitlerista, que a autora chama de “tropicalização do nazismo”.