Esta obra visa analisar o romance Jurassic Park, publicado em 1990, pelo autor Michael Crichton, partindo do estudo da governamentalização dos corpos e do direito sobre a vida, buscando dialogar com as principais críticas do livro, que aborda temas como a sociedade de controle, a megafauna, a biopolítica, a teoria do caos e outros temas e perspectivas. A intenção é refletir sobre como nossa sociedade está submetida ao controle sobre a vida exercido por instituições e empresas privadas, fomentado pelo capitalismo desenfreado, como também o controle sobre a carne, sobre o corpo e sobre diversos outros aspectos materiais e imateriais da existência.
É intento também entender e analisar, a partir da Teoria do Caos, como a vida contém em si mesma uma força que não pode ser parada, impedida ou contida. As alegorias utilizadas em Jurassic Park demonstram ser, ainda mais que seu objetivo ficcional, uma crítica bem fundamentada e altamente necessária ao controle sobre a vida e o corpo numa sociedade onde essas dimensões ganham cada vez mais centralidade.
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