"Não lhe importava, pois, que a mulher estivesse mal. Mas, que agora tivesse adoecido também o filho, importava-lhe , sim, e muito. Não o via há cinco anos, pobre menino, e disso tinha remorso: era sangue seu, e levava o seu nome, o seu, o nome dos Ragona; seria o herdeiro da sua riqueza e no entanto crescia como um Nigrelli, ali, só da mãe, que provavelmente falava mal dele, traiçoeiramente, mal do próprio pai, de quem o pequeno não podia mais, decerto, lembrar-se. Ele porém lembrava do filho: ah, era tão bonito, como um anjinho, com aqueles cachos loiros e aqueles olhos límpidos, cor de céu. Quem sabe como estava, agora, depois de cinco anos... - doente, agora, e gravemente... n- E se tivesse morrido, se tivesse morrido sem conhecer o pai?"
Ficção