A exposição oral destas considerações históricas, técnicas e didáticas sobre a oratória forense, levada ao conhecimento de
auditórios interessados, alcançaram os objetivos previstos, animando e preparando numerosos bacharéis em Direito para a nobre arte de falar em público.
Das experiências feitas, duas verdades foram evidenciadas: a de que a eloqüência é dom com o qual se nasce, e a de que a oratória, em geral, como arte e técnica, está ao alcance de quem queira cultivá-la com amor. Não se faz tribunos natos, mas se faz, e muito bem, bons
oradores.
A oratória forense, por sua vez, já não é a palavra eloqüente dos tribunos, porque depende, mais do que nunca, do exame das provas e da exposição de argumentos lógicos. Se a palavra, embora bonita, não estiver amparada pelo direito, o advogado nada conseguirá de útil.
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