O Cemitério da Guerra

Antonio Berardi, o Tonho, é o guardião do Cemitério Militar Brasileiro de Pistoia, na Itália. Em seguida à passagem do século, e do milênio, decide narrar as histórias de sua vida ao bisneto, que ainda habita o ventre da mãe. Quer deixar um legado, algo escrito que siga existindo após a sua morte. Ex-tenente da Força Expedicionária Brasileira, é sobre a guerra que quer mais contar, a guerra que ajudou a fazer e que o levou para a Itália.
Tonhos, neto de italianos, partiu para a guerra com seu grande amigo Hans Weber, o “Alemão”, tenente também, neto de alemães. Enquanto lutavam pela liberdade, suas famílias eram perseguidas no Brasil pela ditadura do Estado Novo. Os dois trocavam ideias o tempo todo: sobre a guerra, sobre a campanha de nacionalização forçada de Getúlio Vargas, sobre o que conheciam dos horrores do holocausto, sobre a vida. Como reagiriam no campo de batalha? Como se sentiriam, principalmente Hans, na guerra contra uma gente com quem compartilhavam as origens ancestrais?
O velho guardião do cemitério vai fazendo as suas anotações e “conversando” com o bisneto. Até que o destino resolve escrever a sua própria história...

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