O narrador, proprietário de uma loja de quinquilharias é um homem que carece de ilusões, um homem medíocre, vulgar, a quem custa esforço conceber algo além de suas próprias obsessões, o cheiro do ralo e a bunda da garçonete do bar.
A estreiteza do mundo afetivo e social do narrador se reflete (ou talvez o inverso) na sobriedade da escrita, na sua condensação. Parágrafos e frases curtas não são o mais original na forma inventiva de O cheiro do ralo, é a forma admirável como Mutarell...
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