Amy desceu da carruagem e correu para o riacho. Ajoelhou-se diante da água límpida e começou a lavar o rosto. A poeira vermelha do Colorado havia manchado sua pele, seu vestido de seda. Enquanto a esperava, o aristocrático lorde Harleston olhava aquela paisagem tão diferente dos verdes campos da sua adorada Inglaterra. Depois começou a acompanhar os gestos suaves da moça, desejando poder ser como a água para acariciar aquele rosto macio, afastar de seus olhos a tristeza e a ansiedade. De repente, os pensamentos perdidos de Harleston foram cortados por um gripo apavorado de Amy: “Índios!”, ela exclamou, apontando para a nuvem de poeira que se aproximava. “Índios!”