Um homem medianamente culto (é a este género de leitores que esta colecção se dirige) abre sem entusiasmo uma obra sobre o direito romano. Aceitaria sem grande repugnância que se lhe falasse do direito moderno; que se lhe mostrasse como as nossas leis se esforçam por organizar em sua técnica douta as nossas sociedades modernas; mas recua perante o direito romano. As controvérsias dos romanistas passam por desprovidas de agrado: só deveriam dar-se ao trabalho de as afrontar alguns especialistas, eruditos curiosos da história das sociedades mortas.
Didáticos / Técnico / Direito