Homens como Joaquim Nabuco não se deixam surpreender ou captar inteiramente. Ele foi advogado, literato, poeta, intelectual, pesquisador da Amazônia, liberal, conservador no fim da vida, jornalista, diplomata, político apaixonado e o mais destacado abolicionista. Combateu a escravidão com todas as suas forças, repeliu-a com toda a sua consciência moral. Trabalhou também como legislador durante o Império e como diplomata na segunda década do regime republicano no Brasil. No Império, lançou O abolicionismo, vigoroso e incisivo panfleto antiescravista. No ostracismo político, durante a República, produziu um ensaio historiográfico grandioso, Um estadista do Império, e Minha Formação, de caráter autobiográfico. Morreu tranquilamente em Washington no dia 17 de janeiro de 1910, deixando o corpo diplomático cheio de saudades e tristeza.
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